Coleção pessoal de marianasdm

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A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar no sonho que se tem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vai ser alguém...

Quem, se eu gritasse,
em meio à legião de anjos
me ouviria?

Nós defendemos tanto sem saber por que lutar...

Temos a arte para não morrer da verdade.

Torna-te aquilo que és.

Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Dissestes que se a tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a minha casa, mas a vizinhança inteira.

Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, completamente livre, é a que não tem medo do ridículo.

Eu nunca digo que vou mudar. Eu nunca mudei, e não foi porque eu não quis.
É simplesmente porque esse sou eu, e qualquer esforço em não me ser seria, por si só, uma traição.
Mesmo que pudesse voltar no tempo, mesmo que pudesse fazer tudo de novo, todas as desventuras que vivi levar-me-iam ao mesmo
agora. E eu jamais estive tão apegado ao presente. Jamais estive tão alerta, tão atento, tão sedento pela luz do sol e,
principalmente, por essa não-luz da noite, que a muitos assombra e, a mim, inspira. Eu vejo em cada uma dessas esquinas
dobradas um novo horizonte, uma nova página para escrever com meus desastrados passos. Quando deito na cama para ler o
livro dos meus dias, invariavelmente encontro nas minhas frases sem concordância os maiores acertos.E foi escrevendo um
desses parágrafos rasurados que te vi errando também. Mas tinhas a capacidade de escrever sem olhar pras mãos.
Olhavas pra mim, do outro canto daquela sala. No entanto, com hercúleo esforço, superei minha curiosidade e todos os meus
mais primitivos instintos, para conseguir esperar o forte, intenso e último toque que a tua caneta deu naquela folha branca.
Então eu comecei a escrever compulsivamente, extrapolando os limites do papel, riscando mesas, sofás, tapetes, inclusive o
chão, até que minha caneta alcançou o teu papel. A página está totalmente em branco, e podemos escrever nela o que quisermos.
Mas eu sou ator do tipo que improvisa, e minhas perguntas não se encaixariam nas tuas respostas decoradas.
O destino é um conceito que inventaram para que a gente pudesse recostar nossos ombros nas cordas da acomodação, quando,
na verdade, dispomos de todos os meios que precisamos para suplantar essas cordas e traçar nosso próprio caminho, rumo a
lugares jamais visitados, pagando para isso o preço que for. Eu não deixo minha vida se viver por mim, sozinha.
E não há piloto-automático que seja capaz de contornar essas curvas tão fechadas que cortam meus caminhos.
Fui eu quem as projetou, justamente para serem assim.

Não quero que as pessoas sejam muito gentis; pois tal poupa-me o trabalho de gostar muito delas.

Quando teus olhos brilharem perto de mim o bastante para te alcançar com meus braços, tu vais esquecer a dor, a espera que machuca.

Tu não me ouves mais, na ilusão de que o silêncio vai me remover dos teus pensamentos.

Esteja aqui quando eu gritar. Esteja aqui quando eu precisar. Esteja aqui, e me faça continuar

Eu não sou o piloto. Não sou o passageiro. Não sou o pedestre. Eu sou o acidente, e eu sou grave.

Não me venha com saudades. É o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil. Quando não se tem mais o tangível, o "tocável", a gente sente saudade. Ingenuidade. Eu não sinto saudade, pois me apego a histórias, ações e a fisionomias. E não tem como sentir saudade dessas coisas.

Acredito tão piamente que sinto que acabo sentindo, quando na verdade nada sinto.

O problema - que tem sido cada vez mais comum na minha vida - é quando não sei o que sentir ao ver algumas pessoas.

In a cafe or sometimes on a crowded street, I've been near you, but you never notice me.