Coleção pessoal de babiaguirre

141 - 160 do total de 304 pensamentos na coleção de babiaguirre

Vamos nos encontrar? - Já nos encontramos. Inclusive, já nos perdemos.

E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor?

Com tantos sentimentos, tinha de ser justo amor, meu Deus?

''(…) Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca…''

Hoje é um daqueles dias que, enquanto eu não me arrepender, eu não sossego.

De vez em quando é bom andar pra trás só pra cruzar com você de novo.

Ah, então foi pra ele que eu dei meu coração e tanto sofri? Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza.

Deve ter algum processo em andamento dentro de mim, querendo explodir de alguma forma.

Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você.

E eu que pensei que eu sabia tudo. Mas se é você... eu não sei NADA!

Mas se você não me procura, é porque consegue viver sem.

Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Nós vamos nos ver, nós vamos conversar, sair juntos, provavelmente nos tocar — e de repente tudo pode realmente ser. Ou não.

E, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer.

Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil.

Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.

Mas tudo bem, estou calmo e ponderado, embora a vontade seja de agredir todo mundo, dizer meia dúzia de verdades e sair pisando duro.

Nosso dia vai chegar. Teremos nossa vez. Não é pedir demais...

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida… Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação a qual a gente se apega.

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.