Coleção pessoal de nadiarattacaso

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Abaixe mais a crista,seja mais humilde.Guarde sua arrogância apenas para você!

A arrogância é o mais traiçoeiro dos defeitos pois pode ser a consequência de todos os outros.

Grande deve ser o valor do seu caráter e não o tamanho de sua arrogância.

É preciso paciência quando a arrogância atinge a alma de uma pessoa, afinal custa
muito tempo para ela perceber.

Com arrogância e prepotência você pode até ir longe. Agora, com humildade e respeito você chega onde quiser.

Somos todos inteligentes até que a arrogância diga o contrário.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...

Os anos mudam as nossas opiniões, da mesma forma que alteram a nossa fisionomia.

Também somos ricos das nossas misérias.

As nossas paixões são verdadeiras fênix. Quando a mais antiga arde, renasce uma nova das cinzas da primeira.

Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam.

Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos.

É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras.

Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação.

O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades.

Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.

Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro.

Futuro. Esse período de tempo no qual os nossos negócios prosperam, os nossos amigos são verdadeiros e a nossa felicidade está garantida.

Um ateu é um homem que não possui meios invisíveis de apoio.

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...