Coleção pessoal de cleissonopensador

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⁠O olhar das ruas: realidade de um país. Mas só enxerga quem anda por elas
Ao andar pelas ruas é certo que nos encontramos com diversas pessoas, cada uma diferente da outra, seja pela aparência ou também pelo jeito de ser. Ao andar pelas ruas observamos que cada pessoa , pedestre, passageiro ou motorista, possui um objetivo, um local para chegar, alguma atividade para fazer ou nada para fazer. Ao andar pelas ruas enxergamos coisas que fingimos não ver, passamos ignorando, menosprezando e conseqüentemente olhamos com um olhar de frieza, desamor, desprezo e arrogância. Ao andar pelas ruas vemos pessoas precisando de algum tipo de ajuda, pessoas que passam fome, que não têm emprego, que não têm casa, que não são aceitas pela sociedade, pessoas que para nós não aparentam ser pessoas e sim um animal qualquer, pois não possuem condições normais de higiene e um mínimo de dignidade como gente. Pessoas que são de carne e osso como nós e que queira ou não são filhas de Deus. Ao andar pelas ruas deparamos com pessoas procurando alguma coisa nas lixeiras, nos lixos. O que será que elas querem? A que ponto chegou o ser humano? Às vezes vemos uma, duas e até três pessoas na mesma rua catando alguma coisa no lixo. È a concorrência que invade até a classe mais miserável de uma sociedade. E continuando a andar na mesma rua, podemos encontrar um cachorro a vasculhar outro lixo.
Ás vezes vemos coisas nas ruas por onde andamos que pessoas de gabarito alto não vêem, isto por um simples motivo: elas não andam a pé pelas ruas. De que adianta andar pelas ruas, ver essas situações, fingir não enxergar e por conseqüência não fazer nada. De que adianta andar pelas ruas ver muitas pessoas precisando de algum tratamento mais digno e não poder ajudar todas. De que adianta não andar pelas ruas; não enxergar de perto a realidade desse país, que diz que todo cidadão possui direitos humanos; não praticar a empatia, que é um ato que demonstra ter sentimento e que não só o faz aquele que possui um coração de pedra, frio, obsoleto, violento, desumano. Será qual dessas pessoas é mais miserável, aquele que não possui nada ou aquele que possui tudo e não está nem aí para o que nada tem? As ruas demonstram a realidade de um país. As pessoas são importantes para a convivência, para o crescimento individual de cada um e para o desenvolvimento da sociedade de uma nação. E agora, qual atitude tomar? Andar pelas ruas, enxergar não apenas com os olhos, mas também com o coração. Aquele que não anda a pé pelas ruas, infelizmente não consegue enxergar com os olhos nem com o coração, simplesmente não merece comentários.
Cleisson Eduardo Vieira
16/01/2004

⁠EXIGÊNCIAS (LEIS) DO MERCADO DE TRABALHO ATUAL
1.O mercado quer que você homem e você mulher seja um SUPER HOMEM ou UMA SUPER MULHER; Comentário: é no mínimo contraditório, pois, desde que se sabe SUPER HERÓIS só existem em desenhos animados e história em quadrinhos.
2.O mercado trata as pessoas como se não fossem seres humanos; como se fossem robôs, tendo que produzir sem parar para respirar; como se não pudessem expressar sentimentos e emoções (uma das maiores características de um ser humano).
3.O mercado exige que você aprenda um idioma fundamental o inglês; e aprenda mais um o espanhol, e não suficiente, exige que aprenda mais um terceiro ainda. E mais um detalhe, tem que aprender a falar as línguas fluentemente e impecavelmente.
4.O mercado é altamente excludente, pois: discrimina o jovem sem experiência, não dando oportunidade para este ingressar no seu primeiro emprego sem antes entrar numa faculdade. Só que na maioria das vezes, o primeiro emprego não surge, surgem apenas estágios e o emprego, que é bom mesmo, nada. Em síntese, para o jovem fazer estágio é, na realidade, o mesmo que estar fora do mercado de trabalho, ou seja, fora do mercado formal e ao mesmo tempo na economia informal. E mais, sem o devido reconhecimento e valorização do seu esforço e serviço.
5.O mercado exige: 3 experiência(s) em empregos; 3 idioma(s); vários cursos profissionalizantes na área de atuação; curso técnico; graduação em ensino superior; pós-graduação; MBA’s; mestrado; doutorado; e mesmo assim não é suficiente.
6.O mercado exige que todos tenham um diferencial, mas ao mesmo tempo, trata que todos devem ser iguais, na entrevista de emprego, no processo de seleção e no local de trabalho. E na maioria das vezes, não chega a dar nem uma chance para que o novo desconhecido passe a mostrar suas características, capacidades e força de vontade.
7.O mercado não permite erros, não tem paciência com os seres humanos. O mercado transmite que é impecável enquanto o ser humano é imperfeito. Para o mercado, o ser humano não pode errar.
8.O mercado duvida do desconhecido; não estende a mão; não aceita solidariedade; não aceita novatos sem experiência (jovens entre 15 e 30 anos) e nem velhos (acima dos 40 anos) com muita experiência; é desumano e cruel.
9.O mercado não leva em conta se a pessoa é de classe mais baixa; se a pessoa passa por dificuldades financeiras; se a pessoa não tem dinheiro para fazer cursos, pois, ela não pode e nem deve deixar de comer e vestir para se aperfeiçoar; não se interessa pela história de luta de vida e dedicação do candidato a empregado com seu caráter e humildade; se a pessoa tem problemas pessoais ou de ordem familiar, como a saúde, por exemplo.
10.O mercado trata as pessoas como máquinas ou como cabeças de gado e não considera as pessoas como seres humanos.
11.O mercado quer que as pessoas pratiquem a empatia, mas os donos deste mercado e seus encarregados não dão a mínima para isso. Os de cima querem: pisotear; massacrar; sugar não só a energia de mão de obra como também a saúde dos milhares de seres humanos mais frágeis perante o poder do capital.
12.O mercado age: com ignorância; com pressa; impaciência; com extrema perfeição de seus membros imperfeitos; com supremacia em relação aos subalternos; com falta de respeito às pessoas em situação inferior; com desprezo aos menos favorecidos; rindo dos desempregados.
13.O mercado entra em contradição: 1.exige do novato (inexperiente) experiência sem dar chance ao mesmo; como é que ele vai ganhar experiência? 2.não reconhece os estagiários como trabalhadores (além de os considerar como mão-de-obra barata e pertencentes a economia informal); 3.duvida do novo, da capacidade do candidato desconhecido.
14.O mercado nunca está satisfeito com nada; todo o esforço é em vão.
15.O mercado quer que numa entrevista de emprego o candidato (a) sente–se deste jeito; não fique nervoso (a); não mexa, não olhe e não fale isso nem aquilo; não mexa os cabelos, nem os braços, nem as mãos, nem cruze as pernas, muito menos fique trêmulo (a). E ainda quer que você não fique nervoso ao lembrar de todos esses detalhes e principalmente na adequação do assunto a ser tratado. Aí, você se transformou num robô pela primeira vez. “É osso duro de roer”.
16.O mercado de trabalho exige demais; porque será que se tornou assim? Arrogante como alguns patrões e autoritário como o governo e a polícia. Exige-se: a perfeição do imperfeito; a experiência do inexperiente; o coitado do desempregado arrumar dinheiro para se aperfeiçoar em deterimento da fome, do sustento próprio e da família, etc. Não leva em consideração fatores como o alto custo de vida; a inflação crescendo disfarçadamente; os preços de produtos básicos e necessários a sobrevivência aumentando dia-a-dia; os custos com vestuários, pois, o mercado olha muito as aparências de como o candidato se veste; os gastos com condução para a entrevista de emprego; os valores desembolsados com alimentação no dia do processo seletivo; as contas pessoais que cada cidadão, desempregado ou não, possui para pagar.
17.O mercado de trabalho às vezes obriga uma pessoa especializada em uma área de atuação ter que trabalhar em outra área por falta de oportunidade e/ ou de apadrinhamento como em vários casos.
18.Agora eis a questão: aonde o mercado de trabalho vai parar? Afinal, todos estamos no mesmo barco em alto mar, ou naufragamos todos juntos, que nem o Titanic, ou sobrevivemos todos juntos.
Cleisson Vieira_ 27/06/2007

⁠O mercado de trabalho e suas exigências
Porque será que no mercado de trabalho existem padrões que todos devem seguir, sem exceção, ou seja, o lema é todos devem ser iguais, devem pensar e agir de maneiras idênticas, todos devem estar na mesma fôrma para que se alcance um resultado. As normas deste mercado altamente excludente, fazem na maioria das vezes com que um ser humano (trabalhador, operário) se torne um mecânico, um robô fazendo sempre as mesmas coisas, obedecendo as mesmas normas em qualquer empresa que execute o seu serviço. O mercado exige que você seja super comunicativo, super espontâneo, super criativo, super habilidoso, super, super, super ... e mais, que saiba falar inglês, espanhol, um outro idioma e mais tenha experiência, e ainda tenha um diferencial e tenha cursos e mais cursos e mais e mais. O mercado de trabalho possui os agentes de recursos humanos os quais querem que os possíveis contratados sejam cada vez mais humanos e o que acontece é que os próprios deixam de ser humanos. Eles querem o óbvio que você seja e faça o melhor mas você já sabe que é e faz o melhor. Eles querem te conhecer, conhecer toda uma vida em apenas alguns minutos. Eles são críticos; te examinam dos pés a cabeça; você não pode ficar nervoso; eles dizem: você tem o direito de permanecer calado e só abre a boca quando eu permitir; quem manda aqui sou eu; você não pode sentar deste jeito, não pode mexer deste jeito e não pode isso nem aquilo. Eles cumprem normas do atual mercado de trabalho. Conclusão: o mercado quer que você seja humano mas é muito desumano. Está certo todos têm que ter aptidão ao cargo mas existem coisas que podem ser relevadas. E a empatia, o mercado quer que você se coloque no lugar do outro mas será que o agente de recursos humanos, aquele que está executando o teste de seleção está praticando isso? O mercado de trabalho é cruel, maçante e massacrante. Ele esquece que antes de existir o mercado existe o mundo, há uma vida antes da vida profissional. O mercado exige que se separe a vida pessoal da vida profissional. Mas vem cá, você não é a mesma pessoa, a vida não é uma só? Sim, até dá para entender que não devemos misturar problemas de ordem pessoal no trabalho mas uma vez ou outra isso irá acontecer e isso não é crime nenhum. O mercado de trabalho não leva em consideração à miséria, à pobreza e é muito mais favorável à riqueza. O mercado exige que não haja discriminação mas ele mesmo discrimina. Aquele que tem mais condições sobrevive. Será esta uma lei apenas do mercado de trabalho ou também do mundo?
Cleisson Vieira
Fevereiro/ 06

⁠A soma de cada um é igual a todos

Cada um com a sua cruz.
Cada um com os seus problemas.
Cada um na sua.
Cada um com a sua consciência.
Cada um com os seus defeitos.
Cada um com as suas qualidades.
A soma de cada um é igual a todos.

⁠O que é milagre?

O filho perguntou para o pai: _ Pai o que é milagre? O pai respondeu: _ Filho meu, milagre é receber um salário mínimo de R$ 937,00 e ter que pagar água, gás, luz e telefone = R$ 400,00. E ter que fazer compra de supermercado = R$ 400,00; e ter que comprar um tênis R$ 700,00; e ter que pagar plano de saúde = R$ 300,00; e ter que pagar sefuro de vida = R$ 200,00; e ter que pagar a padaria = R$ 350,00; e ter quepagar o aluguel = R$ 600,00; e o condomínio R$ 150,00; e ter que pagar a internet = 200,00; e ter que pagar diversões: lazer e viagens = R$ 3.000,00. E ainda assim achar que o saldo será positivo no final do mês.

⁠Num país onde o SIMPLES é complicado e a língua materna é única não falamos a mesma língua.

⁠Nem o governo, nem a inflação, nem a Economia, nem a hipocrisia, nem o patrão podem impedir um vencedor universal de vencer na vida.

Viver e morrer

⁠Vive como se não fosse morrer.
Morre como se não tivesse vivido.

⁠Daquela sala
Daquela sala não sobrou um(a) sequer para contar história; para transformar coleguismo em amizade verdadeira; uma para dizer que queria namorá-la.

⁠Cuidado com a dureza!
_ Trabalhar duro;
_ Coração duro;
_ Cabeça dura;
_ Pão duro;
_ Salário "osso duro de roer".

⁠Pessoas

⁠Pessoas não foram feitas para serem rotuladas e colocadas numa fôrma.

⁠Daquela turma

Daquela turma não sobrou um ou uma para contar história. E foi-se o alfabeto inteiro. Será que estão vivos(as)?

⁠"Tudo indo por água abaixo"
O conhecimento;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
A carreira;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
Os planos;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
Os projetos;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
Os sonhos;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
A experiência;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
A qualidade de vida;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .
A missão de vida;
⁠"Tudo indo por água abaixo" .

⁠Memórias Póstumas de um ser humano
Quando eu era visível você não me enxergou. Fingia que não me via.
Quando eu trabalhei na sua empresa, pra você, tanto fazia eu estar ou não estar sentado entre a cadeira e o computador.
Enquanto eu estava vivo e cheio de vida e saúde você não me deu o devido valor.
Não vai ser agora que você vai sentir a minha falta.
Não vai ser agora que você vai chorar por mim!

Educação
Dizem que a "Educação vem de berço". Família, escola, religião, esporte e cultura podem definir o futuro ser humano e profissional. Não adianta formar profissionais e não formar seres humanos.

⁠O pé de meia e a fábrica

Ah se eu pudesse ter uma fábrica de meia para fazer o meu "pé de meia".

⁠Memórias Póstumas de um Lindo Coração Humano

Quando eu morrer, se eu não doar o meu lindo coração, gostaria que o meu coração fosse enterrado no fundo do mar.

⁠Nascer brasileiro(a) é difícil

Ele não sabia que nascer brasileiro era difícil: foi lá, nasceu e cresceu.

⁠A vida, a música

O meu coração tem um batido igual uma percussão. Eu tenho um ritmo, uma harmonia. Não tenho acorde. Estou acordado. Sinto o som de fora. Sinto o som de dentro. Não vivo sem música pois eu e a música somos um só. "O som do coração". Será que lá no céu vai ter música? O que vai ser de mim?

⁠No caminho do infinito

No caminho do infinito ouço som, vejo, grito. Não me limite porque saio pela tangente. Vejo cruzadas, limites e derivadas. Há linhas paralelas e perpendiculares. Vejo números. A reta logo em frente vira uma curva. "E eu o que faço com esses números"? Cifras não tem só na música.