Madasivi

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⁠E o futuro parece que traça um sorriso,
Pela brecha da empáfia e da ignorância,
Que insiste permanecer,

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⁠Sou a única fonte,
Para matar a sede,
Dessa terra que germina,
Todas as belezas e mazelas,
Eu sou essa própria terra,
Uma vez adorada, Brasil,

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⁠Estou tão distante,
Dos meus botões,
Por não me aguentar,
Todo em mim,

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⁠Ainda teremos outras noites,
Alegres e tristes,

Inserida por Madasivi

⁠Ainda veremos outras tantas estrelas,
Iluminadas e mortas,

Inserida por Madasivi

⁠Ainda que as luzes da ribalta se apaguem,
Ainda acharemos graça,
Na escureza do riso perdido,

Inserida por Madasivi

⁠Ainda teremos outras noites,
Alegres e tristes,
Ainda veremos outras tantas estrelas,
Iluminadas e mortas,
Ainda que as luzes da ribalta se apaguem,
Ainda acharemos graça,
Na escureza do riso perdido,
Ainda assim,
Seremos eternos,
Diante da noite azulada,

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Ainda assim,
Seremos eternos,
Diante da noite azulada,

Inserida por Madasivi

⁠Sem xodó,
Sem nó,
Sem choro,
Sem consolo,
Sem amor,
Sem bom humor,
Sem companhia,
Sem alegria,
Sem riqueza,
Sem certeza,
Sem quiçá,
Sem está,
Sem esperança,
Sem mudança,
Sem fé,
Sem sé,
Sem vassuncê,
Sem porquê,
Sem emoção,
Sem coração,
Descoraçado

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⁠Cada pedaço do seu vitral,
Estilhaçado no meu chão,
Lantejoula colorida acidental,
Cintilada num rasto lacerado de paixão,
Cortante vontade corporal,
Sangra meu coração,

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⁠O que está,
É somente ausência,
De tudo,
Saudade,
O cantarolar pela casa,
Jamais,
E a gargalhada,
Nunca mais,

Inserida por Madasivi

⁠Tempo iniludível,
Vai irrefreável,
Dentro dele,
Está eu,
No compasso sempiterno,
Mortiço e quase apagado,
Sou uma diminuta pausa,
Um perdurável silêncio,

Inserida por Madasivi

⁠Sou uma diminuta pausa,
Um perdurável silêncio,

Inserida por Madasivi

⁠Apenas sorrio amenidades,
Uma esperança ligeira marcada,
Nas linhas rijas,
Da minha melhor faceta,

Inserida por Madasivi

⁠Permaneço um hiato irrefragável,
Do meu peito que insiste ser caroável,

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⁠Somente fica aqui um silêncio, importunando,
Tempo de respostas mudas,
Certeza só de ausência,

Inserida por Madasivi

⁠Momento de esquecer as perguntas,
E ficar só com um olhar a esmo para o vazio,
Que me pertence,

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⁠Noite que dorme, morre sem partir,
Depois de tudo, permaneço sitibundo,
Com vontade rasgante e iniludível,

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⁠Quem és tu?
Que insistes chegar,
Violentamente,
Brandamente,
Indomavelmente,
Constantemente?

Inserida por Madasivi

⁠Quem és tu?
Que vens lembrar,
Que aquilo,
Que alguém,
Que não está,
Mas ainda vive,
E mesmo de longe,
Pode chegar?

Inserida por Madasivi

⁠Quem és tu?
Que machucas com tanta crueldade,
Que corporalizas,
Que personificas,
E tomas forma própria e não pedes licença?

Inserida por Madasivi

⁠Quem és tu?
Que bates diferentemente todos os dias,
Incurável,
Que nem o tempo abranda,
Interminável,
Que só o tempo suaviza?

Inserida por Madasivi

Lastimo não nascer com a lucidez que vou morrer,
Desfaço, morro, cada instante eu desapareço,

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⁠Mas lástima mesmo é não amar,
A beleza feia de não saber fazer a coisa com tamanha lucidez é a graça da vida sem cartilha,

Inserida por Madasivi

⁠Nem sei eu bem o que enxergar,
Se de tão longe, muito longe,
Você rouba o meu olhar,

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