Coleção pessoal de carlosmonteiro

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Peguei o amor no colo, senti o quanto era amável, carinhoso e sua pele intocável... acabei amando o amor, mesmo ele indo embora em seguida.

Notei alguns olhares aos meus, pareciam perdidos, buscando o mapa do destino na minha alma.

Tenho algumas imagens e alguns conselhos de mim para mim mesmo.

Agora além de não ter asas, não tenho alma.

Encontrei-me no silêncio, sem o Poeta da Alma para dizer qualquer coisa, percebi que sou um vidro quebrado e meu coração são os cacos.

Independente de todos estes chamados castigos, nada inibia o anjo, ele tinha em mente apenas uma filosofia pessoal, que entre linhas e nós, a partir de agora, ele construiria sua vida.

Não vou mostrar a agonia de meu silêncio, pois ele já diz tudo.

A batida da sua alma é um estridente que ressoa amargura.

Nascer nesta liberdade assistida e fingida é uma tragédia! A verdade dos homens é tão medíocre, que sua natureza está acostumada a ganhar e perder.

Pretendo viver para respirar...

Almejava sair do seu estado perfeito, para encontrar a imperfeição do homem.

A trajetória da alma depende exclusivamente dos anjos.

A exuberância dos celestiais trariam uma cegueira a qualquer pessoa normal, a capacidade de inflamar sua beleza era tanta, que as sombras temiam estar perto deles.

Onde cada passo, cada olhar, cada mexer de mãos, mostra infinitamente algo divino.

Quanto mais tentava caminhar, ninguém me notava, eu era um estranho sem face.

Meu coração acelerava e parava nas suas batidas.

Seus olhos estavam escuros, não havia mais brilho, não existiu vida naquele corpo esquelético.

Amar é a liberdade do ser. É como se eu quisesse ser livre, mas meu silêncio interior não deixava.

Anjo sem Asas deixe claro que a pureza do homem não está morta.

Estou tecendo uma obra para imortalizar minha alma.