No encerrar das portas da minha... Anna Flávia Schmitt Wyse...

No encerrar das portas

da minha juventude,

Você apagou a luz

do meu mundo,

Eu não quero saber

mais a teu respeito,

Amor você não tem,

e nunca teve por mim,

E nunca terá por ninguém.

Você acabou comigo,

da mentira você é filho,

Brincou com o destino.

de quem te queria Bem.



Não foi nenhuma vicissitude,

tudo aquilo que você sofreu,

Foi você mesmo que plantou,

e ainda de fato não colheu,

E nunca será bastante,

porque te quero distante.



Você nasceu sem caráter,

Brincou com a fé,

Você nasceu sem alma,

Zombou com a esperança,

Você nunca será respeitado,

E quando tudo der errado,

Há de se lembrar para sempre,

que não se humilha uma mulher!



Não se brinca com a fé

de ninguém e ainda mais

de quem faria tudo por você;

Você conseguiu a proeza

que eu me arrependesse

Do meu arrependimento.



Não me esqueci de nada

e nem me esquecerei,

Dos dias de silêncio,

do desprezo ao meu esforço,

da ofensa a minha beleza,

das pequenas mentiras,

da falsa promessa de união,

do filho prometido,

dos dias ruins ao teu lado

e que me adoeceram,

A memória de ti será esvaziada.



Fostes o tempo todo original:

um homem de mentira,

Na verdade é o que você é.

Valeu a pena ir a pé,

porque aonde nada vale,

Eu não posso existir.



No coração tenho um corte,

por ti enfrentaria a morte,

Você nasceu para não ser,

e nunca ter existido;

Que bom que você saiu

da minha vida e caminho,

Agradeço que tive sorte!



O último poema para você

é para te enterrar vivo,

Porque não me terás como abrigo,

e tampouco como salvo-conduto,

Quero um cavalheiro genuíno,

que se comporte como adulto,

E jamais se pareça contigo,

porque tens o aroma do lixo,

Ainda bem que descobri há tempo!

Vou ter o meu coração reconstruído,

Confesso que fui embora convicta

Da certeza que em algum lugar

do mundo não poderia negar

A minha existência e presença

para quem vale a pena amar.