Fogueira
O amor verdadeiro é a chama que torna viva a fogueira que tem o fogo que nunca se apaga, dependendo da lenha colocada, seu brilho e calor se intensificam e aquecem o coração mais frio que possa existir. Lenhas boas, chamas boas, lenhas fracas e ruins fazem o fogo se apagar rapidamente e como é difícil reacendê-lo depois.Saiba porém que existe uma lenha tão pura e forte que nunca deixa a chama do amor supremo se apagar. Se colocá-la junto com as outras, terás chamas sempre vivas e aquecidas, esta,se chama JESUS.Assim, conserve sua chama sempre acesa, conserve seu amor sempre vivo e aquecido. Permita-se "SER" e "FAZER" a si mesmo e ao outro muito feliz e realizado.
"ARDER ARDEM"
Sinto a minha alma a arder
Como um tronco de madeira numa fogueira
E o meu corpo Feito em cinzas
Que são levadas pelo vento
Ai coração que estás dilacerado em pedaços
Como é bom sentir-te
Mesmo com a tempestade neste mar agitado
Onde as ondas gigantes
Nos isolam de tudo e de todos
Juntamos os cacos, as pétalas e os espinhos
Das rosas que caíram no chão do nosso coração
Ficaram no caminho da saudade
Das almas entrelaçadas que ardem de amor e paixão
Com os corpos suados que sentem a brisa
E o orvalho da noite e da manhã.
Paixão febril descontrolada,
Desejo imenso que não apaga,
É faísca, fogo e fogueira,
É uma vontade acessa,
Um desejo de ter você.
Refutar as palavras de um sábio é muito mais que se atirar em uma fogueira com frieza. É se colocar em condição de palerma!
Antes de jogar água sobre uma fogueira que te aquece,
certifique-se de nos dias de frio
você não quererá acender aquele fogo novamente,
pois pode ser que você tente
e simplesmente não consiga.
Numa noite escura
a fogueira é testemunha
do lamento da viola.
E o fogo crepita
e a viola chora
o quão quente é a paixão.
Mas o dia chega
e a lembrança
da noite anterior
não passou de ilusão
que a pinga
a voar a mente
sempre deixa...
Nas festas de São João
Eu passava as noites na porta de casa
Distante da fogueira
Que queimava
Eu fazia cara feia
Desaprovando toda aquela fumaça
Só depois voltava
Para me aquecer perto das brasas
Ciente do tempo perdido
Enganando a mim mesmo
Dizendo que tudo aquilo
Que eu tinha feito
Não seria em vão
Quando você chegava
Fazia tudo para eu perceber
Fazia de conta que não me via
E eu te encarava
Pensava
Naquela rua calma
Que o meu maior erro
Foi você
Mesmo que eu não pudesse esquecer
Não era meu tipo se arrepender
Mas olha que ironia
Eu estava ali
Sentado no meio-fio
Sorrindo
Dos frutos do meio termo
De meio caminho andado
Lembrando do que eu fiz
Pra te ver
Lembrando do que eu não fiz
Pra te ter.
O amor é como uma fogueira, precisa ser alimentada para manter a chama. Aquele que tem medo de alimentar o fogo não pode reclamar do frio. Uma hora a chama apaga, o calor cessa.
O sol brilha,mas,
O sol queima
queira ou não
a vida é assim,
como uma fogueira
O sol traz a luz,mas,
Ele vai embora e
te deixa na escuridão
a vida é assim
queira ou não,
é como a segunda-feira
Vamos caminhar e singrar pelos ventos ao fim
Sentado em frente a fogueira ou nas cadeiras da lareira
Por tijolo e tijolo chegou até aqui e agora como um vulcão adormecido repousa
Observa como o gavião caçador suas progênies
Como um herói esquecido pelo trabalho, mais não por seus amados
Sua vida seu destino
A barlavento das montanhas escalou e migrou com sua descendência na vida
A lei da eternidade por tempos foi abolida
Eternidade aqui, ela e mórbida e agônica para alguém
Que suas sementes como a fé se espalhem em procissão
Pelas rotas que sobrarão o velho tempo me recomende o perdão
Aos que afligir
Vai cansado jovem ser na terra dos homens, desfrute sua lembrança
Não termine seus dias findado ao recluso
Diga não ao porão, ao quartinho ao asilo
Sua sabedoria e mais que troféu, para os que ficaram e aproveitaram seus santos conselhos
O amor se foi não a mais graça, quando isso acontecer
Como um arco-íris ou até mais rápido você vive aqui com a gente
Com ternura do vento vai deixar seus olhos grafados na minha mente como se fosse hoje e sempre.
Alma Cigana
A fogueira acesa...
Em torno dela, as mulheres de pele acobreada dançam com suas saias amplas e coloridas... Nas mãos, o pandeiro que movimentam acompanhando a música executada por homens que cantam e sorriem sob o efeito da bebida forte que os faz esquecer as mazelas e os envolve febrilmente na magia das canções e do frenesi da dança...
Nesse momento nada importa... o amanhã ou o depois de amanhã...O ritmo "caliente", o requebro dos quadris, a troca de olhares apaixonados... como num transe entregam-se simplesmente à sua alma cigana.
Cika Parolin
Lembro da gente ao redor da fogueira. Das histórias de zumbis e almas penadas. Das broncas e da tosse. Do carinho e ensinamentos. De Febrônio e do seu talento. Lembro da lapinha e das cabeças de cocos. Lembro de você todos os dias.
Qual é sua obra? Fogueira de vaidades.
Um bom tema, uma boa pergunta? Algum autor pode pensar que o que escreve contribui, de alguma forma para a melhoria do mundo. Mas isso todos acham, por isso se escreve tanto, no afã de dizer alguma coisa nova ou relevante para educar ou entreter o mundo.
Contudo, me pergunto, o que estamos fazendo com a nossa escrita? O que postamos nas redes sociais ou publicamos em livros, tem realmente algum valor cultural, é literatura, poesia, ou lixo?
Somos redundantes e prolixos, a poesia que tentamos escrever já foi escrita, e isso acontece nos melhores casos, nos autores mais sinceros, mas quem poderia concordar comigo, sem brigar com o resto do mundo?
Pergunto-me sempre, qual o valor daquilo que escrevo, e que por vaidade assino em baixo? Todavia, precisamos nos enganar, em qualquer ofício que medramos, somos apenas mais um tolo a se repetir, a iludir quem nos escuta, quem nos lê.
TROVA - 159
O seu beijo até parece
Fogueira pegando fogo!
Beijando, a gente se aquece
Para dar sequência ao jogo...
Quando escrevo um conto eu me imagino contando história numa roda de fogueira em um acampamento nas montanhas. Ou então me imagino como um pai contando história para os seus filhos dormirem.
Queimaram nossa história numa fogueira na praça, chamaram toda a escória e anunciaram que era de graça.
A fogueira foi acesa e não foi apagada, queima a algum tempo e o fogo só aumenta, já caiu tempestades e passou ondas, e o fogo reacende quando o céu se abre.
Por recusar-se a negar o que sabia ser verdade, Giordano Bruno morreu pela fogueira. Já Galileu Galilei, 16 anos mais tarde e pelo mesmo motivo, optou por retratar-se para não ter o mesmo destino. Ainda que minha rebeldia me aproxime mais da postura de Bruno que de Galileu, a inteligência me alerta que nenhum mártir até hoje pôde constatar por si mesmo que o idiota não era ele.
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