Coleção pessoal de usuario595008

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A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro. Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.

A melhor fórmula para uma vida miserável é deixar de fazer as coisas pelas quais somos apaixonados.

Se as pessoas pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. E seriam um pouco mais loucas.

O amor não é um hábito, um compromisso ou uma dívida. Não é aquilo que nos ensinam as músicas românticas, o amor são indefinições. Ame e não pergunte muito. Apenas ame.

Acerte em tudo que puder acertar. Mas não se torture com seus erros.

Isto é a liberdade: sentir o que o seu coração deseja, independente da opinião dos outros.

Embora meu objetivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma.

A possibilidade de realizarmos um sonho é o que torna a vida interessante.

Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único. Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia.

Tudo que acontece uma vez poderá nunca mais acontecer, mas tudo o que acontece duas vezes, certamente acontecerá uma terceira.

Se eu percebo que você quer me perder, eu facilito as coisas.

QUAL É O PREÇO DA LIBERDADE

Liberdade tem origem na palavra em latim, LIBER (livre), tem a mesma origem do Grego ELEÚTHEROS, que também significa “livre”. Mas o que é realmente ser livre? O que realmente significa liberdade?

Às vezes deparamos com situações em que perguntamos a nós mesmo qual é o preço da liberdade. A questão é se somos realmente livres, ou se estamos ligados de alguma forma a um sistema interdependente onde cada um é livre até um dado ponto especifico.

Liberdade é poder escolher a melhor forma de viver sem ultrapassar os limites estabelecidos pela lei. Mas se estes limites existem, será que de fatos estamos livres?
Não existe liberdade na sociedade, nós apenas temos a possibilidade de escolher entre algumas das coisas pelas quais não somos punidos juridicamente.

A liberdade não esta em ser ou fazer, mas é em sentir os nossos próprios sonhos, desejos e formas de viver que supostamente avaliamos como o certo. Os nossos pensamentos que nos deixam livre, a liberdade de expressão, a vontade de falar aquilo que é nosso, é interno, é sadio.

Devemos buscar a liberdade com o conhecimento, nada mais digno de conhecer as leis que regem o mundo e lutar por aquilo que conhecemos profundamente, em ser livre para manifestar suas ideias, seus pensamentos, sua forma de ver o mundo, sua forma de avaliar cada gesto e ato e saber exatamente aquilo que esta fazendo.

O preço da liberdade é a vida, seus bens materiais, sua família, é por de lado seus ideais, suas vontades pessoais, seus sentimentos, sua visão de mundo limitada.

Não existe liberdade de fato, a liberdade está apenas na força desta palavra. O mundo não nos deixa ser livres, estamos a mercê de opiniões tarjadas pela sociedade falha, por um sistema corrupto, e por relações que visam apenas interesses particulares. Nós não pensamos no próximo, apenas avaliamos o melhor para nós mesmos e deixamos que o tempo se encarregue de fazer o resto.

É como disse Barão Montesquieu: “Liberdade é o direito de fazer tudo àquilo que a lei permite”.

Se houvesse tempo para voltar,
eu teria continuado.
Se houvesse tempo para
continuar, eu teria vivido.

Porque você não pode voltar atrás no que vê. Você pode se recusar a ver, o tempo que quiser: até o fim de sua maldita vida, você pode recusar, sem necessidade de rever seus mitos ou movimentar-se de seu lugarzinho confortável. Mas a partir do momento em que você vê, mesmo involuntariamente, você está perdido: as coisas não voltarão a ser mais as mesmas e você próprio já não será o mesmo.

Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles.

Não há como ter, ou manter sonhos, quando o melhor que pode acontecer com você é não piorar.

Eu sou mole demais por dentro para deixar todo mundo ver. Eu deixo para quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça.

LIBERDADE E CONTROLE

Eu não sei você, mas eu faço o tipo controladora, gosto de estar na regência de tudo o que me cerca, vivo a ilusão de que sem mim as coisas não irão funcionar, me sinto necessária, e isso me agrada e ao mesmo tempo me angustia, gostaria de ser mais relaxada e mais resignada diante da minha falta de controle absoluta: pois é, a gente pensa que tem controle sobre tudo, mas não temos controle sobre nada.

Se você curte se auto-investigar, bem-vindo ao clube.

Passei horas, outro dia, conversando com um amigo sobre este instigante assunto: temos ou não temos controle sobre nossas vidas? Minha tendência é acreditar que há um controle ao menos parcial. Senão vejamos: eu tenho o poder de fazer escolhas. Posso dizer sim ou não, ir para a esquerda ou para a direita. Posso me separar, continuar casada, ter mais um filho, posso mudar a cor do cabelo, posso abandonar o emprego, passar dois meses sozinha numa ilha ou me internar num convento. O que me impede?

Você mesma se impede, responde ele.

Tem razão, o problema é que não somos livres. Eu, ao menos, não acredito em liberdade enquanto houver dependências afetivas. Para ser livres, precisaríamos não manter nenhuma espécie de laço com ninguém, o que é impensável: abrir mão de pai, mãe, irmãos, filhos, amigos, um amor. É um preço alto demais para pagar pelo ir-e-vir. Estou de acordo com um psicanalista que disse que o máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver. Eu escolhi a adorável prisão dos afetos.

Meu amigo considera interessante essa história de escolhermos nossas prisões, mas diz que isso só prova que somos 100% livres. Poderíamos escolher prisão nenhuma, mas nos é intolerável a idéia de viver soltos. Então vamos construindo nossas cercas: uma mãe doente a quem não podemos decepcionar, uma esposa que iria se suicidar se a deixássemos, filhos que iriam ficar traumatizados com nosso divórcio, um emprego ótimo que seria loucura abandonar, enfim, vamos inventando empecilhos para não sair da jaula. A liberdade é desestabilizadora, e queremos tudo, menos a subversão.

Pergunto: que mal há em sermos corretos, em agirmos com decência e discernimento, em não frustrar as expectativas que depositaram em nós?

Mal nenhum, responde meu amigo. É até muito nobre, diga-se. Mas quem inventou as definições de correção e decência? E quanto às suas próprias frustrações, são menos importantes do que as que os outros têm em relação a você?

Pois é, de vez em quando entro em uns debates insanos sobre liberdade e controle, e onde chego com tudo isso? A um papo excitante, o que já é muito. Pensar é um ensaio de liberdade. Que poucos se atrevem, aliás. É o que por hora me permito enquanto eu não for — na prática e às ganhas — totalmente livre.

Eu não procuro me entender, procuro cuidar das minhas vontades. Deu vontade de ir embora, eu vou. Se der vontade de voltar, eu volto.

A gente deveria ir embora enquanto tudo é bonito. Quando ainda somos alegria. E deixar na mente aquilo que ilumina, aconchega, não se apegar tanto ao momento ruim. Não esperar as lágrimas descerem no rosto. A gente deveria aprender a dizer adeus as coisas perfeitas, porque uma hora o sol se põe e a tempestade chega, e nós? Ah, nós ficamos vendo as gotas da chuva sentindo uma sede insaciável. Esperando alguém voltar, mas o telefone nunca toca, ninguém chega. Deveríamos aprender a abandonar algumas coisas, sem esquecer o lado bom de tudo. Assim ficaríamos inteiros, mas não, a gente insiste só pra ver quem irá ficar, e ninguém fica. Ainda não aprendemos a nos despedir dos paraísos, e isso é um erro absurdo, porque muitos deles não passam de miragens.