Coleção pessoal de rafa_almeida16

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Tudo que hei de necessitar,
Essa noite,
são teus envolventes e cálidos
Braços,
Tua boca amena e acetinada.
Tudo que preciso é sentir teu eflurio de estima e afeição.
Tua boca
Teu princípio,
Meu epílogo,
Nosso começo.

Quero em mim,
Teu olhar negro e fixo,
De olhos tranquilos e quedos.
Quero o teu corpo,
Não o físico,
Mas o abstrato.
O corpo de tua alma.
Pois de que vale acariciar um corpo de imensa beleza,
Mas com conteúdo ausente ?

Em um(a) namorado(a),
tu sempre verás de tudo.
Verás um Anjo
Verás um companheiro
Verás segurança,
Afeto,
Carinho ,
Verás amor(a miscigenação de um todo),
Verás o teu melhor amigo.
Mas por antítese,
Verás nunca um namorado.

E afinal, se vês ou não,
Isso, de nada importa.
Pois se tu vês um anjo
um companheiro,
Um porto seguro,
afeto,
carinho,
o teu melhor amigo e o teu melhor amor,
Então, tu tens tudo que necessita.
Portanto, seja e sejam felizes.
Pois, "não precisas ser amante, e nem sempre sabe sê-lo".

A poesia está em tudo, desde um absoluto pôr do sol a uma solitária pedra.

Recuso-me, essa noite, a dedicar versos meus a ti.
Minha certeza torna-se incerta
E é por te amar que te odeio,
e por te odiar é que te quero bem.
E no dilema de não dedicar versos a ti, é pontuando esta estrofe que constato minha contradição.

Emfim.
Enfim, retoma-se um sentimento amnésico.
Afeto a ela ancorado.
Envolvimento hiperbólico,
Embora, por mim, apenas, idealizado.

Meu refugio é a poesia.

Toda crítica é construtiva. Tudo depende apenas do seu discernimento, da capacidade de seletar informações relevantes e evolucionar-se a partir das mesmas.

Em tudo há de haver beleza. E tu há de ser o filtro.

Um tal de Amor

Dos melhores, o próprio.
Dos piores, o platônico.
Dos mais desejados, o recíproco.

Dizer que ama é fácil.
Difícil é entender o verdadeiro significado do verbo "amar".

Não sei se te amo,
Pois não sei
O que é o amor,
O amor vem com o tempo
E com o tempo
Vem a Saudade,
A tristeza
E a dor
E para os fracos,
O desamor.

Ânsia
Tenho ânsia da paixão
Tenho anseio de alguém a grafar meus versos
A quem ofertar meus sonhos
A quem compreenda meus dialetos

Tenho anseio a quem se faça meu "novo engenho".
Ânsia a quem decifre o brilho dos meus olhos.
E no fundo dos mesmos, encontre o amor.

Ah, o amor
O tal desconhecido
Para Camões o improvável
Para Vinícius o "infinito"
Mas para minha pessoa
O Amor nada mais é, que.
O INDIZÍVEL.

Em meu coração ha de haver apenas sangue. Mas tu estás em todo o meu sistema límbico.