Coleção pessoal de JanisLana

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A dança das folhas
por entre os galhos
derruba as gotas,
gotas de orvalho.
O néctar da vida
escorre pelo tronco.
Da seiva à saliva
o natural equivale à sonho.

Sem saber o que esperar
vivo dia após dia...
espero voltar a sonhar
e dar fim a minha agonia!

Se manter vivo é a prioridade
quando se está no inferno.
Onde tudo o que há é maldade...
Mas não existe mal que seja eterno!

Neste abrigo que estou criando
Não há espaço para dois,
Se ainda deseja meu acalanto
Que venha agora e não depois!

O fim é o princípio,
uma ferramenta para a vida
que precede o fascínio.
Por fim fica a dica...
de forma fiél, é preciso força e fé
e algumas frenéticas sensações
fala, frio, fúria, fervor e feições.
Enfim finalizando...
um final não precisa ser um fim!

Peço-lhe que compreenda minha singela indagação.
Questiono-me pela necessidade de entender,
se a dor é subjetiva ou se tem a ver com a razão,
ou apenas é fardo, intenso, cruel, em vão!

Em passos equivocados no decorrer da vida,
de vez em quando, nos encontramos da forma correta.
No entanto, sou extremamente agradecida
com tudo, ou quase tudo o que me cerca...

A realidade sem poesia
é a própria morte rotineira.
Se nada se faz com alegria,
o ser definha, com certeza!
De nada vale uma vida
onde se exista pela metade,
mas se a alma de beleza for desprovida
resta apenas tristeza e calamidade.

O que será do futuro?
Um horror!
O pensar tornou-se um martírio,
as atitudes não tem coesão!
E onde fica o aprendizado?
Na alma ou no coração?
Explicações soam vazias,
nas paredes tingidas pela falta de educação.

O reflexo de nossa alma é o que deixamos transparecer quando estamos enlouquecidos.

Mudança, morbidez
risos, insensatez...
transcendentalismo visceral
frustração emocional,
equívocos apropriados
com teor de suor amargo,
nem doce, nem salgado...
gelado, vasto, árduo.
Resquícios do nada
que nunca imperou,
como lâmina afiada
que rasga sem dor,
que corta sem marca,
machuca, maltrata,
corrompe a alma...
amor, rancor, fervor...
inexistente e presente
sem fábulas, sem graça!