Isaac Ramoan

A arte é o bálsamo dos corações partidos e luz para os perdidos.

Uma história que é marcante torna-se sempre presente. Sentimentos efêmeros não me trazem tormento, mas o que é perene são como algozes em minha mente.

Mar doce mar, o seu balançar me faz suspirar, transpiro sem suar, levito sem voar. Viajo nessas ondas igual viajo no âmbar do teu olhar.

⁠Sua paz está onde seu coração repousa.

⁠De tudo que já li o melhor livro se chama vida. É um encadernado em branco cuja cada página é dado a mim o prazer de escrever algo novo.
Somos instantes e poesia lembre-se disso todos os dias, não fique muito tempo em lugares com pessoas que não sabem LER.

⁠O saber detectar o problema já é a metade do caminho para solução.

⁠Quando estou a olhar para telas por exemplo, o relógio parece marcar seus ponteiros calmamente.
Mas quando estou frente ao prisma dos teus olhos, não vejo o tempo, mas sem espera ele caminha rapidamente.
Por através deles eu pude ver nossas almas em uma valsa suave, juntas, a dançar perenemente.

⁠Em atenção constante, nas sombras do falar alheio, ao partir, torna-se o protagonista, das falácias do tolo sem freios.

⁠O que falar da mulher que me ensinou o que é o amor?
Antes de ti essas palavras não tinham significado: Amar, amor e afago. Foi quando pude reconhecer seu semblante tão belo, nasceu em mim um novo amanhã, brilharam aqueles meus olhos de caramelo. Foste minha primeira paixão, e acredite eu te amarei de verão em verão.
Carrego em mim um pedaço de você, e não importa a distância estás sempre aqui nas minhas veias a correr.
Plantaste em mim sementes de fé. Eu as reguei com medo, mas hoje vejo o quão grande essa árvore é.
Mesmo em teus momentos mais difíceis, estarei aqui para te lembrar o quão maravilhosa és.
O teu exemplo de força, foco e fé moldaram em mim um caráter vencedor. Não tenho medo do novo pois da mesmice você me tirou.
Muitos disseram: “Esse aí vai ser um perdedor, ele é só um sonhador.“ e você estava lá, vais conseguir meu filho, vooe sobre a dor. Não se importe com a ladainha, és um vencedor.
Cresci, voei e venci. E se hoje um príncipe sou, é porquê uma rainha me gerou. Te amo mãe.

⁠Eu já a encontrei, porém a deixei ir. O que nem chegou a ser foi tão verdadeiro quanto o amor de Cristo por mim. Hoje em vão sigo a buscar, em outrem, aquelas características que Salomão descrevera.

Ao andar na areia posso contemplar, o que nunca antes pude imaginar, que azul com laranja poderiam combinar.
O céu pintado testifica a Sua beleza, a quietude das ondas a Sua nobreza, a paz em meu coração a Sua grandeza.

⁠É como se ela pairasse pelas ondas sonoras da canção, arte e melancolia pura, que bela visão. Sua suavidade e doçura são tantas como um tinto francês. Se ela fosse um vinho, romanée-conti sucumbiria de vez.