Biografia de Bruna Vieira

Bruna Vieira

Bruna Vieira nasceu em Leopoldina, no interior de Minas Gerais, no ano de 1994. Aos 15 anos transformou um fora que levou do namorado em um blog que logo conquistou inúmeros fãs virtuais.

Com o sucesso de seus posts, Bruna reuniu seus textos e publicou seu primeiro livro, “Depois dos Quinze”. Em seguida vieram: “De volta aos Quinze”, “A Menina Que Colecionava Borboletas”, “De Volta aos Sonhos”, “Um Ano Inesquecível” e “Quando Tudo Começou”.

Bruna hoje vive e São Paulo, se tornou colunista da revista Capricho e é seguida por milhões de fãs no Facebook, no Twitter, no Instagram e no YouTube, onde tem um canal em que publica vídeos com dicas de aplicativos, viagens, maquiagem, moda, experiências pessoais etc.

Acervo: 27 frases e pensamentos de Bruna Vieira.

Frases e Pensamentos de Bruna Vieira

Lembranças

Ontem quando acordei me lembrei de você. Não me pergunte o motivo porque ele não existe, ainda não o inventei. Voltei à última vez que e meus olhos conseguiram te seguir, mas subitamente me lembrei do momento em que você sumiu de minha vista. Perdi a vontade de levantar, fechei novamente meus olhos e tentei voltar a dormir, pelo menos você estava perto de mim, em meu sonho. Mas não é sempre que consigo continuar os meus sonhos, e como estou falando de você isso parecer se tornar impossível. Respirei fundo e me levantei. Abri meu guarda-roupa, seu perfume. Percebi então que não foi só em minhas lembranças que você ficou. Ainda conseguia sentir o seu perfume na madeira, e aquilo não foi muito legal. Sua letra estava em minha parede, no meu espelho, na minha agenda, na minha pele... em meu coração. Suas promessas ainda mantinham a minha esperança viva, mas ela morre a cada dia, a cada tarde cinza, a cada noite sem estrelas, a cada vez que demoro a dormir... Seu fantasma ainda me assombra.

Acredite

Eu poderia contar todos os meus segredos para você, dizer sobre todos os medos que tenho, sobre a agonia que sinto nas tardes de domingo e sobre as saudades que sinto na manhã de segunda. Mas sei que isso não basta, eu teria que te provar com atitudes. Eu poderia esquecer algumas regras, deixar alguns limites de lado, mas sei que talvez isso não seja o bastante. Talvez eu diga mais do que faça, mas algumas palavras têm mais poder que algumas atitudes. Feche seus olhos e apenas deixe acontecer. Não espere tanto assim de mim, não quero ser a causadora de suas frustrações. Da mesma maneira que vim posso ir. Não que isso esteja em meus planos, muito longe disso. Apenas acredite no que eu digo. Eu não costumo mentir.

Adeus

Dessa vez foi diferente, eu disse adeus. Caminhei até sumir de vista, lentamente para que não doesse tanto. Não adiantou, sei que doeu. Me sinto péssima por isso, não é tão bom quanto eu imaginava estar do outro lado. Deixar, e não ser deixada. Não queria que fosse assim, mas foi o que eu fiz. Você sabe, as vezes eu faço coisas sem saber direito, você mais do que ninguém deveria saber disso, você foi uma delas.
Eu não te enganei desdo começo, eu gostava de você. Como posso explicar? Você era tudo que eu precisava. Não tinha os defeitos que me assombravam e ainda cheirava muito bem. Mas isso não foi o bastante. Talvez nossa história seja literalmente daquelas vividas de longe, na lembrança e na distancia. É triste mas é minha teoria sobre a gente, sobre o nosso destino.
Guarde tudo que ainda resta de mim em você, se lembre pelo menos uma vez por dia de como eu era especial. Não quero fazer parte daquilo que você quer esquecer. Você também não quer isso.
Eu ainda tenho medo que você acredite que nada era de verdade. Porque era. Você me fez feliz, só não conseguiu me segurar. Eu escapei entre seus dedos e defeitos. Não se sinta mal, você não é o primeiro, nem provavelmente será o último. A culpa não é sua, nós nos os encontramos em épocas erradas. Você queria a liberdade da juventude eu a prisão dos pensamentos. Nos afastamos sem perceber, e você sabe, quando a única coisa que une duas pessoas é o passado não existe futuro.

Dias de chuva

O sol, assim como eu, parece ter tirado umas férias.
A rua parece pedir socorro, se afogando em tanta água.
As crianças não correm na rua, os cachorros não cheiram os postes
e os passarinhos não entram pela janela para roubar comida.
Pela janela só tem entrado o vento que em mim provoca calafrios.
Do sofá para a cama, da cama para o computador.
Isso sem contar as compulsivas visitas a geladeira.

Já fiz e desfiz minhas unhas milhões de vezes,
Já arrumei meu quarto, fotografei as nuvens e dormi sem sono.
Já escutei meu Cd's antigos, e foliei as revistas.
Já acabei com os doces da geladeira,
Já tentei estudar, já consegui enrolar.
Já beijei meu espelho, já cortei o meu cabelo.

Aqui dentro as coisas parecem não acontecer.
A parede ainda não mudou de cor e a porta não consegue se abrir sozinha.
Esperei uma visita inesperada, mas não aconteceu.
Os dias foram passando, e eu fui agonizando.

E assim foram meus dias de chuva.

Não quero que esse texto seja, só mais um dos milhares que fiz pensando em você. Não é justo. Você mal sabe da minha existência, e eu vivo pela sua. Me mantém por perto, e nem percebe isso. Não chega a ser o vilão da história, mas faz sempre a mocinha sofrer. Caso você não saiba, histórias de amor não são assim. Você tem ela, e eu não tenho você. Quando a beija, posso sentir seus lábios sobre os meus. Juro, às vezes consigo sentir seu gosto. É bom, mas não o bastante. Quando eu olho no seus olhos, você me faz invisível. Talvez tenha algum tipo de super poder, ou seja só desatento mesmo.

Eu sou sua estrela, e você nunca olha para o céu.