Distância, sentimento que um único dia... Rafael Farias

Distância, sentimento que um único dia que seja, nós já o presenciamos. Sofrer de distância. Distância não só de metros ou centímetros, mas distância de pode rir com você, de ouvir suas histórias, que sempre desvenda uma nova aventura, um novo acaso, risadas imprevistas quando se conta uma piada besta, ou alguém faz qualquer palhaçada, de poder beliscar, melar de corretivo, ou simplesmente escrever seu apelido de caneta azul no teu braço. Gestos simples, mas que são de um valor inestimável. Esse é o nosso jeito de se dar bem, e eu gosto dele. Inventar os apelidos mais ridículos da face terra, mas que serviam certinho para você naquele momento. Esse é o meu jeito de gostar. Admiro seu jeito atirada, sem papas na língua, fala o que veem na cabeça sem calcular o tamanho da consequência. Dor de distância. Sei que eu sempre erro, você sabe bem disso não é? E volto a pedir desculpas, e você sempre as aceita, desacreditada de que algo vai mudar, mas aceita. Acho que estou com Dor de distância de “B”. Ainda posso te chamar assim não é? “B”. Queria que nós voltássemos as nossa brigas bestas, aos nossos desentendimentos. Sem aquilo não sei viver! Dor de distância.