Coleção pessoal de liko

21 - 40 do total de 98 pensamentos na coleção de liko

⁠Quero não ter medo
Para poder ter coragem
De enfrentar o negror
Onde não há claridade
Quero não ser a gota
Que mácula o pranto
Nem a ponta fina
Que lanha no ponto...Liko Lisboa
Desafiando as garras.

⁠O meu rio de contos
De belezas naturais,
Era o mais bonito
De todos mananciais,
Hoje agonizando
Em coliformes fecais...

Trecho do poema . Água Preta - o rio
Da minha infância.

⁠Quando a noite parecia deserta
Passei contando as estrelas do céu
E quando o dia parecia solitário
passei colando uns brilhos no meu chapéu
Pra espantar a suposta solidão
Que espreitava a porta do meu coração
Como se eu fosse presa e ela leão...L Lisboa. Só (não solitário)

Aldravia

cuidado
covid-19
não
combina
com
coNvide-19

liko Lisboa. ⁠

O novo quando chega
O que tá vira passado,
É preciso evoluir
Mas que fique explicado,
Rio é como provérbio
Nunca fica ultrapassado.

água preta o rio da minha infância.
Liko Lisboa.

Guilermina e o água preta
O água preta e Guilermina,
Confundem a minha cabeça
Mas depois tudo germina,
O que fizeram com o rio
Fizeram com Guilermina.

Água preta o rio da minha infância.
Liko Lisboa.

Aldravia

Mãe
o
ser
de
todos
nós.
Liko Lisboa

No velho água preta
Subia e descia canoa,
Era a coisa mais bonita
Água quebrando na proa,
Homem rio fauna e flora
Conviviam numa boa.

Liko Lisboa

Aldravia

maria
negra
irmã
amada
de
Jesus.

LikoLisboa

ALDRAVIA

à
canoa
furou
você
sabe
nadar

Aldravia

fiz
conta
perdi
cabeças
obtive
soma.

Eu sempre ouvi falar
Na chegada de um Anticristo
Que vem vestido de anjo
Nas asas
Escondendo os chifres
Eu vejo isso todo dia
Antes do Apocalipse
Na sociedade impera
O poder e a vaidade
Pra subir paga e trapaça
Até a lei da gravidade... Poder e vaidade.
Liko Lisboa.

Aldravia

lavando
os
pratos
enxugando
com
saudade.

Liko Lisboa

a
canoa
furou
você
sabe
nadar?

A democracia Brasileira está sendo violentada por psicopatas de alta periculosidade.

Aldravia

relacionamento
quando
dança
tudo
vira
festa

Aldravia

sinto
batata
assando
em
fogo
brando

Não contei meus segredos para o medo
Para me chantagear impondo medo
O escuro transforma em claridade
Se sinto saudade ou desapego
Seguro em sua mão e nada falo
Só para Deus eu conto meus segredos
Liko Lisboa.

Aldravia

nunca
imaginaria
ficar
triste
com
flores

Liko Lisboa

Eu não tenho medo do bote da cainana
Nem das garras afiadas da suçuarana
Eu levo azagaia quando vou pra feira
Tenho pra quebranto Joana benzedeira

Quero não ter medo
Para poder ter coragem
De enfrentar o negror
Onde não há claridade
Quero não ser a gota
Que macula o pranto
Nem a ponta fina
Que lanha no ponto

E do graveto eu sou braúna
Eu dessarumo o que você arruma
Da tempestade eu sou a bruma
Os olhos da cidade
É uma lacuna

Pra viver, pra chorar
Pra cantar por ai..Desafiando as garras-Liko Lisboa.