Coleção pessoal de usuario1010036

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A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todas essas coisas têm sua importância, mas nesse caso não têm poder para mudar a situação. Podem até mostrar um comportamento aparentemente correto, mas não transformar o coração nem purificar as fontes da vida. É preciso que haja um poder que opere no interior, uma vida nova vinda de cima, para que o homem passe do estado pecaminoso para a santidade. Esse poder é Cristo. Somente Sua graça poderá vitalizar as inativas habilidades espirituais e atrair a pessoa para Deus, para a santidade.⁠

⁠O homem foi originalmente dotado de preciosas habilidades e de uma mente equilibrada. Era um ser perfeito e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros e seus desejos eram santos. Mas, por causa da desobediência, sua mente se perverteu e o egoísmo suplantou o amor. Por causa da transgressão, sua natureza ficou tão enfraquecida que ele, pela própria força, não mais conseguia resistir ao poder do mal. Ele foi capturado por Satanás, e assim teria permanecido para sempre se não houvesse a intervenção especial de Deus. Era o propósito do tentador frustrar o plano divino da criação do ser humano e encher a Terra de miséria e sofrimento. Ele atribuiria todos esses males à obra de Deus ao criar o homem.

Quanto mais estudamos o caráter divino à luz da cruz, mais vemos misericórdia, bondade e perdão mesclados com equidade e justiça, e mais claramente discernimos as inúmeras evidências de um amor que é infinito e de uma compaixão capaz de superar a afeição de uma mãe pelo filho rebelde.

Assumindo a natureza humana, Cristo eleva a humanidade. Os seres humanos caídos estão colocados em um lugar onde, através da conexão com Cristo, podem verdadeiramente tornar-se dignos de ser chamados de “filhos de Deus.”

⁠Jesus é nosso Sacrifício, nosso Advogado, nosso Irmão, tomando a forma humana diante do trono do Pai, e por toda a eternidade estará ligado à raça que redimiu. Ele se tornou o Filho do homem. Tudo isso para que o ser humano pudesse ser erguido da ruína e degradação do pecado para refletir o amor de Deus e compartilhar a alegria da santidade.

⁠Deus pode ser justo, e mesmo assim, o Justificador daquele que crê em Jesus.

O Pai nos ama, não por causa da grande propiciação; mas Ele proveu a propiciação porque nos ama. Cristo foi o meio pelo qual Ele pôde derramar o Seu amor infinito sobre o mundo caído.

Jesus não suprimia sequer uma palavra da verdade, mas falava sempre com amor. Ele tinha tato e prestava bondosa atenção ao interagir com as pessoas. Nunca Se mostrava rude, jamais pronunciava uma palavra severa sem necessidade e evitava causar dor desnecessária a uma pessoa sensível. Ele não censurava a fraqueza humana. Falava a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade; mas Suas repreensões rigorosas eram sempre proferidas com lágrimas e tristeza.

Apesar de todas essas evidências, o inimigo do bem cegou o entendimento das pessoas, de modo que elas passaram a olhar para Deus com medo e a considerá-Lo inflexível e incapaz de perdoar. Satanás levou o ser humano a pensar que Deus é um ser cujo principal atributo é a justiça severa, como se Ele fosse um juiz austero, um credor duro e implacável. Ele retratou o Criador como um ser que fica vigiando desconfiado, buscando erros e falhas nas pessoas para que possa condená-las. Foi para remover essa sombra escura e revelar ao mundo o infinito amor de Deus que Jesus veio viver com a humanidade.

Os espinhos e as ervas daninhas – as dificuldades e provações que tornam a vida tão cansativa e cheia de preocupações – foram designados para o bem do ser humano, como parte do preparo necessário no plano de Deus para erguê-lo da ruína e degradação causadas pelo pecado.

Foi a transgressão da lei de Deus – a lei do amor – que trouxe a dor e a morte. Entretanto, mesmo em meio ao sofrimento resultante do pecado, o amor de Deus é revelado.

É Deus quem supre as necessidades diárias de todas as Suas criaturas.⁠

⁠Não se apresse em dizer. Sob o impulso da ira é provável que as palavras lhe machuquem tanto quanto quem as escutará. Espere que a razão ponha ao colo o sentimento e dele cuide. A inteligência tem o dom de esclarecer o que sentimos. Só então, depois de decantadas pela sensatez, solte as palavras. Elas dirão bem mais do que antes. A ira desqualifica. A leveza reforça.

⁠Quando você diz para uma pessoa (ou dá a entender para ela) que ela está gorda, fofinha, precisa perder 5 kg... Saiba que a pessoa já sabe, ela tem espelho em casa, tem balança e não precisa de mais um informante. E o principal: ela vai emagrecer SE ELA QUISER. Certo?

⁠É impressionante a facilidade com que nos tornamos especialistas em "vida de outros". Falamos por eles, dizemos como se conhecêssemos as razões de seus erros, sentimentos, opções. Desmerecemos suas vitórias, ridicularizamos suas fragilidades, julgamos suas condutas. Tudo para encobrir o desapontamento de ainda não sermos especialistas em nós mesmos.

Embora tudo o que Deus fez fosse bom, ainda havia muito a ser desenvolvido. Deus deixou a criação com grande potencial inexplorado para o cultivo que as pessoas teriam de desenvolver por meio de seu trabalho.

Os mandamentos de Deus apresentados na Bíblia são instrumentos de libertação, pois por intermédio deles Deus nos chama a ser o que ele nos criou para ser.

⁠Os gregos entendiam que a vida na terra exigia trabalho, porém acreditavam que nem todos os trabalhos foram criados iguais. O trabalho que usava a mente em vez do corpo era mais nobre, menos animalesco. A forma mais elevada de trabalho era a mais cognitiva e a menos braçal.[...] A visão bíblica desses assuntos é totalmente diferente. Trabalhos de qualquer natureza, não importa se feitos com as mãos ou com a mente, evidenciam nossa dignidade de seres humanos, pois refletem em nós a imagem de Deus o Criador.

⁠Levando em conta minhas habilidades e oportunidades, como posso ser mais útil às pessoas, sabendo o que sei a respeito da vontade de Deus e da necessidade humana?

⁠Se a razão para o trabalho for servir e exaltar a nós mesmos, inevitavelmente ela terá menos a ver com o trabalho em si e mais a ver conosco. Nossa ousadia acabará se transformando em abuso, nosso esforço em estresse e nossa autossuficiência, em autodepreciação. Contudo, se o propósito do trabalho for servir e exaltar algo além de nós mesmos, acabaremos tendo uma razão melhor para colocar em prática nosso talento, ambição e força empreendedora – e teremos mais chances de ser bem-sucedidos a longo prazo, mesmo segundo a definição da sociedade.