Coleção pessoal de Madhavo

A cultura do espírito aumenta os sentimentos de dignidade e de independência.

A cultura é uma muleta com que o coxo bate no são para mostrar que também a ele não faltam as forças.

A grande lei da cultura é esta: deixar que cada um se torne tudo aquilo para que foi criado capaz de ser.

Não se honra a cultura comemorando o genocídio!

Com a inveja e o ciúme, não há calma nem repouso para aquele que está atacado desse mal: os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão nenhuma trégua e o perseguem até no sono.

Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde é voltar ao Éden, onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz.

Quem sou eu? A alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a ocupação de quem me inveja!

Não ligo que me olham da cabeça aos pés... porque nunca farão minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés.

A censura é o imposto da inveja sobre o mérito.

O indício mais seguro de se ter nascido com grandes qualidades é ter nascido sem inveja.

A nossa inveja dura sempre mais tempo que a felicidade daqueles que invejamos.

Geralmente são os bens que provêm do acaso que provocam inveja.

A inveja de muitos anuncia o merecimento de alguns.

Os ataques da inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima.

É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja.

Todo mundo é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada.

DA OBSERVAÇÃO

Não te irrites, por mais que te fizerem
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio.

Eu não tenho medo do homem que praticou 10.000 chutes diferentes, mas sim do homem que praticou o mesmo chute 10.000 vezes.

Quem pensa pouco raramente fala pouco.

Quem deseja ter razão decerto a terá com o mero fato de possuir língua.