Oswaldo Montenegro

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E é interessante…
O tal do ser humano é interessante.
Sempre procurando o amor definitivo e a tal da segurança.
Logo ele, capaz de morrer no próximo minuto, sujeito à primeira ventania, e sem a menor chance diante do menor maremoto.
A segurança, colega, não existe.
A gente inventou.
E isso dói.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Olhe bem nos meus olhos, olhe bem pra você. O fato é que a gente perdeu toda aquela magia.

Se metade de mim é saudade, a outra metade é amor.

Que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas outra metade é silêncio...

Oswaldo Montenegro

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".

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Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar.

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar.

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar.

Eu amava como ama um sonhador.

"Cada alegria desfaz algum nó, não é preciso entender as paixões [...] Sim, cabe ao amor te aliviar do que te cansa..."

Quando voa o condor
Com o céu por detrás
Traz na asa um sonho
Com o céu por detrás
Voa condor
Que a gente voa atrás
Voa atrás do sonho
Com o céu por detrás ...

Condor -

Inserida por anapaolavichiett

Meu amor
Me ensina a escrever
A folha em branco me assusta
Eu quero inventar dicionários
Palavras que possam tecer
A rede em que você descansa
E os sonhos que você tiver

Meu amor
Me ensina a fazer
Uma canção falando quanto custa
Trancar aqui dentro as palavras
Calando e querendo dizer
Não sei se o poema é bonito
Mas sei que preciso escrever ...

Me Ensina a Escrever

Não é que eu não tenha amigos, não
Não é que eu não dê valor
Mas hoje é preciso a solidão...

Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.

Oswaldo Montenegro

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".

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Você devia pegar esses poemas, jogar pela janela, para o vento espalhar sua arte pela cidade inteira.

Inserida por operfumedamemoria

Sim, se não for pra sempre
Vai ficar pra sempre
Que a gente lembrar...

É difícil precisar o exato momento que uma história começa. Aquela hora em que pessoas deixam de ser pessoas e viram heróis, vilões e donzelas. Ou aquele instante súbito, repentino em que um fato deixa de ser um fato e se transforma em uma história.

Uma mora na casa do medo. Outra mora na casa da coragem. Às vezes trocam.

É difícil dizer quando uma história termina, aquele instante súbito em que deixamos de ser vilões, heróis e donzelas, e somos arremessados de volta contra o chão duro da realidade, aquele exato momento em que caímos em nós mesmos, vemos quem somos, os cristais se quebram, e é o fim.

Aceita o desespero e dispensa o analista.

E se acaso não crer na minha partida, comece a contar os dias de sempre da minha ausência.

Eu quero viver uma relação em que as pessoas sejam leais e sejam fiéis sem fazer o menor esforço.

Dizem que nós carregamos flores dentro dentro da alma, e que essas flores foram tratadas por nossos antepassados mais remotos num jardim de pedras. Depois, Laura, eles colhiam essas flores numa noite de lua, ferviam um chá e tomavam. Eles acreditavam que o humor, a paixão, o sorriso... A forma da gente ver a vida é o espelho desse jardim que se traz da alma.

- A minha alma hoje Ana, parece um jardim de cactos.
- Os cactos são muito fortes! E a minha intuição feminina aposta num jardim de açucena.
- Por que?
- Porque ela representa a tristeza pela perda de um grande amor.

Inserida por operfumedamemoria

A gente pode não saber o que será profundo, mas a gente sabe o que seria.

Se a gente seria uma coisa profunda... Sim, a gente seria.