Cores do Vento
Ah, o amor, força sem nome alma sem cor..
Vai embora pelo infinito afora, volta feito vento sopra para os corações seu elixir, fonte de riqueza que não tem preço.
Ah, o amor não tem casa nem endereço, aparece nobre vem rico, vem pobre, não escolhe corpos para se apossar apenas possui..
O amor vem quando menos esperamos, vai quando menos desejamos e nos deixa assim somente a falar do que um dia chegou ao fim...
É Primavera
Já é dia.
Sinto a brisa do vento tocar o meu rosto,
A luz do sol aquecer o meu corpo.
Sinto o cheiro das flores.
É primavera.
Vejo a vida florescer.
Ouço os pássaros cantarem.
Uma sinfonia da natureza.
Vejo o verde vencer o cinza das árvores pálidas.
No céu não há nuvens.
Está tão azul quanto o mar mais profundo.
Neste dia lindo.
Neste dia lindo de primavera.
Enquanto todos dormem
Eu saio na sacada
Vejo o céu mudar de cor
E o vento mudar de tom.
São cinco da manhã,
A luz do dia bate na selva
De pedras que fica ao redor,
A lâmpada do quarto perde a
Utilidade e eu sinto a brisa
Passear vagarosamente em meus
Cabelos e rosto.
Fecho os olhos,
Respiro fundo,
Prendo a respiração
Por alguns segundos,
Mas o que me deixa sem ar
São os meus pensamentos
Que correm para te visitar...
Engraçado é que,
Eu sonho com você
Toda hora, mas a
Verdade é que
Eu tenho insônia...
- Sônia comigo...
.
Carla Ramires
Março de 2022
E aí estão elas...
As Benfazejas Fadas do Sul
Repletas de vento, de sol e de cor
Munidas de risos fartos, graciosos vôos
Plenas de bençãos refrescantes
Trazendo com elas, o brilho de todas as terras
A alegria escondida no cotidiano
Toda magia ansiosamente aguardada
Por todos que têm uma criança no coração...
abril
(mirras)
folhas anunciam abril sem cor
vem vindo nas asas do vento
pássaros em gorjeios de louvor
metamorfoseando ao relento
acorda abril nas manhãs de outono
a natureza no ventre é transformação
espera o inverno pra ceder seu trono
assim vai o tempo em sua concepção
noites mais longas de melancolia
mais um abril passando por mim
suas árvores nuas escrevem poesia
transmudando e nunca pondo fim
(abril, mês de antúrio e estrelitzia.)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
01/04/2016, 20'20"
Cerrado goiano
E foi assim
Bem assim
Veio um vento fresco com um perfume de jasmim
Tudo era cor
Era flor de todo tipo
Peguei uma pra mim
De suas pétalas soltas jogadas ao vento
A última foi bem-me-quer
Ficou o caule
E dele eu fiz um anel
Um anel de bem querer
E até que raiasse o dia
Eu o usaria
Depois não
Depois ficaria junto com outras lembranças
Tantas outras lembranças
Uma a uma, harmonias incomparáveis
Cada uma com seu próprio compasso
Alegoria para me enfeitar
Alegria para me enfeitiçar.
Palavras solta ao vento,
algumas vem com um pensamento,
que, as vezes ofende e não edifica,
o coração acompanha as nuvens,
vai chorar suas lágrimas em lugares isolados.
Quatro coisas matam depressa: vento pelas costas, tiro pela frente, gordura no fígado e ódio no coração.
EU AMO A CHUVA;
O som do vento entremeio as árvores me trás uma sensação de liberdade, a cor escura de um céu fechado me deixa encantada e me faz respirar fundo, quando eu ouço os pingos caírem minha vontade é de dançar no meio do nada, o cheiro da terra molhada me trás nostalgia de vários sentimentos intensos.
PIOR
vento
de ventilador?
luz
de lamparina?
alivio
de aspirina?
melhor
sentir calor?
viver sem cor?
morrer de dor?
não, é pior...
bem pior!