Coleção pessoal de olvlarissa

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Não entenda mal, eu vou querer um romance. Sem gelo, por favor.

Me pega. Me preenche. Me puxa. Me cheira. Me vira. Me controla. Me treme. Me suja. Me tonteia. Me machuca. Nos próximos dias só quero lembrar você através de hematomas.

Só pra ver se você me nota e vê em mim o que ninguém até hoje enxergou.
(Coleção)

Sou essa mistura bioquímica de menina, garota e mulher, e talvez me apaixonar seja minha principal atribuição. Sei lá. Sei que se eu fizesse algum dinheiro com isso, quem sabe os caras da revista Time tocassem minha campainha pra fazer algumas fotos, ou eu estaria agora mesmo respondendo o convite de algum talk-show pra falar sobre amores ardentes, martírio e desilusão. Enfim, eu me apaixono toda semana, das formas mais inéditas. Essa última só fez me flagrar o quanto sou imatura, nada que eu já não desconfiasse.
(Coleção)

Essa pose de menina-meiga-santinha era só disfarce. No fundo você esconde o veneno alecrim-doce de uma mulher.
(Contra o mundo)

Se você deixasse tudo de lado, por cinco minutos, e escutasse tudo que meus olhos têm a dizer, eu diria tudo em silêncio, sem precisar falar.

Acho que tenho medo mesmo é dela inteira, mais do que, sei lá, de assalto ou de avião. O que é estranho, porque ela é tão pequenina e delicada e inofensiva.
(Tempo + espaço = sinto sua falta)

Do que eu tenho medo? Deixa eu ver. Sei lá, de repente de chegar um dia e ver que foi tudo em vão, que não valeu a pena, cada gesto ou cada ação, cada investimento e concessão.
(Tempo + espaço = sinto sua falta)

A gente sonha sozinho pra depois realizar com alguém. Complicado isso.
(Tempo + espaço = sinto sua falta)

Preciso de quem amo para compartilhar tudo aquilo que sonhei. Ou não faz sentido.
(Tempo + espaço = sinto sua falta)

Ficar comigo na teoria pode ser mais doce que na prática, mas você vai se acostumar. Eu vou me acostumar. A gente se acostuma com tudo. Você vai ver.
(Campos de morango pra sempre)

Traga cigarros, um sorriso improvisado e um pano pra grama que caiba nada mais que nós dois.
(Campos de morango pra sempre)

Embora não fosse muito afetivo, sempre tinha uma frase amena de carinho ou correção, e abraços silenciosos de sobra.
(O que falta aos jovens.)

A favorita do meu MP3 Player para longos percursos é “You Can’t Always Get What You Want”, dos rapazes dos Stones. Você não precisa de análises, conselhos ou guias, quando tudo se resume naquele refrão te dizendo Você não pode ter tudo aquilo que você quer. Mas você pode tentar, às vezes.
(Tudo um dia pode acabar)

Acho que é por esta razão que as pessoas tanto associam o amor à mágica. Às vezes alguém me mostra um pouco dele, e depois o faz desaparecer numa cartola. E eu me pergunto: ei, como você consegue fazer isso?
(Eu já sabia)

Talvez eu seja algum tipo de oficina de homens que sofreram maus tratos de algum momento do relacionamento anterior. Quem sabe eu compre um espaço no jornal e coloque um anúncio com a descrição dos serviços oferecidos, pois claramente meu negócio está indo bem. Deveria existir uma parte no meu cérebro, um órgão qualquer, que regule as propagandas enganosas que chegam à tela do meu córtex, que selecione melhor o que vai me tirar o ar, já que que auto-censura nunca foi meu forte.
(Eu já sabia)

Fica procurando mudas de Amor-Perfeito e não lembra que no deserto as flores não germinam. Só os cactos. Tudo que você precisa são cactos, mas deseja flores coloridinhas. Você não dá valor ao que tem, só às coisas idiotas que te dão vontade. E mesmo quando consegue, não interrompe as buscas.
(Cactos)

Você vive fugindo de tudo, da intimidade, do carinho, dos domingos, de você e de mim. O que eu quero saber é: por que você ainda não saiu atrás do seu amor de plástico?
(Cactos)

Quem é capaz de explodir de raiva, também é capaz de explodir de amor.
(Nunca mais li poesia pra ninguém)

Sei lá, já aprontei tanta besteira que rezo todas as noites para Deus não existir, só assim me poupo de ir parar no inferno.
(Nunca mais li poesia pra ninguém)