Valter Bitencourt Júnior

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Quando falam de sustentabilidade, muitas das vezes não sei se querem: transformar árvores em dinheiro ou dinheiro em árvores.

Amar é ter medo de cometer injustiça ao próximo. Amor é a pureza, da pureza de todos os sentimentos, que o ser pode sentir.

Valter Bitencourt Júnior
Aprendiz: Poesias, frases, haicais e sonetos, 2021.

Quantas pessoas morrem por dia, sendo julgadas pela aparência?

São poucas as pessoas que aprendem o verdadeiro sentido de amar uns aos outros.

A gente tem que ser contra o ser humano que mata a sua própria espécie, o ser humano vem matando mais do que as drogas!

Fazer literatura é criar um novo mundo através das palavras.

A visão de cada ser humano é um mundo diferente.

Gostar é um sentimento árduo.

A decepção existe para se tornar forte, diante as coisas da vida.

A consciência é preciosidade para todos que buscam mudanças.

A sociedade pagadora de imposto vem sendo roubada por muitos anos, por canalhas políticos, que muito diz fazer por nós.

Ser positivo é atrair para si boas energias sem necessitar sugar a energia dos outros.

Do jeito que anda a homofobia, é capaz de um dia proibirem o arco-íris, no céu!

A sabedoria ensina o ser a não ser ignorante!

Muitas das vezes somos preconceituosos, dizendo não sermos. Mate o preconceito dentro de si...

Decisão

- Dizei-me poeta,
Uma palavra
Mais bonita
Que avante?
- Doravante!
É mais
Que uma decisão,
Para seguir
Rumo ao futuro,
Trilhando os sonhos!
Além da utopia!…

Valter Bitencourt Júnior
Aprendiz: Poesias, frases, haicais e sonetos, 2021.

O problema é que o Brasil que eu quero, pode ser o Brasil que o outro não quer... Só que, nessa questão, todos dizem torcer por um Brasil melhor, e de fato torcem - cada um tem de fazer a sua parte.

- Mas, você ligaria a literatura ao humor? - Sim. Depois assistam as palestras do Ariano Suassuna, vejam as palavras do Millôr Fernandes, Rubem Alves e tantos outros.

A literatura do povo indígena, se encontra nos desenhos, no modelar do barro, na criação do arco e flexa... Literatura não é só palavra, e sim, toda a expressão artística, histórica e cultural.

Já fui contestado muitas vezes, por ligar a literatura ao artesanato, a arte e a cultura. Mas, o que será mesmo a literatura, senão a história do seu povo, e de tudo que circula por sua volta?

O Político Não é Meu, O Político Não é Seu

O político não me pertence
O político não lhe pertence.
O político não é meu
O político não é seu.
Abre a mente!
Ele sabe falar,
Ele tem lábia,
Ele nos enrola
Na fala.
Estamos cegos.
Precisamos acordar!
O político não é meu
O político não é seu.
O político não lhe pertence
O político não me pertentece.
Ele faz e nos enrola,
Ele não faz e nos enrola.
Política partidária
É jogo de xadrez,
Somos piões nessa
História, a briga
É entre gigantes.
O político não é meu
O político não é seu.
O político não me pertence
O político não lhe pertence.
Nesse jogo somos
Marionetes,
Conduzido pelo Estado,
Massacrados pelo sistema.
O político não é meu
O político não é seu.
O político não me pertence
O político não lhe pertence.
A sociedade em si é autonoma,
Controlada pelo sistema.
O político não é meu
O político não é seu.
O político não me pertence
O político não lhe pertence.
Por que não desconstruir
Essa farça?

Renascimento

A beleza do vento
O vento que passa,
Que deixa o perfume,
E cura o ser por dentro
Como é gostoso o vento?
O vento que passa…
E, tudo inicia de novo.

Agressão

Um sofrimento
Que surge nos olhos
E não quer sumir,
Tantas opressões,
E em cada opressão
Uma morte na alma,
Um mundo em gelo.

Não me dê o fim!…

Quero entrelaçar o infinito
No nosso gozo
Quente, fulgurante de chamas.
Quero me ausentar,
Presentear
Quando preciso.

...

Não bata os olhos,
E não me dê o fim!...

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Olhar poeta

Vejo cheiro de terra
Molhada.
Neste estado apaixonado,
Sinto-me presa
Dos seus braços
Suados, quentes…
Miro tudo de formas
Diferentes; vezo botões
Se transformarem
Em flores.
Veto seus beijos
Em outro

Beijo vagabundo.
Olhar poeta.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.