Coleção pessoal de tatydiniz

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Quadro ao ²!

Aqui a poesia tem significado: basta escolher a suavidade da pincelada da palavra!

Guardanapo 8:

Sentada na pedra que DRUMMOND havia dito...
Essa pedra eu vou carregar comigo!
Uma pedra na calça
É só um nó na barriga
avisando que vem coisa
ruim pela frente.

Guardanapo 7:

O branco do olho da menina
insiste em pousar sobre a delicadeza
de sua borboleta viril.

Guardanapo 6:

Ande com sua vida
em dia e não esqueça
de dar bom dia!!!

Guardanapo 5:

Descanse o seu sorriso
Despido sobre o meu corpo
frágil... Ele te necessita e
rompe os tratados dos anjos
incrédulos em uma tarde
de agonia infernal.

Guardanapo 4:

Não adiante pedir
não adianta falar
a vida pede e fala
precisamos romper com
os tratados que sufocam
a nossa mente.

Guardanapo 3:

Tanto eu como o sujeito
que lê esse pedaço de fiapo
de paina merece caminhar
triste num deserto sem gelo.

Guardanapo 2:

Passa a hora dos
ponteiros de um pássaro
e degusto a noite crua
no céu de minha boca ocre.

Guardanapo 1:

É tão conveniente descrever
a importância de um ato
hipócrita escrito
na parede de um banheiro de bar.
Piche, suje e
dê descarga em sua vida!

Amar é mais que isso...
amo cada vez que ela se faz de bobo...
mas ele é tão esperto
que parece percorrer
todos os caminhos capilares
de uma chuva de enterro de esmeraldas
jogadas em meio a estante de livros
que julgamos serem importantes.

É em um belo sorriso doce que se acampam os mais belos segredos de uma vida inteira.

Há palavras que só podem ser escritas
em um minuto de esperança...
na palma da mão de uma confiança.
20-01-2011

Não sou a única que experimento um mundo tragado por cinza e rosa de um domingo de maio de um ano qualquer.

É por descrever os lençóis
de uma noite de amor
que o sangue rompe
nas maçãs do meu rosto.
A irmã mais velha
do meu corpo esquerdo
me pede com ar estúpido
que chega a vencer
todos os escapes do meu ego.
O negro preto de todos os tons
do meu perverso segredo
impedem-me de tocar as
algemas de sua tortura maior.
Estrelas caem como chuva
de uma bela tarde de jóias
caras de sucata
que foram usadas para adornar
a minha pequena perna amarela.
É noite e o som dos lobos me avisam
que vieram comer o azuldo céu que rompe
o fulgor de uma manhã
alavancada de pesos calmos
estampados de flores no meu
enroscar do dia que nasce.

TRAGAR O VERBO

Antes eu era o verbo
Fumava o verbo com
A ponta do meu nariz,
Hoje, eu fumo pelos
Becos trazidos de
Uma guerra de bosques
Da minha intimidade
Como mulher dedicada
Aos romances da vida.
Diante de uma plena noite
De alucinações mal tragadas.
Ser eu e os outros dentro da barriga
Pouco importa!
O cigarro que trago
É o vício de sufocar a fumaça
Onde quer que eu passe.
A loucura entre uma ponta que desaponta
Rompe minhas veias,
Minhas narinas e
Me Deixa com um câncer no meio
Da escuridão.


17/09/11 (Arcoverde -PE)