Coleção pessoal de DavidFrancisco

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As leis são feitas pela autoridade e não pela verdade.

Sem a espada os acordos são só palavras.

O interesse e o medo são o princípio da sociedade.

A natureza é a guerra de todos contra todos.

O homem é o lobo do homem.

Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto livre na sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte. Aquela em virtude da qual não invejo os que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas e mortos em vida, porque trazem no próprio corpo os grilhões que os prendem, no espírito o inferno que os oprime, na alma o erro que os debilita, na mente o letargo que os mata.

Se quiserdes saber por que isto acontece, digo-vos que o motivo é que tudo me desagrada, detesto o vulgo, a multidão não me contenta. Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto livre na sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte. Aquela em virtude da qual não invejo os que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas e mortos em vida, porque trazem no próprio corpo os grilhões que os prendem, no espírito o inferno que os oprime, na alma o erro que os debilita, na mente o letargo que os mata. Não há, por isso, magnanimidade que os liberte nem longanimidade que os eleve, nem esplendor que os abrilhante, nem ciência que os avive.

A morte é doce para quem a vida é amarga.

O mundo é o livro onde Deus escreveu suas ideias.

O mundo é uma gaiola de loucos.

E, quanto mais ouço, mais ignoro.

Quem tudo sabe tudo é, quem pouco sabe pouco é.

Mais natural é a sociedade onde os bens são comuns a todos.

A filosofia é o que vai impulsionar a renovação da política e da religião e destruir todas as desgraças humanas. Através da filosofia o homem vai alcançar paz e justiça.

Em seu livro A Cidade do Sol, ele exemplifica muito bem qual é sua ideia de sociedade ideal. O Estado perfeito era liderado por um príncipe sacerdote chamado de Sol. Esse príncipe tinha outros três príncipes ajudantes, Pon, Sin e Mor, que são a Potência, a Sapiência e o Amor. Em seu Estado perfeito tudo e detalhadamente organizado e os moradores desse estado utilizam a razão para organizar suas vidas. Segundo Campanella eles sabem que a propriedade privada cria o egoísmo no homem e os incentiva a lutar pela propriedade, por isso todos os bens são comuns. Todos tem que trabalhar e até os menores atos são feitos em comunidade. A Cidade do Sol é comunista e liderada pelos sacerdotes e sábios.

(sobre a filosofia de Tommaso Campanella)

O filósofo Campanella presta atenção especial à teologia política, ou à política ordenada e comandada pela religião católica. Ele busca unificar todas as religiões em uma só, a católica, que ele considera a verdadeira, natural e que segue a razão. Teoriza também a unificação de todos os estados em um só. Este estado único deveria ser direcionado pela religião. Acreditava que a religião católica tinha que retornar novamente o seu caminho natural e isso só se daria através de uma renovação, promovida pela filosofia.

(sobre a filosofia de T.Campanella)

As coisas no mundo tem basicamente três características: potência, que é a capacidade de ser e ter qualidades que ainda não é ou tem; sapiência, que é a habilidade de saber que existe e é algo; e o amor, que é o querer e gostar de ser o que é. Essas três características encontram-se mescladas umas nas outras, e o contrário delas é a impotência, a insapiência e o ódio. Todas as coisas finitas têm em si as características e o contrário delas. Em Deus não existem as características negativas, pois ele é a máxima potência, a máxima sapiência e o máximo amor.

O homem se distingue do restante das coisas materiais por ter, além da alma material, também uma alma espiritual que nos é dada por Deus.

Todas as coisas, inclusive as materiais como as pedras, tem a capacidade de sentir, pois todas tem em si um espírito que também é material.

Qualquer coisa que conhecemos transfere para nós algo que não tínhamos, nós ganhamos conhecimento, mas ao mesmo tempo perdemos, pois morreu em nós algo e no local desse algo foi colocada parte da coisa que conhecemos.