Rosa vermelha Moça naquele dia que nos... Wellingtton Jorge

Rosa vermelha

Moça naquele dia que nos conhecemos,
coloquei-me a observar-te.
Nas brincadeiras falei verdades.
Ei moça! Tu arrancaste de mim
o vazio do amor, e encheu-me
novamente com esperança.

Nossas vidas estavam próximas,
mas nunca nos encontramos.
Lá de longe, o destino se encarregou
de mostrar-me você.

Demasiadamente linda,
Brilhante sorriso, cabelo negro.
Neve na pele, pequena de tamanho,
grande em formosura.
Singularidade essencial única.

Moça, tú és real?
Pois naquele dia fiquei na dúvida,
vi na beleza o sinônimo de seu nome.
Os olhares se cruzarem
duas ou três vezes.
Para mim foi boca seca
coração palpitar (como desejo isso novamente).

Perguntei o que te apetece.
Rosa vermelha é sua preferida.
Farei desse poema sua flor.
Irá ler e somente tu saberás interpretar.

Deixa-me ser seu,
que por todos os dias
poemas farei, depois de entregar
meus cuidados e
mostrar que você é única.

Não me importa o passado,
se você estiver disposta
a todos os dias criar um futuro ao meu lado.
Só te peço uma coisa, um abraço.
Abraça-me ao ler isso,
sorria ao me imaginar,
E me convide para sua casa estar.