Coleção pessoal de carolfc86

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Temos que continuar nos reinventando quase que a cada minuto, porque o mundo muda num instante, e não há tempo para olhar para trás. Às vezes, a mudança nos é imposta, às vezes, acontece por acidente e fazemos o melhor delas. Temos que constantemente achar novos modos para nos consertar. Então nós mudamos, nos adaptamos, criamos novas versões de nós mesmos. Só precisamos ter certeza de que é uma evolução.

Mas por mais que tentemos seguir em frente, por mais tentador que seja não olhar para trás, o passado sempre volta para nos infernizar. E como a história nos mostrou inúmeras vezes, quem esquece o passado está destinado a repeti-lo.
[…]
Às vezes o passado é uma coisa que não conseguimos esquecer. E às vezes o passado é algo que faríamos tudo para esquecer. E, às vezes, descobrimos algo novo sobre o passado, que muda tudo o que sabemos sobre o presente.

Ao vermos que as consequências serão horríveis de enfrentar é que procuramos uma segunda opinião. E às vezes a resposta que obtemos só confirma nosso pior medo, mas, às vezes, iluminam o problema. Faz com que o veja de outra forma. Depois de todas as opiniões ouvidas e todas as possibilidades consideradas, finalmente se encontra o que procurava: a verdade. Mas encontrar a verdade não implica no fim. Implica em começar de novo uma nova rodada de perguntas.

Dizem que quanto maior o investimento, maior é o retorno. Mas precisa estar disposto a correr um risco. Precisa entender, que talvez perca tudo. Mas se agarrar esta oportunidade, se investir com sabedoria, o resultado poderá te surpreender.

Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana. A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir. Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda. Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E então a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples. Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros. Fique com alguém que não se importe com os outros.


Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.

Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar. Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos. Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais.

Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal. Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça. Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade. Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas. Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois.

Quando algo começa, você geralmente não tem ideia de como vai terminar. A casa que você ia vender torna-se seu lar, os colegas de quarto que você foi forçado a aceitar, tornam-se sua família. E a “ficada da noite” que você estava determinado a esquecer, torna-se o amor da sua vida.
[…]
Nós passamos toda nossa vida nos preocupando com o futuro, planejando para o futuro, tentando prever o futuro. Como se imaginar fosse, de alguma forma, amortecer o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é a casa dos nossos medos mais profundos e de nossas esperanças mais selvagens. Mas uma coisa é certa… Quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é do jeito que imaginávamos.

Quando dói tanto que não se pode respirar, é assim que você sobrevive.

Não importa se somos fortes, traumas sempre deixam uma cicatriz. Seguem-nos até nossas casas, mudam nossas vidas. Traumas derrubam a todos, mas talvez essa seja a razão. Toda a dor, o medo, as idiotices. Talvez viver isso é que nos faz seguir adiante, é o que nos impulsiona. Talvez precisemos cair um pouco para levantar novamente.

Mas em algum momento você começa a perceber, sua vida está acontecendo agora, não depois da faculdade (de medicina), não depois da residência, agora. Isso é tudo, está bem aqui. Pisque e você vai perdê-la.
[…]
Você disse? Eu te amo. Eu não quero viver nunca sem você. Você mudou minha vida. Você disse? Faça um plano, defina um objetivo, batalhe por isso, mas sempre, agora e novamente, olhe em volta, beba-o, porque isso é ele. Tudo pode ir embora amanhã.

Não dá pra saber qual dia será o mais importante da sua vida. Os dias que você pensa serem importantes nunca atingem a proporção imaginada. São os dias normais, os que começam normalmente, e acabam se tornando os mais importantes.
Nunca se sabe qual é o dia mais importante da sua vida. Não até ele acontecer.
Você não reconhece o dia mais importante da sua vida até que esteja no meio dele.
O dia que você se compromete com algo ou com alguém.
O dia que você tem seu coração partido.
O dia que você conhece sua alma gêmea.
O dia que você se dá conta que não há tempo suficiente, porque você quer viver para sempre.
Esses são os dia mais importantes.
Os dias perfeitos.

Às vezes, tem que se cometer o maior erro pra descobrir como acertar as coisas. Erros são dolorosos, mas são a única maneira pra você descobrir quem é.

As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer que eu não posso chorar

É tão estranho quando passa. Quando aquele sentimento de que eu nunca ia achar alguém igual a você passa. Quando aquela agonia nada bonita no peito, que até chega a inspirar ou a despertar sérios motivos pra terapia, passa. Porque na troca desse sentimento meio triste, meio sozinho, de gostar de quem não gosta da gente, de sentir por quem recusou claramente ou por acidente, na troca disso tudo e no meio do turbilhão, a coisa para. Fica um buraco. Um buraco com tampa e um vazio diferente. Um vazio novo que a gente ainda não se acostumou, que tinha alguma coisa que preenchia antes e agora não tem, mas também não dói. É o vazio do que passou. E do nada eu percebo que você já não me incomoda tanto assim, que eu consigo acordar e passar por você sem ter um aperto, sem me sentir perdido, sem ter nó na garganta e uma crise de alergia pra disfarçar as mãos suando e o efeito da sua presença. Do nada passa e é tão estranho quando passa…
Eu achei que você nunca fosse passar. A gente sempre acha que vai demorar muito, ou que a atenção nunca mais vai desviar o foco de você, ou que a gente nunca vai conseguir mais engolir a saliva que fica presa na garganta em todas as vezes que você aparece com alguém, mas passa. Daí fica a saudade. Sabe aquela saudade gostosa que persiste, que a gente usa pra tentar sentir de novo enquanto faz todos aqueles testes de reação pra ver se você ainda incomoda? Saudade estranha essa. Nem é boa, nem é ruim. É persistente. Acho que é pra dar algum conforto nesse nó no peito que se desfez.
E há os que não conseguem desapegar dessa dor, desse sofrer-que-ainda-não-passou e guarda isso pra sempre. Porque se não bastasse perder – ou nem ter ganhado – você, agora eu também perco o nó que você me deu. Como se isso fosse uma companhia compensatória. Sofrer demais é amar pra quem precisa preencher algum vazio qualquer, mesmo que as formas não se encaixem e sempre sobre mais vazio dos outros lados. O vazio transborda. E essa gente um dia vai aprender que precisa deixar passar. Aprende também que, quando passa, a gente tem que ser forte também pra reconhecer que já foi. Bola pra frente. História nova quando a gente esbarrar por alguém que vai ficar ou passar também. Porque se a gente se apega… Ah, acaba num ciclo infinito. Dor-do-que-não-passou trocada por saudades de sentir dor. Tem gente que acha isso melhor do que cantar Socorro e imitar o Arnaldo Antunes. Eu prefiro acreditar que não.

Mas agora, falando especificamente de você, de você ter passado, e de eu nem ter percebido a despedida, foi um estranho-bom. Foi bom porque a gente sempre acha que vai precisar de alguém pra ocupar o lugar e nem sempre é assim. Um dia desses a gente acorda e pronto, você passou. Um dia desses a gente nem se lembra mais do seu telefone. Dia desses a gente se esquece até dos seus gestos e acaba arrumando o armário sem dó nem piedade. Ah, tudo passa. Você passou e muita gente ainda vai passar. Eu mesmo já devo ter passado pra tanta gente e pra tanta gente que ainda nem esbarrou comigo ainda. Você passou e eu tô deixando você ir de vez. Sem me agarrar ao falso conforto da saudade que fica. Vai, pode ir, foi bom enquanto durou, mas eu já não preciso mais. Passou, passado. E fica até engraçado o jeito que a gente se pega vendo que o apego não tinha o menor fundamento e que tudo que a gente fez foi meio imbecil. Mas não foi em vão. Eu precisava ter feito de tudo, ter ouvido de tudo, ter comido de tudo, ter chorado de tudo, ter rido de tudo e mais um pouco pra você passar.
Pra essa gente que ainda não passou, espera um pouco. Um dia desses a coisa muda. Abre um vinho e põe pra tocar alguma música. De preferência alguma boa. “Você passa, eu acho graça. Nessa vida tudo passa e você também passou”. Cantarola e beberica comigo, baixinho ou no volume que achar necessário. “Dentre as flores, você era a mais bela, minha rosa amarela, que desfolhou, perdeu a cor”. E quando passar, deixa passar tudo de vez sem fechar a porta no meio do caminho.
Acredita em mim. Um dia passa. Comigo passou.

Se pesa demais, causa cãibra, enxaqueca, dói nos olhos e turva a visão, afaste-se. Mas não é chegar pro lado, disfarçar essa solidão a dois que você sente e mentir pra si mesma de que é fase, de que amanhã ele muda,de que tudo ainda tem jeito e que hoje foi só mais um daqueles dias (que sempre se repetem) em que ele mostra que não existe pra você.


Ele é seu homem do talvez, sua sombra arrastada pela casa que promete companhia e só entrega falta. Vai matando a sua confiança e sua crença aos poucos e provoca um blur inexpressivo em todas as vezes que você tenta sorrir, faz com que você desmanche os lábios repuxados e você não entende. Não entende como ele abusa de você, já que o teu corpo não tem marcas, já que por fora vai tudo bem, obrigado. E por dentro, como você tem andado?

Afaste-se de um cara que nunca está ali por você e que nem se esforça pra redimir a ausência. Que não está presente em nenhum momento e que não te faz presente quando deveria ser. Desacelere um pouco e pense no tipo de cara que você (não) tem com você. Se ele for do tipo que faz a dor parecer latente sempre, que fere com as palavras enquanto ri, que descancara o mínimo da sensibilidade exigida de um ser humano, afaste-se porque amor não fere e nem faz sangrar, a gente é que tem mania de achar que sofrer demais significa amor.

Você fica desolada, ou nem tanto, já que já sabe, já prevê a tragédia mas mantém um apego bobo. Cê acha que você nunca mais vai amar (ou encontrar) alguém como ele? Essa é uma daquelas bobagens que a gente conta pra gente ou ouve de alguém pra justificar o erro, pra adiar a decisão de partir porque cortar laços dói, vai doer agora, mesmo que lá na frente seja um pouco melhor. Então você segue acreditando que pode esperar uma transformação cósmica enquanto se envenena por dentro.

Você continua ouvindo A Banda Mais Bonita da Cidade declamando uma das minhas músicas preferidas sem nem ouvir o que eles dizem, com uma calmaria dolorosa que confessa a falta de coragem de se afastar em “só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim”. E então você entende, mas continua esperando que ele te deixe ao invés de se afastar. A gente sempre espera pelo fim do mundo mesmo, eu te entendo. Mas cá entre nós, se eu pudesse te dar um último conselho, seria esse a seguir. Como eu já escrevi numa outra ocasião, ao contrário do que você pensa, você não vai morrer por ele. Nem pela falta dele.

Não vou te convencer do seu gostar, as meninices já deveriam ter passado, as meias verdades evaporado, mas a minha paciência se perdeu no meio das tuas indecisões. O seu problema é achar que todo mundo é palhaço e vive a seu bel-prazer. Acorda pra vida, sai desse teu mundinho bolha, ninguém é idiota para ficar perdendo tempo num jogo onde você quer vencer sozinha.

Pare de criar teorias milenares para tentar me conquistar. O que me conquista é você ser você, sem essas amarras desnecessárias, sem enrolações de menininha de dezoitos anos… Estou aqui sentado na porta da tua casa e você aí pensando se vai me responder a mensagem de ontem com um ok ou um emoticon.

Não tenho mais paciência para lutar contra essa “dificuldade” dissimulada.

Gosto de um gostar direto, sincero, sem definições de certo ou errado, sem pesos ou mágoas de relacionamentos passados, onde uma leve dificuldade até atrai, mas o impossível desanima. Gosto do simples, eu e você, sem turistas, quer mais simples do que isso

Não acredito em para sempre. Não acredito em nada que necessite de outra pessoa para se realizar. Evito entrar no ringue com expectativas, até porque não quero tomar uma surra das frustrações. Treino o suficiente para fazer a minha parte, encarar a realidade de frente, acreditando em sonhos, mas em não utopias. Se nesse mundo eu sou passageiro, porque nós não seríamos? Sou cético, não acredito em meias palavras, até porque me conheço, não boto minha mão no fogo nem por mim, vou botar pelos outros?

Nunca tive vocação pra princesa. Nunca aprendi a ser doce, não sei fazer bolo e não sou minimamente fashion – e olha que eu melhorei muito nesse quesito nos últimos anos. Detesto jogos amorosos, não tenho mais que duas peças de roupa cor-de-rosa e nunca sonhei em me casar de branco. (Nunca sonhei em me casar de cor nenhuma, na verdade, mas a vida tem dessas coisas).
Aprendi, desde cedo, a me sustentar. Nunca quis ser a princesa que ganha roupas e jóias caras do príncipe que lhe venera – e hoje falo o que penso e bebo às minhas custas, graças a Deus. Nunca quis um príncipe que me endeusasse. Sempre me atraiu mais um cara qualquer que compreendesse minhas frustrações, minhas loucuras, minhas esquisitices. E que fosse esquisito também, de preferência. Não me interessa ser conquistada, venerada ou posta num altar. Por isso não me venha com elogios prontos, apelidos no diminutivo, buquês cheirosos, caixinhas de bombom e anéis de noivado. Não espere de mim doçura, delicadeza e mãozinhas finas de quem nunca precisou pegar no pesado.
Felizmente, ou infelizmente, não cresci num mundo encantado nem num castelo de mentiras. Eu gosto é da verdade. E se você puder me oferecer a verdade – mesmo que ela não seja bonita como nas histórias de felizes para sempre – será realmente mais valioso que qualquer chocolate caro que você possa ter pensado em comprar.
Um mundo real, com pessoas reais e sentimentos reais – e não joguinhos de conquista mal-encenados – que tenha homens suficientemente corajosos para assumirem que não são príncipes coisíssima nenhuma. Onde eu possa ter as unhas curtas e usar roupas mais confortáveis que bonitas. E viver ao meu modo, como protagonista de uma peça que nunca vai estrear, porque a vida é melhor na coxia. É isso que eu quero pra mim. Eu não espero um príncipe que me liberte: como a mais autêntica não-princesa, eu posso ser livre pelos meus próprios esforços.
Obrigada, meu pai.

Não se pergunte por que as pessoas enlouquecem. Se pergunte por que não enlouquecem. Diante do que podemos perder num dia, num instante. Se pergunte que diabos é isso que nos faz manter a razão.

Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar... Há apenas uma coisa que pode ser dita... Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

É chocante perceber quantos tipos de vícios existem. Seria muito fácil se fossem apenas drogas, bebidas e cigarros. Eu acho que a parte mais difícil de querer largar o vício é realmente querer largá-lo. Digo isso, porque a gente se vicia por um motivo, certo? Às vezes (muitas vezes), as coisas começam como uma parte normal de sua vida até que uma hora cruza a linha e se torna obsessiva, compulsiva, fora de controle. É o barato que nós procuramos, o barato que faz todo o resto sumir.
[…]
O lance sobre o vício é que ele nunca termina bem porque, com o tempo, o que quer que deixava a gente no barato pára de nos fazer sentirmos bem e começa a machucar. Ainda assim, dizem que você não larga o vício até chegar no fundo do poço. Mas como saber que você está lá? Porque não importa o quanto algo nos machuca… às vezes se livrar dele dói mais ainda.