Biografia de Hermann Hesse

Hermann Hesse

Hermann Hesse (1877-1962) foi um poeta, romancista e ensaísta alemão. Em 1949, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura e o Prêmio Goethe.

Hermann Hesse nasceu em Calw, Alemanha, no dia 02 de julho de 1877. Filho de tradicional família de teólogos entra para o seminário protestante de Maulbronn, em 1891, mas rebela-se contra a religião e é expulso do seminário. Não desejando seguir a religião dos pais entra em conflito com sua família. Emprega-se como livreiro.

Em 1899, publica seus primeiros trabalhos literários, “Romantische Lieder” e “Eine Stunde Hinter Mitternacht”. Em 1902 publica “Poemas” e em 1904 publica “Peter Camenzind”, um romance que conta a história do jovem que se rebela contra o sistema educacional se sua aldeia natal e foge. Em 1910 publica “Gertrud”, onde expressa sua revolta contra o meio burguês e as convenções sociais.

Em 1911, interessado em estudar as religiões orientais, viaja para a Índia, onde mantem contato com a espiritualidade oriental e a cultura dos antigos hindus, temas que exerceram grande influência em suas obras. Em 1912, junto com sua família, passa a residir na Suíça. Em 1913 publica a novela “Rosshalde”. Em 1914 envolve-se em atividades contra o militarismo alemão. Nesse mesmo ano, influenciado pelas ideias de Carl Jung, publica “Demian”.

Herman Hesse publica “Siddhartha” (1922), “O Lobo da Estepe” (1927) e “O Jogo das Contas de Vidro” (1943), seu último romance. Falece em Montagnola, na Suíça, no dia 09 de agosto de 1962.

Acervo: 228 frases e pensamentos de Hermann Hesse.

Frases e Pensamentos de Hermann Hesse

Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba.

Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Hermann Hesse
O lobo da estepe. Rio de Janeiro: Record, 2020.

Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre.

Ninguém pode ver nem compreender nos outros o que ele próprio não tiver vivido.

Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).

O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.

Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.