Coleção pessoal de Rikenatorr

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⁠Casaco
Querido casaco
Impede que meu medo avança
Do pescoço a cintura
Querida insegurança
Por que não vai embora?
Já cresci
Já passei da hora;
De te esquecer
Então me diz porque
Não consegue ver
Que passou da hora
De ir embora

⁠Moça
Nunca vi um garoto tão feliz
Encantado
Estava observando
Ou melhor;
Admirando seus olhos
Amo quando você me canta
Pena que não sou quem te encanta
Gosto de olhar em teu rosto
Pronto a julgar
Procuro defeito
Por que é tão dificil encontrar?
Me encontro disperso
Preso em verso
Esperando você a minha carta entregar

⁠Eduarda Vitoria ||
Sua carta me deixou aveso
Um pouco travesso
Mas sem duvidas
A melhor coisa que já li
Me senti obrigado a escrever, pra não esquecer
Das poucas vezes que procurei algo
Todas foram
Não!!!
Sempre foram superficiais
Mas dessa vez foi diferente
Um sol ardente sabe ?
Que "ilumina o meu dia"
Mas que não se atreve a queimar minha pele
Me coça, arranha
Mas não me machuca
Obrigado moça
Por me mostrar
O mundo da poesia mais uma vez

De C.H para E.V

⁠Aonde estou?
Se eu sumir
Me procure sentado
Não porque sou preguiçoso
Pois estarei preucupado
Em meus humildes poemas
Mas peço que por favor não me julgue
Tento fazer meu ultimo poema
Mas não consigo
Sou entranho com sentimento
Dentro de casa
Ou na rua
Aonde os versos me provocarem
Deixo os sabios explicarem
Mas nunca explanarem
O real motivo de ser poeta

⁠Mundo de poeta
So de tocar em tudo
Com tudo acabo
Ao som de baco
Bom de mais pra ser um cara ruim
Ruim de mais pra ser um cara bom
Desculpe ter de repetir
Não tenho mais pra onde fugir
Eu só posso escrever
E esperar humildemente
Que você leitor
Possa meu poema ler
Mas não me arrependo
Deste poema escrever

⁠Meu, repito só meu, humilde poema
Estou calado
Diante de vozes
E comandos
Arruinado
Me sinto estragado
Agora o porque
Eu já não ligo mais
Não posso correr atrás
Ô poema
Me leva
Eleva meus sentimentos
Pois estas sozinho
Me faz querer escrever
Pra esquecer
Pois só de pensar em lembrar
Que estou sozinho
Me sinto assim
E o porque
Disso tudo
Tenho que dizer
Que é porque
Desejei te escrever
Poema que eu amo ler

⁠No mundo da lua
Antes que você pergunte
Sim estou entediado
Olhando de lado em lado
Pronto pra julgar
As pessoas que estão a gritar
E minha solidão
Não tem sido em vão
Sozinho em meu mundo
Mundo de poeta
Mente interpreta
Poeta calado
Animado
Entusiasmado
Abalado
Mas não me tema
Pois estou a pensar
Em mais um poema

⁠Distraído
Ô minha amiga onde estas
Na calada da noite
Aponte para o alto
E me encontrará
Brisando
Apontando
Para qualquer lado
A procura de te achar
Rodeado de gente
Indecente
E meu ego ausente
É errado querer te ver?
Ter alguém para com quem partilhar
Pensando em você
Este humilde poeta
Estas a brisar

⁠Eduarda Vitoria |
Da pele intrigante
Olhar arrogante
Ao cabelo deslumbrante
És poeta
Mas não se engane
Não és idiota
Sabe oque sente
Não mente em versos
Da beleza completa
Espero que esse humilde poeta
Chegue aos pés dessa bela poeta
Ao te olhar percebi
Que seria impossível julgar
Teus poemas perfeitos
Menina poeta
Mente aberta
Da beleza oculta
Ensine este humilde poeta
O segredo de teus versos

De C.H para E.V

⁠Ciúme
Cupido me acerta
Entro em alerta
Me olho em espelho
Procuro o amor
Oque diabos é isso?
Não senti nem dor!
Sentimento estranho
Me arranho por dentro
Em seu coração entro
Sou ciúme!
Já vim com amor
Mas hoje vim só
Só a te dizer
Que irá sofrer
Não podes me ver
Nem tocar
E a pessoa que estas a pensar
Não pensa nem ens ti olhar

⁠Poeta ||
Poema
Colirios pros olhos
Acordo
A delirios
Por tema
Mas não me julgue
És minha obra prima
Um simples poema
Não tema o poeta
Que nas linhas carrega
Esta vida difícil
Preso em canil
Cachorro no cio
Poeta ausente
Em versos soltos
Escreve oque sente
Preste a morrer
So poderá ler
Oque seu coração escrever
Mente embaralhada
A mulher casada
Pensa o poeta
Com mente sedenta

⁠Poeta |
Frases de um poeta
De mente aberta
Ja escutou muito
Mas continua bruto
Tempero pra vida
Paladar ativo
Boca fechada
Poeta vivo
Se solta em versos
Preso até onde a linha aguentar
Aos seus gostos
Morrerá
Mas ainda a muito a rimar

⁠Injusto
Mundo injusto
Queria gritar
Mas estava mudo
Som agudo
Som humano
Um ser
Desumano
Mundo justo
Sem humano
Obrigado homem
Por tornar esse mundo
Injusto

⁠Burraco sem fundo
Algo me atrai
Cai
Buraco sem fundo
Esclamei pro mundo
As paredes sussurram
Vc está acabado!
Me finjo de mudo
O silencio me atrai
Me contrai
Sinto lâmina
Me perfurando
Algo me ilumina
Me distraio
Estamos em maio
Ou abril?
Eu realmente quero sair?
Mas pra onde ir?
Não gosto deste mundo
Mas estou morrendo
Neste burraco sem fundo

⁠infinito
Cansei deamar odiar
Se apixonar desprezar
Mas não de rimar
Em um
Infinito finito
Meu ato de desabafo
Bafo sobre o vidro
Ao olhar o horizonte
Talvez o mar, mas
Não consigo deixar de pensar
Em
Infinitos finitos
Poemas

⁠Viver de versos
Rima sem tema
Viver de poema
Um barco que não rema
Que veleja
Então veja
Terrra a vista
Até onde a vista alcançar
Poderei rimar
Rimo a todo tempo
Passatempo
E não vejo o tempo passar
Sem antes rimar
Formado de coração
Nesta humilde profissão
Estive atento
Neste emprego
Mereço um aumento

⁠QI de poeta
Unidade de medida
Mente fechada
Uma fachada
Burro é quem se acha esperto
Vocês vivem de lema
Eu de poema
Olhe pro teto
Pense no mundo
Olhe pro mundo
Pense no teto
Esteja aberto
Ao olhar de poeta
Da água pro vinho
Que hoje me completa

⁠Pecado
Ato ou ação
Ainda errado
Pasto
Gado abalado
Pelo homem
Pede perdão
Homem com ganancia
Não se sente amado
"sentiu apenas solidão
Ja fechou teu coração "E.V
Acabado pela gula
Viciado em pecado
Um pastor de ovelhas
Ovelhas negras

⁠Mentir
Eu minto pra mim mesmo
Sobre oque sinto
Temo que um dia descubram
Mas oque eu deveria fazer?
Aqueles que amam mentem?
Os que sofrerão contaram a verdade?
É acho que não
Pelo menos não foi em vão
Me acustumei
A falar oque é preciso
Aconselhar
Amar
Chorrar
Tudo é tão facil
Não sei pra onde ir
Não sei quem eu sou
Sou mentiroso
Mentira
Sou estudioso
Mentira
Sou atento
Mentira
Sou seu braço direito
Mentira
Sou quem te encanta
Mentira
Sou poeta
Mentira
Sou idiota
Ou melhor
Sou apenas humano

⁠Memoria
Memoria distinta que me intriga
E se eu esquecer
Um pincel sem tinta
E meu quadro ja não é mais o mesmo
Idiota que tem que ver para crer
Que não se lembra da memoria sincera
Que através da morte se encerra
Antes de morrer poderei pintar?
Pintar o mar em minha mente
Calmo como as historias que ouço
Das memorias de quem ja viveu mais do que eu
Farei questão de lembrar
E nunca deixar acabar
E as memorias que gravaram em mim
Não iram ter um fim