Biografia de José Martí

José Martí

José Martí nasceu em Havana, Cuba, no dia 28 de janeiro de 1853. Filho de espanhóis estudou numa escola municipal de Havana. Atraído pelos ideais de independência de muitos cubanos iniciou suas atividades revolucionárias escrevendo textos separatistas. Com a prisão de seu mestre e poeta Rafael Maria de Mendive intensificou suas atividades contra a dominação espanhola. Em 1869 escreveu o texto “El Diablo Cojuelo” e o primeiro número da revista “La Pátria Libre”, onde escreveu o poema chamado “Abdala”.

Com 17 anos, foi condenado à prisão por ter escrito uma carta a um colega de classe na qual o chamava de traidor por haver se unido ao grupo de voluntários que serviam aos interesses da Espanha. Em 1871 escreveu “El Presidio Político em Cuba”. Após a prisão, foi deportado para a Espanha. Dedicou-se aos estudos, formou-se em Direito, Filosofia e Letras na Universidade de Zaragoza.

Após seu retorno a Cuba, temendo as forças de segurança espanhola instaladas no País, se viu obrigado a viajar por outros países. Nos Estados Unidos recebeu o apoio dos exilados cubanos e das comunidades de Tampa e de Nova York. Em 1892 fundou o Partido Revolucionário Cubano cujo objetivo principal era conquistar a independência de Cuba.

Buscou apoio em Porto Rico, Costa Rica e na República Dominicana. Nesse país assinou o “Manifesto de Montecristi”, no qual expressava a necessidade da Independência cubana. formou uma pequena tropa militar e partiu do Haiti, desembarcando em Playitas de Cajobabo. O conflito teve seu início em 24 de fevereiro de 1895, com o Grito do Oriente, um levante em 35 aldeias do lado oriental de Cuba.

No dia 19 de maio de 1895, José Martí foi surpreendido por tropas espanholas nas proximidades do vilarejo de Dos Rios, sendo atingido, veio a falecer. Seu corpo mutilado pelos soldados foi exibido à população. Era o início da terceira e última guerra pela independência cubana.

Acervo: 12 frases e pensamentos de José Martí.

Frases e Pensamentos de José Martí

A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço.

Uma pitada de poesia é suficiente para perfumar um século inteiro.

O homem que honra a si mesmo é capaz de ver as virtudes de outro homem.

Quem não se sentir ofendido com a ofensa feita a outros homens, quem não sentir na face a queimadura da bofetada dada noutra face, seja qual for a sua cor, não é digno de ser homem.

Esqueço o meu mal quando curo o mal dos demais.