Coleção pessoal de mileneabreu
Se eu tivesse a vitalidade para os acertos, como tenho para os erros, a minha relação com a vida, seria mais leve.
Todas as hipóteses que afasto e por cada sonho que deixo para trás, recebo aplausos do fracasso dentro de mim.
Sinto-me mais leve ao perceber que muitas coisas que eu pensava serem imutáveis já não fazem mais parte do meu eu interior.
A meta é clara: liberta-se seja livre, ama-se, ame o próximo, conhecesse e conheça novas tribos.
Reivindique o seu direito de esculpir o seu próprio caminho, aprendendo a explorar o mundo ao seu redor.
O trajeto pode trazer uma sensação de novo e de enriquecimento para a sua vida, e quem sabe o que pode descobrir pelo caminho.
Quando cometo um erro, sou consciente que tenho que me interiorizar para um processo de reflexão, aprendizagem e evolução.
O julgamento alheio não me serve para nada.
Após dar um tempo é preciso recomeçar, e cá estou eu, seguindo num fluxo confortável e notável na vida.
Reiniciando num ritmo leve, Indo brincar com a vida.
Que toda a especiosidade da diversidade dos meus sentimentos, sejam sempre mantidas em segurança e livre de danos desnecessários.
Não subestima a minha passividade como fraqueza.
A fera que habita em mim, está dormindo e não morta.
Sobrevivendo a tempestades.
Aprendendo que do outro lado de coagida e desistente, existe o meu lado forte e resiliente.
Me refugiando para dentro de mim.
Apenas o isolamento serve-me.
Da maneira que sempre me serviu para compreender os meus desassossegos e acalmar a mente.
Deixando para trás conflitos.
Sei que independentemente do caminho, a batalha será constante, mas com menos confrontos e menos feridos.
Perdoei as nuvens por terem-me confundindo, perdoei as estrelas por se apagarem na noite escura, perdoei a lua por ter se ido antes do amanhecer, perdoei o sol, por aquele dia não nascer.