Coleção pessoal de naianabbrum

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Nós falamos de amor quando o coração tem amor pra falar. Mas quando tudo o que se tem é fúria, angústia, amargura e decepção, a gente não fala de amor. Fala o que tem pra falar.

Quando é pra ser é, certo? E quando não é pra ser também não é, meu bem. Pode correr, chorar, babar, subir monte e descer. Orar, rezar, chamar Deus no telefone, telegrama e pombo correio. Quando não é pra ser, apenas não vai ser - e eu nem preciso desejar que dê errado.

Eu admiro quem se expõe
Quem sofre e puxa o cabelo
Admiro quem perde e grita
Quem sente a dor e sabe sentir
Se joga no chão e chora
Faz cena
Admiro quem sabe ser pra fora
Porque eu sofro pra dentro de mim
E é mil vezes pior
Todo dia esse suicídio

Um mundo do jeito que você percebe e constrói.

Eu aprendi a me entregar na medida certa. Isso não quer dizer que eu não vá ficar empolgada ou eufórica, eu vou. Tenho essa alma de menina que gosta de compartilhar com todo mundo o presente novo que ganhou. Só que agora eu sei o momento certo de parar de brincar.

E quando for se conectar com alguém, conecte-se com a alma.

Não tenho muita experiência na vida, mas de uma coisa eu sei: seu pé corre na direção que sua cabeça deseja.

Eu esperarei eternamente pela versão da história em que no final, eu seja um lindo cisne.

É que todo arranha-céu começa todo chão.

Você já sentiu uma dor tão forte, mas tão forte, que no auge da dor tudo pareceu anestesiar? E na hora você pensa: eu achei que meu corpo não fosse agüentar tanta dor, mas tem alguma coisa me fazendo agüentar. Será que eu sou forte?

Você já sentiu um medo tão absurdo, mas tão absurdo, que ao invés de correr, suas pernas congelam e você paralisa onde está e não consegue sequer se mover do lugar? E na hora você pensa: eu achei que conseguiria correr e reagir, mas fiquei parada e enfrentei. E novamente, alguma coisa me faz entender que ficar e resistir é melhor que correr e fugir. Será que isso me torna corajosa?

Você já brigou com Deus? Pediu muito alguma coisa que Ele não quis dar? Sentiu que Ele não escutou tua oração, não te atendeu, que era algo simples demais pra Ele resolver, mas Ele não resolveu. Você já marcou um encontro com Deus e Ele não apareceu? Pediu respostas e Ele permaneceu em silêncio? Ele tirou coisas de você? Você acha que Deus já te fez sofrer? Também já achou que Deus esqueceu de você?

E por último, você já brigou com Deus por alguma coisa? Alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa... Leia de novo e de novo e de novo até entender que a resposta sempre está em alguma coisa. Leia de novo na hora da dor, na hora do medo, leia até entender alguma coisa.

Tem dias que eu desafrouxo o colete à prova do mundo, só pra respirar um pouco aliviada, recarregar as forças e encarar um outro dia. Eu adoraria viver sem alguns desses meus subterfúgios, mas isso seria um quase suicídio, já que a vida virou esse campo de guerra e ninguém vai à guerra pra morrer.

Namorar só pra trocar o status no facebook, não. Solidão a dois, também não. Eu sei que a febre hoje em dia é namorar pra não ficar só, mas ai sofre-se calado. Espera-se ligações do tipo “que foi?”. Mensagens demoradas. Atua-se números blasés. Tudo porque o outro é mais bonito, mais rico, mais estudado, mais aquilo que você não é (mas quer ser, talvez só pra exibir pra uma porção de gente). E no final nada disso conta, porque tudo que não é recíproco machuca.

Casar não é para ser feliz, é para fazer o outro feliz. E se com a felicidade do outro, você consegue ser feliz, então é esse o caminho. Amor é conquista diária. E como fazer isso nesse mundo de coisas descartáveis e pessoas acostumadas com o prático? Não se fala mais em conserto. Hoje é tipo: estragou? Joga fora, compra outro.

Eu devo ser de outro mundo, de outra gente. E de gente que se importa com isso: com quem se importa com a gente. Alguém que pensa junto, que lá na frente tenha planos de vida que se encaixam com os nossos. Alguém que queira consertar quantas vezes forem necessário e fazer funcionar.

Eu devo ser de outro mundo, de outra gente. E de gente que se importa com isso: com quem se importa com a gente. Alguém que pensa junto, que lá na frente tenha planos de vida que se encaixam com os nossos. Alguém que queira consertar quantas vezes forem necessário e fazer funcionar.

Casar não é para ser feliz, é para fazer o outro feliz. E se com a felicidade do outro, você consegue ser feliz, então é esse o caminho. Amor é conquista diária. E como fazer isso nesse mundo de coisas descartáveis e pessoas acostumadas com o prático? Não se fala mais em conserto. Hoje é tipo: estragou? Joga fora, compra outro.

É tão bom a gente saber a hora de falar as coisas, conhecer limites, entender nossos espaços... Etcetera etcetera etcetera e tal.

O problema é esse: as pessoas entendem Deus como merecimento, e é exatamente por isso que acabam se decepcionando com o Deus em que se apegam.

Não entendem porque uma criança inocente morre ou é abusada; não entendem porque coisas ruins acontecem com gente do bem; não entendem as guerras, os desafetos, a miséria, a fome.

Não entendem porque isso supostamente foge do controle de um suposto deus, que supostamente não está julgando algumas situações não merecidas.

Mas adivinha só? Deus não age por merecimento, Deus é graça. E graça, amigo, é favor não merecido.

É preciso contar histórias, para a história um dia poder te contar.

Talvez engenharia não soe tão poético quanto música, arte ou teatro. Nem tão heroico quanto medicina. Mas eu enxergo uma imensa beleza no criar. E sendo feita a imagem e semelhança do criador do universo, eu tenho isso dentro de mim, que transcende um amor por construir. Afinal, a vida é uma obra infinita, mas ta tudo certo, eu sou engenheira.

Tenho duas políticas para viver bem comigo mesma. A primeira é: se eu quiser, eu consigo. E a outra é: quando eu quiser, eu procuro.