Eriec Soulz

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Desbloqueei meus sonhos, bloqueando meus medos.

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"Eu era um campeão e, quando me joguei no chão no final da pista, tive a certeza de uma coisa: ser o Número Um era o máximo" Usain Bolt.
E você? Já sentiu algo semelhante? Ser o Número Um? Sorrir com os olhos ao corre-los por uma panorâmica que o aplaude? Estar no topo de uma lista e concluir que toda aquela dedicação futificou? Receber os parabéns de aniversário às 00:00:01 porque havia alguém de plantão esperando? Esses são alguns momentos de grandiosidade, do ser, da existência, do Número Um. Você tem buscado esse reconhecimento? Em que? Qual o preço tem pagado? O homem mais rápido do mundo não estava em nenhum podium olímpico ao afirmar-se campeão, era simplesmente uma das primeiras corridas que vencia nos campeonatos da escola. Ele galgou patamares mais altos, se esforçou e conquistou. Muitos "Número Um" entraram na história e certamente a quantidade de candidatos para o melhor lugar era imensurável. Sempre há concorrentes de altíssimo nível, parece frustrante não ser o Número Um, mas há recordes batidos que acabaram com medalhas de prata, bronze, ou até mesmo, sem medalha alguma e um sentimento vencedor maior que qualquer outro. O que realmente importa? Um título de Número Um mundial é maravilhoso, um título de Número Um na vida de algúem é maravilhoso na mesma intesidade, em outros casos, fracionar-se e compor o Número Um de vários Números Um também é algo maravilhoso. Isso é uma inspiração, que tem a capacidade de transformar algo inteiro em várias frações que futuramente também se tornarão inteiras, únicas, campeãs, máximas.

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Essa é para você! Você sabe quem... Deus ajuda quem se ajuda, não estou fazendo apologias à crenças, mas parece que você não quer, ou sequer, precisa de ajuda. Ontem mesmo eu estava aí, no seu lugar, atuando neste personagem. Me esforcei para incorporá-lo com excelência e o fiz por um tempo. Pensei, mas não o fiz. Só eu não via. Não demorou para que eu percebesse que aquelas cenas eram irreais, então, para uma melhor análise pessoal, repassei o roteiro por inteiro e constatei que, de fato, aquele papel não era meu. Gostaria de dizer que os larguei de imediato, quando na verdade fui dominado por uma infinidade de dúvidas, um pouco de orgulho e um bom tanto de medo. Tive que repetir, repetir e repetir algumas tomadas até fechar os olhos e ter clareza da incoêrencia dos fatos, foi assim que passei a alimentar minha coragem e pontuar o ponto final. As dúvidas, o medo, nunca cessaram. apenas se enfraqueceram. Enfim, tudo se foi e respirei aliviado. Esforcei-me e vejo seu esforço, vejo também que esse não é seu personagem ideal, talvez você ainda não saiba, só você ainda não sabe. Quero te ajudar a se ajudar, quero te dizer o que você me disse, você não é assim, não é isso que você quer, não é isso que você busca e você sabe. Alimente sua coragem. Ofereço-te um pouco da minha. Ofereço-te também as minhas mãos, quando precisei as suas estavam lá.

A cesta transpassada, sempre no mesmo braço do antigo relógio parado, carregava algumas dezenas de rosas coloridas. Caminhando sem pressa, sem anseios, ele buscava algo que só encontrava além de um olhar. Qualquer hora, era a hora e ela não passava despercebida por seu olhos cansados, caídos e esbranquiçados. Houve um tempo, um longo tempo aliás, que ele vendia rosas, hoje as distribuía. Cada rosa daquela, era digna de muito esforço, muita bondade, cumplicidade, sabedoria, amor. Cada rosa daquela era digna do império que ele construiu. Agradecimento. Era a resposta na ponta da língua quando alguém o questionava do motivo daquilo, mas essa era só uma parte da verdade... Eu ganhei uma dessas rosas. Eu olhava fixamente para algum ponto da praça e pensava em muita coisa, porém não conseguia pensar em nada concreto, senti uma presença ao meu lado e lá estava ele, com a cabeça levemente inclinada para baixo, me oservando por cima do óculos, não obtive reações, apenas olhei em seus olhos também. Entregou-me uma rosa, dois toques no meu ombro e saiu. Intuitivamente quis sentir o seu perfume e notei um mini cartão em seu embrulho. Intuitivamente abri pra ver o que havia escrito... “Você é muito mais que isso”. Depois desse dia eu entendi a outra parte da verdade.

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Acabei me perdendo.
Me perdendo por aí,
Em pensamentos,
Em sentimentos,
Em lembranças.
Me perdi nos outros.
Me perdi dentro de mim.
Fui tantos, que acabei não sendo nenhum.
Eu corri tanto...
Naveguei, voei,
Chorei, briguei, impliquei,
Escrevi e desenhei.
Quis tanto ser luz
E queimei...
Como a lâmpada que queima,
Vencida pelo prazo de utilização.

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Mesmo que meus olhos não te vejam
Meus ouvidos não te escutem
Meu corpo não te toque
E mesmo que eu não sinta seu cheiro
Meu coração ainda te sentirá
Sentirá sua presença
Sentirá a vibração da sua voz
Sentirá o calor do seu corpo
Sentirá seu cheiro
Ah sim!
Ele sempre sentirá...

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Tudo que eu preciso é de uma xícara de café
Uma noite escura, sem lua, sem estrelas, só nuvens
Uma janela de vidro que se extende do teto ao rodapé
Alguns ruídos, daqueles que se ouve mas não se escuta
E um prédio do lado de lá...
Para começar a pensar que cada andar daquele
Guarda tantos mundos diferentes
E cada mundo desse guarda tanta vida dentro dele
E cada vida dessa guarda tanta história
Meus olhos se apertam numa tentativa fracassada de entende-las
Mas as paredes que o edificio sustenta são densas demais
Não permitiram que eu entrasse
"Ele deve sentir-se forte" Penso
"Não é..." Respondo
"É" Penso
"Não precisa" Respondo
O que talvez ele não perceba é que ele deixa brechas, frestas, janelas
Que são uma porção de olhos piscando o tempo todo
Através deles posso descobrir muito
Alguns mundos são verdes e floridos
Outros são modernos, limpos e arejados
Alguns estão vazios
Outros em construção
Neste momento estou tão alucinado
Que me torno o prédio de cá
Tentando tocar o prédio de lá com uma das mãos
Ao imaginar que alguém daquele lado tenta me decifrar
A ponta dos meus dedos tocam a parede de vidro
Meus olhos vibram agora ao olhar meu próprio mundo
Eu sou um outro mundo
Carregado de vida, carregado de histórias
E o que essas histórias estão dizendo?
O que minha janela está mostrando?
Sou capaz de enxergar o que estou transmitindo?
Veja bem, pense bem
Sim ou não?

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Uma rua comum, um prédio comum, uma janela comum com uma cortina comum, uma pessoa comum, de olhar bem comum, contemplava o céu e acreditava no seu sonho incomum.

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Caminhante, alucinado pela constelação de belas estrelas cintilantes. No horizonte a melhor imagem me mostrava você. Fui em sua direção, você sorriu e fechou os olhos. Um abraço apertado, o Id e o Ego, “intertextualizando-se” num contexto de dois ponto um e ponto.

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Não queria admitir, mas morri ali. Sou uma árvore seca que contempla o céu e as estrelas, sem esperança de um dia novamente ter folhas, flores ou frutos.

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Uma mão que se estende ofertando ajuda, nem sempre tem o melhor propósito. A lei da atração age, especificamente, pelas intenções por traz dos sorrisos maliciosos, dos olhares furiosos ou daquelas falsas expressões de piedade. Ondas involuntárias e invisíveis são lançadas constantemente de nós, seja do nosso coração, mente, alma ou da mais profunda vitalidade da aura. Tecnicamente impossível enganar seu real desejo. Quanto melhor forem nossas intenções, somadas as nossas melhores ações, melhores serão as reações, mesmo que indiretamente, melhores com certeza.

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AMOR - Enlouquece a minha calma, ilumina a minha alma.

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O primeiro fato do dia, abrir os olhos e constatar: "ESTOU VIVO". Felicidade ou infelicidade, ainda estou vivo. Minha alma está vinculada a um corpo para uma experiência humana, um aperfeiçoamento constante, que se findará na conclusão de uma etapa, uma missão talvez, que por certo, não devo estar pronto. Na desenvoltura do contexto, sou arrebatado por diversas dúvidas. Quem sou eu de verdade? De onde vim e para onde vou? O que devo fazer hoje? O que devo fazer amanhã? E o ontem, para onde foi? Estará alguém guardando-o? Me acompanhando? Me ajudando? E a tal missão, será que existe? Quando irei cumpri-la? E depois? Serei simplesmente levado a um patamar onde sístole e diástole já não trabalham mais? Será o juízo final, um decreto capaz de condenar-me a eternidade? Há uma infinidade de suposições para uma infinidade ainda maior, se isso é possível, de questões. Trivial, porém verdadeiro é o ditado: VIVENDO E APRENDENDO. Amanhã provavelmente eu ainda esteja e vivo e, juro, tentarei sempre descobrir um pouco mais.

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Meus braços abrem sutilmente como asas
A brisa brilha meu corpo a seu favor
As flores murmuram uma linda melodia
Acanhadas pela falta de instrução
Coloridas de ousadia
Em tão bela canção
Ah se eu pudesse voar!
Livremente pelos céus me acorrentar
Livre, liberta liberdade que me aprisiona
Por si mesma em plena decolagem
Quanto mais longe, mais perto
Quanto mais livre, mais preso
Pouso na linha do horizonte
Esperando a chuva passar
E me lembro que não posso voar
Mas eu posso sonhar
Poderei então novamente voar

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Ainda é tempo, há tempo, dá tempo. Eu sou o dono do meu tempo.

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Convivendo com demônios.
Aprendi que algumas coisas na vida são para sempre. Você pode lutar para desfazer, ignorar, desenhar por cima, mexer, fuçar, desmontar e montar novamente, mas ao olhar no espelho percebe que permanece o mesmo, sempre o mesmo, talvez até pior, ou um pouquinho melhor, depende do grau de sua autoconfiança, do seu ego, do seu ânimo. A verdade é que fisicamente nada foi alterado, o que muda é a maneira pela qual enxergamos as coisas, o foco destinado, o conteúdo adquirido, o tempo.

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Dizem que devemos sorrir em momentos de difiuldade.
Dizem que não devemos expor nossa felicidade, a fim de evitar maus olhares.
Dizem "que rir de tudo é desespero".
Dizem que não sorrir é falta de "iluminação".
Dizem que as mulheres são mais sorridentes...
Dizem que o sorriso deixa rugas evidentes.
Sorrir é uma linguagem corporal facilmente identificada.
Sorrir move muito mais que alguns musculos da face.
Gera energia, vibração, luz.
Eleva a autoestima, a confianças, o ânimo.
Reduz o estresse, o medo, a vergonha.
Sorrir induz um outro sorriso.
Sorrir é um ato cultural, regional, pessoal,
Que não impede a espontaneidade e pureza de um verdadeiro sorriso.
Há quem não possa, definitivamente, sorrir.
E nesses casos, teríamos muitos sorrisos ocultos...
E ainda teríamos uma interpretação muito errada do todo.
Qual é a sua regra?
Qual é a leitura que você tem feito dos sorrisos?
Ou da falta deles?
Qual é o seu sorriso?

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E se não existissem espelhos, câmeras ou quaisquer outros objetos que refletissem uma imagem? E se não soubessemos como somos fisicamente, tendo apenas uma pequena noção através de obras da natureza? E se essas características físicas realmente não tivessem nenhuma iportância? Certamente passaríamos a afiar o que há por dentro, aquilo que sabemos que temos, porém não alimentamos por falta de confiança, autoestima, por buscar um padrão imposto e tentar, sem sucesso, encaixar-se a ele. Essa voz que nos motiva diariamente seria a de tom mais alto. Talvez a soberania dessa voz nos traria a prepotência, o que não eximiria erros. E se o fracasso fosse inevitável, existiria apenas uma razão: SUAS PRÓPRIAS AÇÕES, assim seriamos educados a assumir exclusivamente uma culpa, sem máscaras, isso nos ensinaria a humildade, porque errar é algo comum e a nossa voz interior sabe, aceita e nos consola, mas há lá fora o medo da não aceitação, o orgulho, que nos leva a atribuir culpas a não culpados. Uma espécie de SUJEITO OCULTO, sabemos quem é, mas não o vemos. E se esse fosse o caso, teríamos mais cabeças elevadas, menos "e se...", mais ação. DESTEMIÇÃO¹

¹Ato de coragem, valentia - Ação daquele que é detemido.

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Sou um antigo guerreiro dos céus. Luto pelo bem, pela justiça, pela liberdade, pela progressão, luto pela alma dos seres humanos no cerco dos céus. Não sou do tipo que oferece a outra face quando uma delas já foi golpeada, muito pelo contrário, nesses casos, liberto o monstro que carrego dentro do peito e com muito custo consigo contê-lo. Sou uma arma, fui treinado para isso, não sou o Salvador. Meu dever é lutar e faço isso até o fim, literalmente, até porque nossos inimigos não poupam forças para nos ver cair. Sou um dos anjos mais severos da legião, fui advertido diversas vezes, quase fui expulso, porém, por questões políticas, é preferível que eu esteja lutando pelo lado de cá. Essa força, essa ira, perante a conduta celestial em que me enquadro, nunca foi bem vista, mas também nunca me condenaram, chamam de fragilidade e constantemente me mantêm sob avaliação. Conviver com isso já é sentença suficiente e, na verdade, a situação nem sempre foi essa...
Quando afirmo ser um soldado celeste, que guarda os portões dos céus, talvez você pense que sirvo ao Senhor Deus, não se engane, isso não é verdade. Há uma grande hierarquia, altamente verticalizada, na qual, eu, estou bem próximo da base, Ele, bem no topo, na ELITE DO UNIVERSO. O ápice da pirâmide. Neste intervalo, há tanta farsa, que poucos podem imaginar, contudo, muitos estão envolvidos. Uma capacidade admirável de fingir, calcular, manipular e “passar a perna”. O universo é muito maior do que supúnhamos enquanto meros mortais.
A Elite é composta pelos seres mais desenvolvidos, criativos, poderosos e milenares de todo o universo. A trajetória é longa e possível, dificílima. Eu tentei... E esse foi o gatilho que despertou o demônio em mim. O cheiro do enxofre. Os vultos das sombras. Os ecos dos gritos no infinito. Vi demais, descobri demais, me envolvi demais e instigado pela essência do mistério, perdi o controle... “Cautela, siga as regras ou perderá suas asas!”. Foram com essas palavras que me abriram os olhos. Eu não estava sozinho, ainda assim, éramos a minoria e não havia muito a se fazer. Considerei várias hipóteses, recuei a todas elas, porque havia muito em jogo.
Eu parecia petrificado, o coração em puro gelo, o cenho franzido, o olhar firme, revoltado. Dividido entre o bem e o mal, a força e a fé. Eu voava sempre à frente a fim de evitar conversas, qualquer maldita informação de toda aquela falcatrua me trazia sangue nos olhos e me deixava furioso, era necessário evitar. Nunca fui de muito amigos mesmo, que diferença faz? “Covarde!”. Uma voz dizia gritava em minha mente o tempo todo. Passei a fazer mais rondas do que necessário, vasculhar torres de imensos castelos, andar pelos cantos, observar de longe, encurralar e matar... Por mais sorrateiro que fosse, foi inocente da minha parte, pensar que eu não estava sendo observado. Fui abordado... No breu da escuridão... No meio do nada...
- Tenho uma missão pra você. – disse o individuo.
Forcei os olhos tentando vê-lo, sem sucesso.
- Você é misterioso e sombrio, é observador e forte o suficiente para mudar o mundo.
Abri a boca e ele prosseguiu tocando levemente e rapidamente o centro do meu peito.
- Não diga, suas vibrações falam por você, aguarde instruções.
A voz foi se distanciando, e o eco me trouxe um “desafio aceito”.
Ainda não sabendo bem o que aconteceu ou o que deveria fazer e novamente instigado pelo mistério, voei ao meu abrigo e repousei.
Algumas coisas nunca mudam.
Despertei logo. Estava em um lugar apertado, de pouca luz, não conseguia respirar, senti o coração acelerar. Tentei gritar e não havia voz. “O que está acontecendo?”, pensei. Definitivamente não era o lugar onde adormeci. Tentei me acalmar, me concentrar, lembrei daquele individuo, da missão, o toque no peito e bem longe ouvi alguém dizendo repetidamente: “Vamos, vamos, rápido, ele já vai nascer”.

Temos tudo? Não, não temos tudo que queremos. Queremos mais do que precisamos. Precisamos aprender a querer menos. Menos não é a falta de mais. Mais que muitos que não tem nada e são melhores que muitos que tem muito. Não alcançar o que se quer, se frustrar e categorizar isso como "pior", não é uma opção. O pior passa e percebemos que o melhor surge. O melhor não precisa de tudo, não quer tudo, ele já tem. A linha que diz que já tenho tudo, vem antes de todas, mas só é lida no final.

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Se as paredes têm ouvidos, têm olhos também!
Já contei quase QUARENTA...
E propenso a aumentar
mesmo o roteiro dizendo ser regressivo.
Isso é um caos.
Se as paredes têm ouvidos, têm mãos, têm boca e têm voz!
Têm o batuque da panela cantando a saída do "Seu José".
Se as paredes têm ouvidos, deveriam ter nariz...
Mas os narizes estão encobertos, estão proibidos de respirar.

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Emparedados
Embebedados
Encrencados
Ela o provocou
Ela o desafiou
Ela o agrediu
Com copo, com panela, com talher
Ele se defendeu...
Todo mundo se machucou
A polícia chegou
E todos se foram...
Na delegacia, Maria da Penha
Ela saiu
Ele ficou
Encrencado
Embebedado
Emparedado

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Dia a dia
Um dia
E mais um dia sem se expor
A quietude do momento
O momento de agonia
A agonia furada...
Inquietude
Que me permite voar
Em um espaço de retas paralelas
Limitantemente ilimitado
Um verso
UNIverso

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Hoje, você é o vento
E eu te amo
Você é invisível, eu sei
Mas escuto a sua voz
Sinto seus cheiros
Um dia mais doce
Outro mais feroz
Você passa
Leva histórias
Você volta
E traz saudade
Você vive em todo canto
Passa pelas menores frestas
Se faz presente a cada segundo
Principalmente aqui dentro de mim
Dentro do meu coração
Abro as cortinas
As janelas
Abro os braços e te abraço...
Você desliza
Você foge
Me despeço
Mando um...
Mando um sopro
Um sopro como um beijo

O silêncio é um bicho de sete cabeças.
A primeira cabeça se afirma indiferente.
A segunda diz que a primeira finge indiferença, mas na verdade ela está nervosa e chateada.
A terceira diz que o caso da primeira é puro orgulho.
A quarta concorda com a terceira e ainda complementa: "O orgulho a impede de reconhecer seus próprios erros."
A quinta cabeça se acha superior as outras, mais madura, desenvolvida e acha perda de tempo toda essa especulação sobre a primeira.
A sexta não se manifesta, raramente diz algo, porém em seus pensamentos ela arquiteta um plano para dominar as outras ou, quem sabe, ser um bicho de uma cabeça só.
A sétima e última cabeça chama a atenção das "irmãs" e afirma: "Ela é indiferente!."

Inserida por eriecsoulz