Coleção pessoal de Nectardaflor

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She comes in a hurry by the morning
She faces her fear during the trip sound
Shows me what I can touch
Right there, right there
Bright eyes through the sun light
Visions of a speechless rhyme
Memories of her passing days
Steps that will never be erased

She wants me to say yes
Thought I wouldn’t be there
Never dare

Your body I convert in my wanted sin
In soft sheets that we like
Wet reactions under a hot skin
As I continue my way up
A year compressed to five days
Moments of our time
Let me call you again
Sure you’ll think in dropping by

She wants me to say yes
Thought I wouldn’t be there
Never dare


Jota Cê


-

O amor perambula em mim como um cão feroz, mordendo o sobrenatural naquela excitação.

Rebeca

-

De besta, Gato, o senhor não tem nada. Nem mesmo o andar de malandro, muito menos quando sua lábia se torna lâmina. Palavras quando querem cortar, elas cortam e profundamente. Dizem que Gatos fazem as merdas e enterram. Você, bichano, nunca defecou tumulto de uma situação. Essa parte é minha, essa parte fedida quando quero dizer minhas verdades é sempre de uma nervosinha apaixonada. Xiringo bom ar no ambiente e deixo o que ficou pra trás, bem atrás, lá no fundo. Nenhuma mancada fica irreparável, nem combina com nosso jeito de levar esse amor. Xingamos o mundo e suas giradas, mas nunca ficamos afastados dos nossos abismos, que mesmo profundos pulamos juntos e de olhos esbugalhados. Você é o amor selvagem, que quando instigado fica fabuloso. Você é a pregação do estimulado que quando despertado, sabe dobrar os joelhos por mim. Reclamamos do que é cheio, porque nunca soubemos o significado do vazio. Não depois que anunciamos o novo, o inédito, acontecendo bem no meio da nossa venta. O cheiro sempre foi de rosas. A dor sempre foi do espinho e nunca despetalamos nada, nenhuma pétala, elas não caem... não as nossas. Crueldade extrema sabe o que é? Crueldade extrema é ler um texto que fala que te deixei no frio, sozinho e no escuro. Você nunca sentiu nem mesmo o dedo mindinho friorento, porque o calor do meu amor é verão. O tempo do que sinto não fica sozinho, porque esse amor virou atração no meio de uma multidão. O escuro é provocado seriamente pela lamparina de um casamento que nunca faltou querosene. O que quero dizer, Jota Cê, é que o nosso estragado é aproveitado. Nossos momentos inférteis são gerados com intimidade. Que o meu amor por você é do melhor, tem sangue do bom, é pra sempre.



O nosso lema nunca foi: ORDEM E PROGRESSO...

... porque o nosso grito sempre foi de guerra.



Trocamos nossa bandeira por essa:

DESORDEM, AMOR E PERDÃO!



[Perdoa de coração?]



~*Rebeca*~


-

Não amo um conto de fadas, amo o couro e mastigo o osso.

Rebeca

-

Amo tanto que nem sei onde enfiar tanta imaginação coreografada. As imagens dançam juntas e apaixonadas. Se esfregam umas nas outras e só param quando gozam canções.

Rebeca

-

Momentos a dois englobam tanta coisa, até mesmo o perdão, quando fica triste pensando que vai dormir no chão. Não seria romântico deixar a remissão arrastada no terreno de uma culpa. Aprendi a romantizar a gaveta do transtorno e deixo qualquer bipolaridade dentro do criado mudo. Sabe realmente o que me tira do sério? É compartilhar minha vida da maneira mais arreganhada com quem amo. A escola do perdão é o amor em movimento e o nosso não deixa de girar. O coração não suporta o coletivo de todas as surpresas no agrupamento dos dias. Conviver com os nossos momentos é dar espaço para os algarismos de uma vida íntima, pesadamente bem amada. Sinto os detalhes que carrego, parecem um tanque de gasolina aceso. É explosão, BUM! Queima amor e não pesa o medo. Sabemos admitir nossas falhas fantasiosas e damos espaço para a verdade sacudida e bem disposta. Quantos momentos a dois temos a cada segundo. Mesmo distantes pela geografia, dormimos agarrados todos os dias. Um amor que caminha junto mesmo quando a estrada é mal asfaltada.



Acabei de fechar os olhos e sabe qual foi a imagem que veio à mente?

Aquela dos beijos vagabundos no estalado da memória.



~*Rebeca*~


-

O galo canta e ainda puxa a saudade pelo esporão. Silêncio num céu cinzento. Madrugada que raia o dia. Escuto um amor convencido, e nem sou pretensiosa. O bocejo de uma saudade escapa queixosamente. Sou o espelho da coragem na simplicidade de uma revelação. Escrevo o desenrolar de um fascínio e seus detalhes rabiscados. Boquiaberta com a esperteza de um caminho e seus quarteirões abarrotados de caprichos. É uma mastigação de lembranças violentas e impacientes. Que vontade de dar uma surra nessa insônia.



São três horas da manhã... vou usar minhas reticências...

... atende esse telefone...

...é sua voz que embala o transe do meu amor...



~*Rebeca*~

-

Lá na casa do Jota Cê tem:

Rede minha jogada por lá.
Gato que gosta de esparramar.
Coração quente acostumado com o bronze de amar.

Nordestina quando ama é assim...

... amanceba o amor fogoso, só pra emprenhar a saudade com gosto.

~*Rebeca*~

-

O caminho sempre veio na nossa direção...

...e o amor sempre foi o nosso caminho!

Te amo, Reticência linda!

Jota Cê

-

Ela: Acabei de abrir a janela da minha saudade, não consigo controlar o vento da sua falta... está doendo...

Ele: As portas do meu pensamento estão abertas, sentindo a falta das suas palavras... e muita.

Rebeca e Jota Cê

-

Eu sinto o que o seu desejo quer dizer na primeira olhada. E não me intimido com o despertar dessa sua vontade e, que sendo assim, deixa um fogo crescente em mim. Muito menos faço corpo mole quando o que você mais quer é sentir o pontiagudo das minhas palavras roçando na abertura das suas satisfações. Cada olhada já é uma ordem mais do que explícita, em um momento que nunca precisou de dicas.

Você me olha nos olhos e, com um ar superior, tem a certeza de que vou te enlouquecer daquele jeito de que você gosta. Se aproxima, me olha a boca e com um sorrisinho, de canto de lábio, duvida por um instante que eu consiga. Se aproxima mais ainda, me puxa pela calça e, com as mãos firmes coladas em mim, olha pra baixo lembrando que o seu macho gosta de uma provocaçãozinha acintosa e nisso começa a rir, de leve, duvidando mais ainda.

E só te dou corda porque você fica deliciosamente excitante quando se percebe no comando, se percebe mulher demais pra mim e se percebe única pra esses momentos. Porque com essa corda toda que eu te dou, desde o início, eu sei a hora exata de te colocar no seu lugar, só pra mostrar que sei matar um desejo…


... o SEU!


Jota Cê


-

Quando brigamos o único lugar que me resta é o sofá dessa sala solitária. E enquanto ela dorme tranquilamente, eu fico enrolando as horas enrolado na vontade de que ela me chame de volta pra cama. Mas quando não tem jeito e temos que dormir separados o único lugar que nos resta é a cama de cada um. E enquanto eu durmo um sono tranquilo, ela fica naquela insônia de cinco em cinco minutos me ligar pra dizer que é foda dormir longe. Amo essa louca e amo mais ainda essas nossas inversões malucas, que registra esse nosso amor, nada certinho, no limiar de um abismo sem fundo. A nossa queda diária, nesse mesmo ponto de partida, é o que nos faz querer essa adrenalina contínua, de uma história sabida!

Jota Cê

-

Não concordo com amor livre. Quem ama assim, não sabe amar. Quem ama assim, ama sofrido. Quem ama assim, quer escrever história e não sente o amor sem autocontrole invadindo, pedindo mais amor pra ser alimentado. Creio em alma liberta, na paquera aberta e na sensação de descaramento livre, mas não aceito o amor liberto. O meu amor é amarrado, esse negócio de viver solto é pra passarinho. Eu sou gente, gosto de ser de alguém. Não brinco de escrever, eu sinto tudo o que escrevo e escrevo pra te conquistar.



Amor fadado e condenado ao intenso!



Aguenta?



~*Rebeca*~



-

O dia nascendo lá fora
De repente não é mais dia
Sua beleza não me é tirada
Mas que graça me teria agora

Então encare por mim cada minuto
Olhe por mim toda a sua rotação
Desconstrua todas as horas
Todas as horas em suas partes

Sinta se partindo
Dentro se quebrando
Alimente minha mente
Seja boa para a minha saudade

Você tenta se comunicar agora
Eu começo a beber algo forte depois
Você dá aquele sorriso de que eu gosto
Tenta se aproximar
Se aproxima
Eu sinto
Sinto
Sinto
Sinto
Mas não me beije

Eu quero sua vontade
Eu quero sua saudade
Eu quero sua urgência
O mais importante
Eu quero seu amor

Então não sente mais saudade?
Então não sente mais vontade?
Então não sou mais urgente?
Então não sou mais amor?
O que importa?
Importa?
Importa?
Importa?
Importa?

Sinta se partindo
Dentro se quebrando
Alimente minha mente
Seja boa para a minha saudade



Jota Cê

-

Nada de sutileza, gosto do que intimida, gosto da pancada, gosto da violência que você sabe colocar em cada verbo só para fazer carinho nas minhas qualidades.

Jota Cê

-

E nos trilhos desse nosso amor em movimento essa nossa magia nunca descarrilou.

Rebeca

-

Sangra esse seu amor, jorra você em mim, que a silhueta desse homem lindo contra a luz é de parar o meu quarteirão.


~*Rebeca*~



-

Acordo todos os dias, visto o amor de você e saio distribuindo minha admiração confessada.

Rebeca

-

Ser o oxigênio da sua atmosfera é suspirar aliviada

Rebeca

-

A imponência das suas palavras flecham meu viver.

Rebeca

-