Coleção pessoal de jeferson_botelho_pereira

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⁠Por onde andei? Passei por vales e trincheiras; andei nas veredas do amor; trilhei por caminhos inóspitos, quando você dormia e sonhava, estava buscando lenha para aumentar a fogueira da minha sorte; encontrei uma bifurcação; fiz opção pelo caminho do bem, e ainda hoje enfrento as vaidades e censuras dos paladinos sociais.

⁠Hoje, vivo na paz celestial, no infinito deste mundo; infelizmente, não posso voltar a terra para contar essa experiência; se pretende me agradar, faça o bem comum, ame sem limites, transborde sabedoria, e quando chegar por aqui contaremos juntos a proeza dessa experiência.

⁠O tempo passou tão rapidamente; a história foi escrita; o legado foi deixado; bons tempos e boas conquistas; poderia ter vivido mais para continuar construindo essa história.

⁠O órgão tem vontade, mas não pode expressá-la; essa vontade é manifestada por meio do agente público; o órgão quer fazer o bem comum; então cabe ao gestor público fazer valer essa vontade se despindo das ideologias pessoais para alcançar o interesse da coletividade

⁠A madrugada no Iracema é bem assim; a solidão é um vazio esplêndido; no Vale do Mucuri nasce o poeta lírico, menino pirracento que gosta de brincar com o léxico, de jogar com a semântica, que enxerga luz nas trevas do jardim; que exala destreza no vernáculo e sonha eternizar sua história

Não olhe para a minha etiqueta externa; preste atenção na minha essência humana.⁠

⁠Uma caneta nas mãos um pusilânime do sistema de justiça é fio condutor que leva à impunidade.

⁠As benesses processuais; a covardia de falsos agentes públicos e a laborfobia de tantos outros são sintomas de injustiças e faróis da impunidade.

⁠Todo dia uma aberração; o policial prende o criminoso; crime hediondo; horas depois o pífio sistema de justiça coloca o delinquente na rua, sob argumento de presunção de inocência; uma caneta na mão de um covarde é sinônimo de impunidade.

⁠A prisão significa sofrimento; é a consequência lógica de quem fez mau uso da liberdade. O cárcere não é lugar de poesia; por isso, a melhor opção é não praticar violações penais

⁠A essência do poeta é néctar do amor, e bálsamo para a alma.

⁠A calmaria do Iracema me faz refletir sobre a vida; logo vem a convicção do dever cumprido, cuja essência sempre foi a profunda dedicação laboral e amor às causas sociais.

⁠O VERDADEIRO SENTIDO DE VIDA

A vida é um compilado de vivência, experiências, espírito de superação, amor a profissão, sentimento comunitário, fidelidade social, ações abnegadas, galhardia, autenticidade e muita fé em Deus. E tudo isso somente faz sentido quando o amor é verdadeiro.

⁠A vida é uma aglomeração de momentos. Há momentos de angústia; há instantes de prazer; viver é saber dominar os acontecimentos; de manhã, a esperança; a tarde, sempre é tempo de romper com as incongruências matinais; a noite é tempo de reflexão; em qualquer instante seja o ator transformador de sua história.

⁠Escrever é eternizar o pensamento, deixando como legado a expressão da história.

⁠Se o silêncio te incomoda; então faça muito barulho, suficiente e necessário para acordar a humanidade e mostrar a direção das mutações sociais.

⁠Você pode não concordar com as transformações sociais; com as mutações da cultura; achar bem exóticas as coisas do mundo atual; mas o segredo de continuar convivendo com tudo isso é respeitar as manifestações humanas e agir segundo suas convicções e seus padrões para mostrar ao mundo como a humanidade se deteriora numa velocidade incrível.

⁠Cada batida do meu coração representa a esperança de dias melhores.

⁠Nunca despreze o poeta do Vale do Mucuri; ele sabe muito bem como se tratam os abutres sociais que vivem nas trincheiras da maldade.

⁠Odeio oportunistas de ocasião; eles nem desconfiam que a sabedoria do silêncio é a arma poderosa dos humildes.