Crônicas

Cerca de 731 crônicas

Crônica: quando te olhei me apaixonei.
Autoria: Vítor Mathiolly.

Quando te olhei me apaixonei
Pelo teu olhar
Pelo teu sorriso
Com teu jeito especial me encantei

Você é tudo que um dia eu sonhei
Vou pegar em suas mãos
Vou te abraçar
E seguir por essa estrada do amor

Para o tempo
Para o mundo
Eu só quero amar você
Minha princesa sua beleza
Faz pulsar meu coração

Porque eu te amo
Sim,!eu te quero!!
Pela magia desse amor
Baby eu te amo.

Inserida por vitor_mathiolly_vitor

Crônica: Te imaginando
"Sempre toca os teus olhos de longe"
O mágico e penetrante é o seu brilho.
Sempre imagino a maciez das suas mãos
Quando os meus dedos se entrelaçavam
Com os seus.


Ainda lembro do seu beijo...
Às vezes doce... Às vezes ardentes
Como era bom quando você
corria em direção aos meus braços.

O teu sorriso era tudo que eu queria ver.
A tua voz era a calmaria para minha alma
Eu só queria ser manipulado pelo seu amor
Eu só queria a suavidade da sua presença.

A madrugada me mostrou as estrelas
Que são testemunhas do nosso amor.
Elas escreveram a nossa história
Em cada Beijo Molhado pelo orvalho da madrugada
"Em cada passo dado juntos em direção ao ninho do nosso amor."

Sigo essa longa viagem
Sempre ao teu encontro
Sempre te seguindo
Sempre te querendo
Sempre te amando.

Inserida por vitor_mathiolly_vitor

Crônica de um sonho acordado

Acordei com sonhos descordenados. Quieto, fingí que te ouvia. Mesmo na escuridão do quarto, teu rosto me aparecia. Lágrimas soltas rolavam, mas do queixo não caiam, nossos caminhos cruzados, de novo eu adormecia.

No sonho corria em silêncio, sua voz distante eu ouvia, clamando e pedindo socorro, pensando que te salvaria. De nada adiantaram os esforços, corrí pela escadaria, pulaste do último andar, sabias que não viveria.

Chorei na janela mais próxima, e pensei que me jogaria, foi quando ví um bilhete, que em letras lindas dizia: "Amor não te preocupes, não fique triste, sorria! Pois me deste toda ternura, que seu coração podia."

Foi quando abrí os meus olhos, já no amanhecer do dia, olhei para o lado da cama, onde você tão linda dormia, em prece longa e baixinha, a Deus eu agradecia, pois cheguei a plena certeza, que para sempre eu te amaria.

Inserida por GustavoCalado

Crônica de si mesma – Bianca e André

Acordo às 8 da manhã
E a primeira coisa que faço é ligar o computador
Preciso ver como estão todos
Dormiram bem?
Quantos dizem: Bom dia!!!!
O telefone toca
Alguém do outro lado diz:
Você viu prenderam o assassino da Bianca
Quem?
Aquela menina que foi estrangulada...
Não lembrava
Procuro no cotidiano...
Morta dentro de sua casa...
Seu namorado André morre 19 dias depois em um acidente de carro
Ser jovem não é bom
Ser idoso também não
Criança muito menos
Procuro algo
Atônita
Numa inútil esperança
Olhando o vazio
Pensando em sair
Subitamente
Desse mundo invadido
Atravessado, desfeito
Perdido para sempre

Mlailin

Inserida por Lailin

CRÔNICA: INSTANTE DO SER

Eu sou um mistério para muitos que me rodeiam. Mas, sou o essencial para mim mesma.
Quando você amadurece aprende que não se deve fazer coisas para agradar as pessoas que te rodeiam, mas sim, saborear cada momento mágico que te vem. Por que felicidade não significa ir para as melhores festas, ter as roupas mais caras, fazer as viagens mais iradas...ter o homem mais lindo ao seu lado.
Tudo isso dá um UP sim na sua energia, mas não é garantia de sentir a felicidade.
Ser feliz é estar de bem com a vida, com você mesma. É aceitar o que vem e usufruir com muita intensidade disso... sem expectativas...apenas com simplicidade.
É engraçado,sabe, quando somos adolescentes queremos profissões de status, a roupa de marca, falar muitas línguas...conhecer um mundo de gente. E, então, quando amadurecemos, descobrimos que nada disso nos fará mais felizes... aprendemos que o bom mesmo é fazer o que gostamos, ou pelo menos gostar do que fazemos...que quando um amor nos chega, o medo não deve existir...as exigências não tem espaço, devemos apenas sentir, se fundir ao outro, mesmo que dure meses, apenas. Descobrimos que fazer coisas simples é tão magnificamente fascinante, que admirar a lua se transforma num dos hobbies costumeiros dessa outra fase.
Mas, é bom experimentarmos,sim, todos os anseios dessa fase conturbada que é a adolescência, porque quando chegamos nesse estágio de maturidade, comprovamos, com nossas inúmeras experiências que nada é tão importante quanto usufruir da simplicidade da vida.
Não quero dizer com isso que ter um excelente salário fará alguém infeliz, pelo contrário, isso é um reconhecimento merecível da sua profissão. Não quero dizer que ter uma casa grande, cheia de obras de arte, será um passaporte para os dissabores do dia-a-dia.
O que importa é que quando amadurecemos aprendemos a VIVER de verdade. E, o melhor de tudo, aprendemos a viver pra SENTIR e não para o TER. E, por incrível que pareça a vida flui com mais naturalidade...positivamente.

Inserida por taysanschri

A Crônica
A Menina e a Paçoquita

Eu não sei dizer ao certo à que horas e nem o dia!
Eu só lembro daquele exato momento em que a vi. Estava sol e ela vinha em minha direção, seus cabelos volumosos e reluzentes brilhavam intensamente, ofuscando até mesmo o brilho do sol, fiquei cego por um instante, mas percebi que a proximidade já era bem evidente, então pude notar sua beleza quando ela chegou bem perto.
Sua Feição serena, seu olhar marcante, sua voz suave misturada ao seu rosto de menina sapeca, seu corpo despertava o Libido masculino, era olhar para ela e criar vários romances.
Olhei ao redor do quiosque e fiquei sem saber o que oferecer a ela, pois nem o melhor e mais caro estabelecimento estava aos seus pés, eu poderia dar o Mundo com as galáxias e com todas as luas do Universo para iluminar seu caminho, que apesar disso seu brilho seria mais forte.
Eu saberia servi Reis e Rainhas, mas não uma Deusa, sua postura e beleza de mulher, inibiam e distraiam qualquer homem.
Esperei ela analisar o que queria, era uma mulher direta em suas decisões, e foi rápido em seu pedido.
_Uma paçoquita, por favor.
Simples e objetiva, com uma doçura impecável de uma Princesa de contos de fadas e ao mesmo tempo,com uma ferocidade e rispidez de uma Leoa selvagem.
Agradeceu com um nobre “Obrigado”, Pegou e foi embora, sem olhar para trás,queria ter tido a sensação de ter tocado pelo menos em suas Mãos, mas sabia que para as minhas condições ela era uma mulher “imaginaria”,existia,mais era intocável, seria utopia fazer parte de sua vida é como se ela tivesse “Poder”, o poder de enfeitiçar quem à olhasse, você perdia os sentidos, entrava em coma profundo, nas profundezas do Amor.
Durante esses minutos que antecederam sua presença,fiquei desnorteado, segui seus passos indo embora, querendo de alguma forma para - lá, queria ter poderes que me fizesse com um simples gesto paraliza-lá e moldura-lá, e ficar olhando por horas, dias, anos, sem piscar, sua forma era escultural, era perfeição em todos os ângulos.Com certeza Deus estava inspirado e apaixonado no momento em que modulou suas curvas.
não sei se veria ela de novo, mas mesmo assim agradeci a Deus só por ter me concebido olhar aquela menina-mulher, porque é privilégio de poucos , muito poucos, ver um anjo assim de perto.

Inserida por gadiel

CRÔNICA DA BUSCA


A vida do ser humano é um eterno caminhar pela escuridão quando a rotina impera ; subitamente aparece um frio na barriga, uma bifurcação nos leva a escolher um novo caminho, a dúvida aparece, a covardia ou a coragem, qual é o certo, qual é o errado ? Não importa, independente da escolha, continuamos a caminhada e pensamos estar acertando sempre, em algumas vezes ledo engano, e o que tinha tudo para dar certo, dá quase tudo errado, quase tudo, porque sempre há frutos, algumas dádivas, crescimento, amadurecimento, ficamos mais fortes para aguardarmos a próxima bifurcação e para novamente escolhermos o caminho da coragem, da ousadia, do investimento na felicidade. De toda a obra de Aristóteles o que mais se destaca é que o homem nasceu para ser feliz e é isso o que devemos buscar sempre, a minha parte estou fazendo, nunca vou abrir mão de procura-la , nesta ou em outras vidas.

Inserida por jessef60

Cronica da Covardia


O maior exemplo de covardia é quando se deixa de cumprir um compromisso por puro egoismo , é quando uma única verdade absoluta é levada em consideração, quando não há verdadades absolutas, é quando não se escuta quem deve ser escutado, é quando se acredita em quem não merece crédito , é não dar valor ao que deve ser valorizado. O maior exemplo de covardia é não ter a coragem de passar por cima das adversidades da vida e demonstrar evolução espiritual, jogando tudo pela janela, outro grande exemplo de covardia é brincar com os sentimentos dos outros , sedimentando relacionamentos com mentiras e devaneios.

Não faça parte do grupo dos covardes, mas não os desampare, pois uma gota de coragem poderá brotar de qualquer que seja a rocha, que um dia vai se esfarelar e precisará do maior tipo de coragem que existe, o amor !

Inserida por jessef60

Trecho da crônica "Uma infância apagada"

Embaixo do avarandado está meu avô, sentado em um banco velho de madeira, vestia um jaleco de couro encardido, suas roupas eram velhas, surradas pela lida na roça e na cabeça um chapéu baeta. Ele observava suas vacas magras, sua égua branca e reclama da seca:

- “Vigeee lástima! Deus está castigando está terra”.

Inserida por mislenelopes

Os Galhos Da estrada(crônicas)

Os cabelinhos caidos sobre os ombros,olhinhos tão brilhantes,olhava a estrada,que tão triste e deserta se perdia na distância .
Lentamente se levantou e em passinhos miúdos começou a andar nas mãos trazia ,uma boneca que se arrastava ao chão,a sandalhinha ao meio do pé,o sol faiscava calor pelo ar.
As pedras de tão quentes pareciam se mover, os ramos queimados pela poeira, que vento trazia .Quase no escurecer percebeu que aquela estrada não tinha fim,pois se destinava em váris direções,e se perdeu.
Pensou em voltar.Porém que estrada daria a sua casa? A noite estava caindo, a fome já arrancava-lhe o estomago ,nimguem haveria se preocupar com sua ausencia;há muito tua mãe partira,deixando apenas teus avós,que de velhinhos nada quase se lembravam,teu pai nunca conhecera.
O tempo trazia os dias;os meses,e assim completava-se anos,crescia pelos matos.Consegui sobreviver,alimentando-se de qualquer coisa que lhe tampasse a fome.
Agora os cabelos já cobriam-lhes os quadris,trapos envelhecidos cobriam suas partes mais intimas,mais parecia: filha da selva,Uma princesa perdida de inocência,e do mundo lá fora.

Inserida por tudoazul

Depois do primeiro, o último amor.

Hoje, enquanto lia algumas crônicas, me deparei com uma que me descreveu em especial, ‘’Meu primeiro amor’’ de Caio Geraldini Ferreira, pra quem ainda não leu, a crônica fala de um amor de infância, Sabe? Aquela paixão inocente de uma criança? Então. Quando li a crônica lembrei da minha infância, ah como era bom amar naquela época, imaginar você lá fazendo declarações de amor quando crescesse, imaginar você super feliz e namorando com a mulher da sua vida, imaginar você casando, enchendo a casa de filhos, enfim... Ai você cresce e vê o quanto é difícil ser feliz, crescer não é tão bom o quanto parecia, não é? As vezes nem é tão difícil ser feliz, mais sabe né, o ser humano tem que complicar tudo, tudo. Mas sei lá, no meu caso acho que a minha infelicidade não é só culpa minha, não é que eu seja totalmente infeliz, não é isso, eu sou feliz, tenho amigos, uma família linda, um emprego, enfim, mas com o amor, a com o amor eu sou um infeliz sim. A crônica do Caio, se resume em um garotinho apaixonado pela melhor amiga, e quando vai se declarar, ela se antecipa e revela pra ele que está apaixonada por um outro garoto, e é basicamente essa a minha situação, conheci uma garota a algum tempo, era só amizade, mais sabe, tipo melhores amigos? Então, Aconteceu que eu acabei me apaixonado por ela, eu fico feliz por isso, ela é linda, eu sempre a amei, mesmo antes só como amigo, sempre a admirei, e agente sempre brincou de que um dia vamos nos casar, talvez isso tenho alimentado um pouco meu sentimento. As vezes parece estranho eu sei, como eu vou chegar na minha melhor amiga e falar que quero ela como minha futura esposa? Não é como em um filme que ela vai responder que também sempre me amou e vamos ser felizes para sempre, eu sei que ela não sente o mesmo por mim, e é por isso que eu estou infeliz. Mas enfim, eu acredito em dois possíveis finais pra essa história, a primeira é que eu posso esquece - lá, sabe, na minha infância eu superei, eu cresci, e talvez eu ainda vou crescer mais e esquecer ela. E a segunda, a que eu oro todos os dias pra que aconteça, é que eu consiga conquistar o coração dela, que eu consiga mostrar pra ela o quanto eu a amo e mostrar que eu posso ser um melhor amigo que espera a melhor amigo no altar.

Inserida por AlexFavaro

ESCREVI ESSA PEQUENA CRÔNICA EM 30/07/2009 PARA CIELO EM ROMA.


Tentei imaginar um mundo atípico nesta quinta-feira, tentei imaginar que como é cosmopolita a vida e suas decepções, busquei entender a velocidade de milésimos de segundos, sinceramente não consegui, sinceramente não preciso entender neste Brasil de maracutaias a mil, vejo em um dos berços da civilização ocidental, em uma arena criada outrora pelo um fascista o sabor de uma vitória de um subdesenvolvido sobre os desenvolvidos, de um novo mundo sobre um velho mundo, não mais a vitória bastasse o vencedor ainda na exaustão da luta, teve a simplicidade e humildade de agradecer a todos e de ratificar o sabor do sacrifício.
Obrigado Cielo pai, pelo sabor que nos deu Cielo Filho.

Hoje, quatro anos, o único não europeu, não australiano, não norte americano que tem cinco medalhas de ouro em mundiais em piscina olímpica.

Inserida por ProfGlaucoMarques

CRôNICA DE UMA PASSEATA

Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.

Inserida por DavidFrancisco

SÍNDROME DA SIMILARIDADE.

Sintomas de decepções progressivas e cronicas, surge em nossas vidas pela aproximação, um contato que passa a ser habitual da pessoa que julgamos ideal, muito além do imaginado, quase idolatricamente tratada. Um pre-relacionamento empático surpreendentemente além do perfeito,copiados em conteúdos, com cronologia, identidades convergentes, dores, sabores e cenas gêmeas, arrepios que superam as fadices e magias da alma, um doce retrocesso a divina adolescência quando a paixão passa ser nosso universo.

Mas, quando por motivos diversos acontece os dissabores dos destinos, somos prejudicados pela elevação do senso de seletividade, passamos a refinar nossas buscas futuras, procurando em cada rosto, cada esquina, nas palavras e fotos, em sorrisos alguma coisa não menos similar daquela perdida, que nos traga de volta borboletas no estomago e vaga-lumes no olhar. Nossa escolha passa a ser mais exigente, não aceitando um relacionamento de menor equivalência. E vamos levando dentro do coração, essa pesada cruz, num tortuoso calvário de lamento e procura, doentes com a síndrome da similaridade.

Inserida por marcosmarques

A PASSAGEM DE ISABEL VIEIRA POR BELO HORIZONTE

CRÔNICA

Após retornar ao seminário Escola Bíblica Permanente de Sião (EBPS), da Assembléia de Deus em Belo horizonte – MG, em 1996, depois de um considerável período fora dessa escola e da vontade de Deus, conclui com êxito o curso de Educação Teológica, cuja matrícula havia trancado.
Convidei a mamãe para a minha Colação de Grau no Templo Cede da AD,na região central da capital mineira; que para a minha surpresa confirmou sua presença no evento.
“Mãe é mãe, não é madrasta!”...
Apesar da avançada idade e da distância (1.120 km) mais ou menos - do seu reduto, não mediu esforços e compareceu.
Dias depois, fizemos uma ‘via sacra’ em casas de amigos, numa região em que havia morado; nos bairros São Tomaz, São Bernardo... Oramos pelas pessoas, por onde passávamos:
No Luar da Pampulha a mamãe orou pelo seu José Caitano, acometido de um câncer; depois da oração, Jesus o preparou e levou para sua glória.
Em qualquer prosa que mamãe iniciasse com um descrente, logo falava de Jesus e fazia o apelo: perguntava se a pessoa desejava "aceitar Jesus como Salvador". E, geralmente de bom grado, ela aceitava, com palavras ou gestos afirmativos.
Dona Maria pediu oração para Jakson seu marido, policial civil, que a proibia de freqüentar igrejas evangélicas; há trinta e seis anos, estava privada de fazer isso. Aquele homem era um julgo tirano que oprimia aquela pobre mulher. Em seu coração não tinha espaço para a generosidade, justiça, e nem muito menos para um espírito fraterno.
Depois das orações de mamãe não demorou muito, ela já estava freqüentando a Igreja, glorificando a Deus. – O marido, partira dessa vida para outra e ela saiu do cativeiro; e como Miriam irmã de Moisés, depois da travessia do Mar Vermelho, cantou o cântico de liberdade.
Visitamos algumas viúvas em suas tribulações: Dona Ana... Dona Berenice; que pediu orações para os filhos (Manoel e Juca), dependentes etílico. Comemos salgados fritos feitos na ora, e tomamos café com fumaça saindo na beira da xícara; mamãe se comprometeu de fazer uma campanha de oração pelos seus rapazes.
Com o andar da carruagem... O Juca foi atropelado na porta da sua casa; muito debilitado, não resistindo os ferimentos, faleceu dias depois, num hospital da cidade. Manoel seu irmão, foi liberto do vício da bebida; ficou quinze anos livre do álcool e morreu em decorrência de uma cirrose hepática, ainda numa boa idade.
Fomos bem recepcionados na residência do Seu Edson, meu ex-patrão; como boa maranhense mamãe ensinou dona Maria José sua esposa, a fazer cuscuz de milho; o mineiro conhece muito de pão de queijo e outras iguarias... A janta estava uma delicia!... Com toda a família em volta da mesa.
Ainda abusando da boa vontade e das energias de mamãe, às 19h30 fomos para o melhor lugar do mundo: o templo. Participamos de um belo culto na Assembléia de Deus do Bairro São Bernardo.
De longe, se ouvia os irmãos falando mistérios com Deus. Apressamos os passos. Não queríamos perder um minuto sequer daquela benção.
Bem recebidos na congregação, como usam fazer os santos; após a leitura da Carta de Recomendação que mamãe apresentou, oriunda de sua congregação de origem – em Campos Belos - GO...
O culto transcorria de maneira esplêndida e o Espírito Santo operando grandemente no seio da igreja.
Presenciamos, in loco, um dos cenários de grande beleza na vida da igreja; uma reconciliação entre irmãos, intermediada diretamente pelo Espírito Santo.
Aquilo que o Senhor deseja para seus filhos, e que está registrado nas Escrituras para nós: “Ó quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!...”
Essa reconciliação foi concretizada ou restabelecida à contra gosto de dois jovens integrantes da mocidade da Igreja local - Silas e Carlos. Pois até aquele momento nenhuma manifestação de arrependimento havia acontecido entre eles.
O primeiro era dirigente da mocidade e o segundo cursava o Bacharel em Teologia num seminário da instituição religiosa em que servia.
Por algum motivo qualquer, não se falavam há muito tempo e por causa desse impasse, a Igreja gemia com aquela relação desigual e conflituosa.
“Como poderão andar juntos se ao tiverem de acordo?...”
Deus se mostrava aborrecido, e dava oportunidade a eles para o arrependimento:
Usava os vasos da sua casa, em mensagens proféticas, quanto à necessidade do arrependimento e do perdão entre eles, mas se faziam de surdos.
Não desejavam mesmo fazer às pazes; não queriam conversar nem se fosse para irem para o céu juntos. Vejam caros leitores, a que ponto os dois chegaram!
Então, Deus mesmo tomou uma atitude mais séria com eles: agarrou o Silas pela gravata e o levou à frente de povo; e da mesma forma, fez também com Jeremias.
Do percurso de seus assentos, seguindo pela nave do templo em direção ao santo altar, se derretiam como manteiga no fogo.
Perdoaram-se e ficaram abraçados chorando,chorando,chorando... Por mais ou menos vinte minutos. E a irmandade em pé, chorando também. Houve profecias, e a igreja, em peso, glorificava muito, a Deus.
A alegria naquele instante foi tão grande que ia da Terra ao céu!... E os mensageiros de Deus fizeram a festa.
E via-se renovo espiritual, por todos os lados; não somente dos jovens mencionados nesta narrativa, mas também de toda a congregação. Foi um culto maravilhoso e inesquecível, aquele!
Alguns irmãos, com dons de visão, viram anjos celestiais trabalhando naquela operação divina.
Naquele culto abençoado e histórico o inimigo mais uma vez foi grandemente derrotado. Louvado seja Deus!
Dormimos na casa de Raul e de Dona Luzia, casal não evangélicos, mas abençoados; ao qual tenho muito apreço e que, nos acolheu maravilhosamente bem, naquela noite!
(14.02.16).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

O desejo

Nos últimos dias me bateu um desejo de voltar a escrever as minhas crônicas. Transformar alguns “rabiscos digitados” no computador em escritos que abordam um pouco sobre o meu pensar e agir diante do que capto da realidade.
Com o passar do tempo me veio uma série de temas, como por exemplo: amor, perdão, paciência, angústia, liberdade, solidariedade, fé, sabedoria, filosofia. Porém, decidi simplesmente escrever, não com o sangue como direcionaria o filósofo alemão Nietzsche, mas com sensibilidade.
Então, como começar se não tenho um assunto específico?
Vamos lá! (...)
Pensando! Pensando!
No instante que penso, veio em minha mente o Rubem Alves, que tentava descobrir em uma de suas obras o pensamento que ele pensava quando se estava pensando. Parece loucura, não é?
Mas o que virá ser a loucura? Se não essa vontade infinita de ser o que a nossa mente nos possibilita sermos com os nossos sonhos, fantasias, desejos...
O que virá ser o pensamento? Se não vontade infinita de voar sem sair do lugar como cantarolava a banda Cidade Negra!?
Aí estou eu! Escrevendo sobre o pensamento, a vontade, a loucura e o desejo.
Mas... Voltando a Nietzsche, o que significa escrever com o seu próprio sangue? Talvez, pensar com a sua própria alma? Expor com sensibilidade, o seu amor por algo ou alguém?
Deixo algumas perguntas para servir de alicerce para novas possibilidades ou novas viagens... Encare essas indagações como uma espécie de caminhada infinita que só termina quando quiseres parar de fluir as suas próprias potencialidades.
Logo, o infinito aqui, quem vai determinar o que é, e será, é você, leitor.

Inserida por AVANDELSON

CORAGEM... AVANCE
Pr. Abilio Carlos dos Santos

“Não temas, não te desalentes” – I Crônicas 22.13.

O que é desalento? É falta de coragem para seguir em frente. A pessoa fica desanimada... Tudo que começa, não termina... Isso é desalento.
Você começou algo e não terminou? Meu amigo (a), Deus é fiel... Ele te capacitou para começar e te capacita para terminar o que começou... Você crê?
Vá em frente... Quantas pessoas desistem quando estão quase chegando... Falta coragem para continuar por causa das dificuldades e por causa do medo do desconhecido.
O Senhor diz para você agora: “Coragem... Avance!”.
Sucesso e uma semana de portas abertas para você.

Inserida por abiliopastor

Crônica de Epitácio Rodrigues

SÓ PALAVRAS


Palavras, palavras e mais palavras! Nos últimos tempos tem crescido em mim uma estranha sensação de banalidade léxica. É quase uma vertigem como a do Antoine Roquentin sartreano. Cada vez que saio de casa para o trabalho ou outra atividade extramuros sinto-me como se estivesse entrando num caótico labirinto de frases e palavras e sem o novelo de linha de Ariadne, que me ajude a encontrar um caminho.
Por todos os lados, em forma de frases gastas, jogadas ao chão ou aprisionadas em papeis, palavras voam sem direção; às vezes, pichadas em paredes como aranhas disformes e contraventoras ou transformadas em avisos colados em postes, a fazer promessas de felicidade e prosperidade demasiado suspeitas: “trago seu amor de volta em cinco dias!”; transmutando-se em anúncios impressos em outdoor que querem me seduzir a comprar a futilidade maquiada de garantia de sucesso.
Nas ruas e avenidas, elas correm, ultrapassando à direita e ou esquerda da pista, em carros e motos velozes que rumam, sem rumo, movidas por pensamentos equivocados para os quais correr é sinônimo de liberdade.
Palavras, palavras e mais palavras! Vejo-as mergulhadas nos corpos das pessoas apossando-se da sua epiderme como um “cobreiro” discreto: chamam a esse “empossar” de “tatoo”. Vejo-as também misturadas às roupas, bolsas, sapatos, tênis, sandálias, cabelos e cabeças.
Para todos os lados, o horizonte que meus olhos alcançam parece dominado por um deserto de palavras: sejam grandes, pequenas, coloridas, mixadas e ensurdecedoras; ditas, sussurradas, tecladas e gritadas; dinâmicas, brilhantes ou pulsantes. Todas elas são ermitãs de sua própria condição dizente, docente, eloquente.
Conta-dicção do dito: nada dizer! Pois, o paradoxo de tudo isso é que, por alguma razão, mesmo me vendo cercado de palavras, tenho sempre uma incômoda sensação de que, para além dos invólucros criativos que as revestem, o conteúdo parece cada vez mais vazio. Assim, ao final do percurso, prevalece sempre a mesma impressão de que são apenas isso: palavras que já não conseguem dizer mais nada.
São apenas palavras.

Inserida por Epitacio75

TEMENDO VOAR, VOEI PARA O RIO!

CRÔNICA

Voar é uma coisa complicada para muitos. Para outros não. Muitas pessoas sonham com esse momento.
Mas aí vêm o receio,o medo...a fobia; e paralisa o indivíduo.
Depois de alguns dias em que produzi o texto poético “Tenho Medo de Voar”, minha primeira vez chegou: voei, mesmo temendo voar!
No Aeroporto Internacional de Confins, prestes a partir pela primeira vez num vou com destino a capital carioca, presenciei in loco, um corpo de uma senhora sendo removido de uma aeronave em saco-plástico, pela equipe do Instituto Médico Legal (IML). A passageira em óbito, tinha vindo de um vou oriundo de Recife.
E a minha tensão ia aumentando gradativamente...
Também, Impactou-me um pouco, a passarela que vai da plataforma de embarque à porta de entrada do avião.
Aquilo me fez lembrar aqueles corredores dos matadouros, por onde passam os animais bovinos para serem sacrificados.
Pensei desistir, mas eu precisava mesmo partir: afinal de contas tinha o sonho de voar, e havia um evento muito importante que eu precisava estar presente.
Ganhei as passagens aéreas de ida e volta para o Rio de Janeiro do Dr. Péricles, via Dr. Wenderson; e aquela era uma oportunidade única de obter mais uma experiência de vida.
Apertei o cinto até o último estágio, e pedi perdão ao Pai, pelo meu passado pecaminoso...
Ignorei o perigo e meus temores... Desprendi meus pés do chão,e por um instante me fiz alado,e ganhei o céu do meu Brasil.
Nas alturas, aquele trem de longas asas,com a cara pra cima insistia em não parar de subir montanhas.
Eu estava preocupado com aquilo, e estranhei o comportamento do piloto que insistia naquele aclive.
Torcia para que o comante nivelasse a condução o mais rápido possível; pois meu coração não parava para descansar um só instante. Daquele baticum sem fim.
Um casal amigo, que estava ao meu lado ofereceu-me ajuda: me dando as mãos para me apoiar.
Dizem que do alto não é bom olhar pra baixo, mas arrisquei uma olhadinha discreta, e não era mesmo muito legal: a ansiedade só aumentava à medida que o avião subia o morro.
A baixo, um mar de espumas se formou; lembrou-me a poluição do Rio Tietê; e os quebra-molas, que havia no caminho, fazia o bicho pular seguidamente.
Ai meu Deus!...
Logo à frente,o piloto anunciou o pouso, mas não pousava; até achei ser propaganda enganosa. Mas, realmente ele ainda não tinha a devida autorização para isso.
Próximo ao destino final, o tempo não estava bom, e por duas vezes não se via nada em volta: a cerração não permitia.
Mas,tudo passou tão de repente!...
Até que a torre autorizou o pouso, e a luz no fim do túnel apareceu:
vi a cidade maravilhosa sob meus pés, dando as caras, e o ar da graça; o Cristo - como sempre - de braços abertos, pertinho da gente, quase ao alcance das mãos, nos desejava boas vindas.
Depois, fui informado por um amigo jornalista, que a pista do Aeroporto Santos Dumont, é uma das menores e mais perigosas do Planeta. Mas eu já estava em terra firme! Não senti muito o impacto da notícia.
Logo pensei comigo: se o processo de aterrissagem da nossa aeronave não funcionasse 100%, todos nós,passageiros daquele voo, estaríamos submergidos nas águas frias daquele Oceano.
Com a recepção e a bênção do Cristo que abriu os braços para o meu abraço, mergulhei na vida da cidade... Dioturnamente.
Na Urca, segui os passos de papai: andei no Bondinho do Pão de Açúcar. Vi o mundo de beleza que ele viu, e o mar lá embaixo; lotadinho de barquinhos brancos e Iates da nobreza, e a Praia Vermelha cheia de banhistas.
Passei lá pra molhar os pés e tirar uma foto.
Segundo informação veiculada nos meios de comunicação, neste mês janeiro o Rio, recebeu 2 milhões de turistas.
Fiquei hospedado ao lado da Linha Vermelha, que naqueles dias predominava o branco característico da paz.
Na Feira Nordestina, em São Cristóvão, ouvi diversos cantores interpretando o velho Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Genival Lacerda... Comi buchada de cabrito e matei saudade do meu Maranhão.
Eu vi nos ensaios carnavalescos, nordestinas (os), dançando que nem acadêmicos do samba, para imitar o carioca e fazer bonito no carnaval.
Deslumbrei-me com a maestria e beleza daquelas mulatas requebrando no salão com a maior desenvoltura e encanto.
Também tirei uma foto com o compositor e mestre do samba carioca, Arlindo Cruz,do Programa Esquenta da TV Globo, apresentado por Regina Casé.
Estive na casa do Imperador D. Pedro II (hoje, Museu Nacional), na Quinta da Boa Vista, e da janela - que ele gostava de ficar - contemplei a beleza do jardim, com plantas e árvores trazidas de sua terra natal - muitas delas plantadas por ele.
Na Casa das Beiras, a casa mais portuguesa do Brasil,no bairro da Tijuca,RJ,- em noite de gala acadêmica - ao ver e ouvir os grupos folclóricos de Portugal – e agora, como membro do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa, com o registro no Gabinete Real Português n° 6.907.8;
sinto-me, mais irmanado aos povos de além mar, e mais integrado do que nunca à Cultura Lusófona.
Numa manhã de lazer com os amigos da academia de letras, na beira d’água, no Leblon,vi coisas tão lindas!...Tão talentosas!...
Nas ruas, no calçadão e nas areias da praia, tomando banho de sol e de mar...
Depois de freqüentar o reduto do saudoso poeta Vinícios de Moraes - em Ipanema e mediações - não posso contestá-lo de que as moças de lá - em trajes de banho ou não - são mesmo cheias da graça.
Não devo deixar de propagar por onde for que "o Rio de Janeiro continua lindo!..."
O sonho também não deve morrer; e,só se perde o medo de voar, voando!

17.01.17

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Crônica do crescer

As vezes me pego no silêncio de uma música.
Música? ... Silêncio?

Sim...tem momentos em que ouvimos músicas para, simplesmente,
tentar pensar um pocuo mais no que estamos vivendo, com o que, quem
e como.

Nos deparams com perguntas cujas respotas parecem não ter mais fim.
Isso, deve-se á um sentimento profundo, com o qual, nunca estamos
preparados á encarar de frente, costas ou acho que em posição alguma.

rs*rs*rs.

É engraçado, ao mesmo tem que se quer RIR. Também se quer CHORAR.
Palavras amabas que usamos para discriminar a felicidade e contagiar
a tristeza.

Daí você pára e pensa... E como sempre, vem aquela velha pergunta
sem resposta: "O que está acontecendo comigo?". E isso te faz pensar durante
horas, dias e ate meses, sempre pensando em besteiras, coisas infantis,
tolices, baboseiras e mais um monte de coisas ruins.

Mas nunca chega á uma resposta que talvez seje a mais certa e confortável
o possível, e que ao mesmo tempo é tão simples e óbvia.

Essa resposta é:

"ESTOU CRESCENDO!!!".

Inserida por tiagovon