André Villas-Bôas

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⁠Sentei à margem do rio
Do cais espreitei o cais
Da nascente para Foz
Corrente inquieta
Barcos inertes

Observei minha tela
Emoção fluiu na inquietude
Razão ancorou na estaticidade
Distanciei os pólos do vislumbre

Legitimei a inconstância
Autentiquei a impermanência

Fechei as janelas da alma
Clamei por equilíbrio
E meu córtex reverenciou o rio

Chorei, lembrei de você
Olhei para o horizonte
E minha razão já estava longe

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É difícil aplaudir, reconhecer, elogiar, concordar, torcer de coração e desejar um parabéns com sinceridade. É difícil interagir com a inteligência, quando a genialidade é proferida por outras mentes. É quase impossível vibrar com a vitória alheia. A egolatria não permite, e a inveja existe por mais que seja negada a todo momento.

Por outro lado, é fácil entender que o progresso de alguém só pode incomodar o acomodado. É fácil perceber que a felicidade ao redor só vai fazer mal, se você estiver de braços dados com a infelicidade. É totalmente possível alterar o mindset egocêntrico por aquele sentimento legítimo de admiração. A egomania pode ser rechaçada, e a avidez vai inexistir se for negada a todo momento.

Vá ser feliz e vibre quando perceber a felicidade estampada no rosto de alguém. Sorrisos precisam percorrer o mundo sob a forma de contágio.

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Fulgurei no picadeiro ao transformar dor em metáfora. Maquiei a minha retórica e retoquei a sua anáfora.

Recitei tais repetições ao esgotar minhas alegorias. Evitei as contradições e mergulhei na poesia.

Cunhei minha resiliência ao acordar da letargia. Carreguei as raízes nas asas e abdiquei da nostalgia.

Amputei um passado longínquo ao bancar tal decisão. Alinhei o que era oblíquo e persisti na fulguração.

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A rotina encaixa, percebemos alguns passos fora do compasso e nos apoiamos nas referências para seguir em frente - mesmo que o mundo esteja diferente.

Nossa mente se adapta, sonhamos acordados e nos distraímos com coisas completamente desconexas - algumas pessoas estão reticentes.

Estamos longe do que era normal e mais perto de tudo que achamos certo. Ao passo que nossa mente se distancia do coletivo, nos aproximamos individualmente daquele que nos criou - algumas pessoas estão descrentes.

A lucidez e a realidade ao nosso redor cobram respostas intuitivas. O instinto vital nos impulsiona para o nosso propósito, o ontem desmorona e o hoje exige criatividade - algumas pessoas estão carentes.

Embora a diferença, a reticência, a descrença e a carência nos tornem desiguais, precisamos emoldurar o nosso amanhã - mesmo que o mundo esteja doente.

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A bossa virou funk
Rock, sertanejo
O idiotismo está punk
Rima pobre com cortejo

Tiririca no plenário
Milton sem bandeira
Kevinho visionário
Raul na geladeira

Cultura genocida
O Brasil da fanfarrice
Da milícia latrocida
Que saudade da Clarice

A burrice embriaga
Chico entorpecido
A asneira arrebata
Caetano absorvido

O reggae sem skunk
Inteligência sem ensejo
Cretinice, cyberpunk
Insipiência sem despejo

Presidente que conspira
Pátria amada que repele
Aliciamento que inspira
Um descaso, Mariele

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Forjei a coragem do meu semblante com a tristeza da minha alma e quebrei a promessa de nunca mais anoitecer. Um borrão cinza no gigantesco azul.

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Há dezesseis anos eu me descobri pai de menino. Sempre tive muita intuição, principalmente durante minhas horas de quietude. Portanto, não só intuí o gênero como também já sabia que ele seria enviado e curado por Deus. Assim como da primeira vez, também foi algo muito natural, orgânico e incondicional. Minha disponibilidade para amar meu filho e o seu universo foi e sempre será infinita, e nossa história já começou prematuramente. Foram apenas sete meses de gestação e quase um mês na UTI Neonatal para ganho de peso.

Quase que por um lapso, abandonei as trevas do egoísmo e caminhei na direção da luz do altruísmo. Me despedi dos meus recifes egocêntricos novamente, e saí gritando para o mundo que Deus agora tinha confiado um de seus anjinhos aos meus ensinamentos. Já era mais maduro na ocasião, mesmo assim evitei lançar os dados e deixei Ele me mostrar o caminho, assim como fiz no nascimento da minha primogênita.

Quando algo mágico acontece pela segunda vez e alguém – também mais importante que você próprio - cai nos seus braços, você se reinventa de novo, se recomeça mais uma vez. Foi aí que me vi com a responsabilidade dobrada – e mais calejado – me preparei para o que estava por vir.

Depois de algum tempo você entende a diferença entre andar de mãos dadas e andar de mãos algemadas. Entende que amar não significa cobrar, prender ou até mesmo se apoiar em um estereótipo falido. Entende que presença nem sempre significa liberdade. E entende também que amor não é algo angariado contratualmente. Ninguém é livre parcialmente. A parcialidade aqui pode colocar o “ter” na frente do “ser”, e assim como anseio para sua irmã (e já escrevi isto para ela), desejo profundamente que o meu menino seja tudo que ele sempre sonhou. Pois é, resolvi colocar a liberdade na frente do amor, e por mais que este espaço me consuma, meu consolo é muito maior ao ver o quanto você está crescendo lindo, inteligente e responsável.

Hoje no dia do seu aniversário, afirmo que minha saudade virou orgulho e que meu coração (assim como a porta da minha casa), também estão escancarados para a essência e o amor do meu eterno Raphael.

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Abundância por todos os lados
Vangloriamos nossa cegueira
Plenitude escoando nos ralos
Reduzimos nossas fronteiras

Morremos de sede em certo mar
Águas de indiferença
Perdemos as asas em pleno ar
Céu de pura descrença

Nós, era eu contra você
Tudo sem "quê" nem "porquê"
Pedras formando um buquê
Obrigado, não há de quê

E nesta prosa, perdem todos
Ao escravizarem suas carcaças
E nesta lábia, fracassam os tolos
Ao admitirem suas desgraças

Troquemos nossa cegueira
Pela clarividência
Nossa limitação
Pela nossa abrangência
Nossa denotação
Pela nossa anuência
Saímos da contramão
Pela convergência

Não somos escravos
Desgraçados
Somos filhos de Deus
Não somos bastardos

Toda correção é viável
Enfim, finalmente, afinal
Retificação é fiável
Inoportuno é o ponto final

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Meus olhos choveram
Quando perdi você
Os lábios tremeram
Pois não pude te ver

Parte do que sou, extirpado
Silêncio ecoou, gritado
O vento levou, cremado
Sua alma elevou, curado

Minhas mãos escreveram
Quando lembrei de ti
Os dentes cerraram
Quando tentei sorrir

Agonizei quando percebi
Morri depois que partiu
Renasci assim que entendi
Aceitei o que Deus decidiu

É vida que segue
Mesmo longe de ti
E onde estiver
Sei que zela por mim

Inserida por andre_villasboas

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Eu e o horizonte
Um fio invisível
Dois gêmeos siameses
Simbiose perfeita
Escambo incondicional

Descanso as retinas
Clamo por inspiração
E tudo ao redor goteja
Pinga, destila

Escancaro meu cerne
E as palavras me molham
Encharco de criatividade
E simplesmente escrevo

Sempre foi assim
Registro autoral
O entorno, interpretativo
O adorno, contemplativo
Só me expresso

Banho diurno, alma lavada

Alforria das folhas de gaveta
Metamorfose, aviões de papel
Serei descortinado?

O ceticismo celebra
O ostracismo agradece
O anticeptismo expõe
O talento resplandece

E somente o tempo
Juiz da sentença
Senhor do deferimento
Saberá o futuro

E eu, poeta presente
Em vida, na morte, talvez

Que venha o que vier
Que seja o que for
Advogarei pelo anticeptico
E conduzirei meu lado cético
Ao banco dos réus

Que assim seja

Inserida por andre_villasboas

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Quem me dera decifrar
A intimidade codificada
Poderia potencializar
A sensibilidade inesgotável

Quem me dera entender
O coração intervalado
Poderia externalizar
A febre interna que não cede

Oxalá, eu tivesse
Esta habilidade sensorial
Revigorizaria minha mente
Transcenderia a obviedade

Oxalá, eu tivesse
O dom da racionalização
Endureceria minhas emoções
Amoleceria duras razões

Eu escreveria o belo inimaginável
Dissertaria o airoso extraordinário
E atropelaria a pobreza midiática

Enquanto isso
Minha mente prosa
Meu coração poesia

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Antes romances e dramas baseados em realidade, que ficções recheadas de conversa. Nossa história não precisa de personagens fictícios, mas de protagonistas reais.

Autenticidade de dentro para fora, genuidade de fora para dentro e legitimidade de cara lavada. Sem scripts, medos ou âncoras.

Nada que nos acorrente a uma única cultura ou nos algeme em um único lugar. Tudo que possibilite imprimir nossas digitais nos lugares e pessoas que tendem a figurar nos capítulos que ainda escreveremos juntos.

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Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras, e alguns cenários para ensinar sobre a gratidão do despertar.

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Lindo mundo
Dentro de mim

Mundo sincero
Rodeado de hipocrisia
Mundo altruísta
Ladeado de egoísmo
Mundo intenso
Sitiado de preguiça
Mundo transparente
Cercado de escuridão

Sou o que sinto
Vivo o que penso
Implodo quando frustro
Explodo se reconsidero

Sou o que sou, extinto
Desequilibro, descompenso
Esclareço se ilustro
Resiliente quando espero

Belo acervo
Dentro de mim

Abundante verdade
Rodeada de mentira
Abundante benevolência
Ladeada de ganância
Abundante jovialidade
Sitiada de inveja
Abundante clarividência
Cercada de dúvida

Sou eu, rei de mim
Sem reinado, influência
Sou o que sou, grande jardim
Sem gramado e indulgência­­

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⁠Minha pressa de prosperidade cedeu espaço para conjectura. Sem presumir que as coisas caiam do céu, que pessoas sintam minha falta espontaneamente, muito menos que meu coração venha a se arreganhar para o mundo.

Mas especular que meus sonhos e valores sejam recebidos e distribuídos no tempo certo.

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Chico Buarque escreveu uma certa ópera e eu remeti a canção ao meu pai. Na letra existe uma analogia entre o malandro de blusa listrada e o malandro de gravata. Apesar de ele utilizar gravata, a honestidade sempre estampou seu peito com listras bem visíveis. E dessa forma, eu o imaginava como um malandro às avessas - índole, valores e princípios intactos.

E nesta imaginação, uma confluência de personalidades.

Pais, somos
Tais cromossomos
Honestos, vagamos
Desacobardamos

Um perde pra vida
Outro cede pra morte

Ambos descrentes
Nossa miopia, perdão
Tais inocentes
Nossa utopia, bordão

Inserida por andre_villasboas

⁠Eu sou
trovador, cavaleiro
e na minha vanguarda
virei forasteiro
vesti minha farda
decidi meu roteiro

Coração devassado
evoquei pensamentos
sem meu pragmatismo
meus desdobramentos
e o meu empirismo
empoderamento

Menestrel, visceral
conservei o lirismo
nasci medieval
conservadorismo
minha credencial
sem pioneirismo

Eu sou
poeta, conteporão
criador, criação
e na minha vanguarda
vesti minha farda
com a minha versão

Inserida por andre_villasboas

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Lembrei do verão
E floresci, primavera
Muitas folhas ao chão
Fechei minha janela

Descortinei,singelo
Forma de expressão
Extraí o mais belo
Pus em uma oração

E de três em três meses
Minha constatação
Eu, plebeus e burgueses
Somos todos pagãos

Outono se afasta, propício
O frio se instala, indício
Inverno de julho, início
O sol se afasta, solstício

Inserida por andre_villasboas

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Minhas ideologias não são esquizofrênicas, apenas muito discrepantes das que me rodeiam com certa teimosia. Chego a confundir a teima com carma, mas logo dissipo a energia que me leva a apontar o indicador para supostos deslizes regressos.

Tudo que transpiro é legítimo e intenso, e legitimidade com intensidade não abre precedentes para gotas de equívoco. Amor e amizade não são sentimentos banalizáveis, algo descartável ou utilizável apenas para satisfazer o bel prazer de um dos lados da história. Ratifico tal percepção ao acessar minhas gavetas repletas de consciência, subconsciência – e porque não – inconsciência coletiva.

Há quase cinco décadas venho me intoxicando com barbitúricos intangíveis e abstratos, que também extirpam a plenitude dos seus destinatários - dia após dia. É como se eu vivesse em uma quimio recorrente, algo plantado para aniquilar toda minha alegria - homeopaticamente.

Com a idade me dei conta deste calvário tóxico e comecei a revirar tais gavetas sem aquela impulsividade adolescente e, por esta única razão, encontrei o cerne que afoga meu âmago com bolhas de angústia – vários frascos do veneno que sequestra minha essência e apaga a estrela que deveria irradiar luz.

Segurei os frascos com meus pensamentos mais lúcidos, abri minha mente com certo receio, e percebi o rótulo que estampa o casulo deste aprisionamento triste e escuro. Um princípio ativo que joga para o ostracismo todo o brilho de uma alma que nasceu para brilhar: “frustração”, dor causada pela ausência de reciprocidade.

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Escrever é meu estandarte. Enquanto houver vida, haverá arte.

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Hoje, quando meus olhos choveram, deixei o sol brilhar dentro de mim. Olhei ao redor e as lágrimas secaram no meu sorriso.

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Os melhores bombons estão em caixas novas e velhas. Espero ter o privilégio de contemplar o mundo com as bengalas da prudência, pois criança saboreei o doce da vida.

Nos últimos vinte anos percebi que precisava armazenar suavidade para resplandecer altivez quanto meu rosto já mostrasse sinais de cansaço, e ao desembarcar na terra de Fernando Pessoa, me tornei vizinho da afabilidade, da brandura e da galanteria.

Sentimentos armazenados por aproximadamente oitenta anos, cultivados em barris de carvalho, fragrância exalada e inalada por quem tem a sensibilidade de perceber o quão ­mágico pode ser o odor da gratidão. De quem respira, pela chance de aprender. De quem expele, pela humildade de continuar aprendendo.

Ahhh, como é lindo contemplar a dissipação da amargura oitentista com a naturalidade de quem tem o dom de jovializar sua própria alma. Seres que souberam acumular sabedoria para hoje usufruir da sapiência ao impactar meros mortais, ainda sentados na antessala da sabedoria.

Ao passo que me tornei velho para jovens que me rodeiam, me vi criança ao ser observado pela amizade repleta de marcas de expressão e cabelos brancos. Ancoro meus princípios e valores em uma travessa sem saída, e vivo defronte à dignidade de uma velhice confessada, muito mais bela que outras disfarçadas e esticadas.

Obrigado Rio Douro, das suas margens, do Porto à Baião, tive a honraria de frutificar meu coração e fortificar minha alma ao experimentar a condescendência porta com porta e a benevolência larga e verdadeira.

Hoje penhoro toda e qualquer arrogância de dever cumprido, e me abro para um universo de possibilidades. Anos vindouros, onde também poderei historiar e dividir com mancebos de trinta, quarenta a cinquenta, a honraria que tive ao conhecer a afabilidade chamada de Terezinha, a brandura chamada de Cinda e a galanteria chamada de Lino.

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Coração na boca
Peito apertado
Alma barroca

Tremor nas mãos
Brilho nos olhos
Eixo recíproco

Me despi, escrevi
Discorri anseios
Me despojei, atrevi
Socorri receios

Soletrei verdade
Dissertei fadigas
Em cada frase
Cicatrizei feridas

Fiz paródia
Refiz meu verso
E na discórdia
Incontroverso

Se sou eu, baluarte
Se aqui és minha arte
Clamo com todo respeito

Se gostas do rarefeito
Esqueças o “à la carte”

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Nas asas do tempo
a tristeza voa.
No rabo do vento
meu disfarce ressoa.
Um discernimento,
meu grito ecoa.
Um ressentimento,
esperança destoa.
E minha felicidade,
aragem escoa.

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Durante o seu reinado, Laio, marido de Jocasta, recebeu uma mensagem perturbadora do Oráculo de Delfos: o casal deveria evitar um herdeiro, uma vez que ele estaria destinado a assassinar o próprio pai. O tempo passou e Jocasta acabou engravidando. Laio, mesmo angustiado pela alegria da esposa ao saber que teria um filho, prosseguiu com o conselho dado pelo Oráculo. Édipo sobreviveu e seguiu sua peregrinação em busca de respostas. Apesar de não saber o nome dos seus progenitores, acabou descobrindo que o seu destino era matar seu pai e envolver-se com sua mãe. Uma morte sem ele saber que a vítima era o próprio pai, um envolvimento sem ele saber que a paixão era a própria mãe, e uma Cidade repleta de pragas - castigada por Deus.

Em tempos bem mais recentes, Sigmund Freud, o “Pai da Psicanálise”, trouxe à tona questões como o posicionamento do inconsciente e da consciência, a sexualidade e as relações parentais. Deste estudo aprofundado nasceu o termo “Complexo de Édipo”.

Quando Freud desenvolveu sua teoria, ele explicou Édipo em três tempos. O primeiro diz respeito ao momento inicial, em que a criança está muito ligada à mãe, enxergando-a como uma extensão do próprio corpo. No segundo, explica que o pai se torna presente como uma figura proibidora do cotidiano infantil. Já no terceiro e último, o pai aparece como uma ser repleto de identificação.

A ideia de voltar e recorrer à mitologia foi para mostrar que, em parte, concordo com o psicanalista, pois enxergava minha mãe como uma extensão de mim e percebia o ciúme do meu pai diante da novidade. Bem mais tarde, entendi que o processo é bem mais comum do que parece. Voltamos a venerar nossos pais depois que nos tornamos pais, e isto acontece pelo paralelo que traçamos com o nosso subconsciente.

Tudo que envolve amor precisa ser relevado, assim como o livre arbítrio e o consequente elo firmado entre mim e a mulher mais importante da minha vida. Agradeço a Deus o privilégio - que recebeu do próprio – a alcunha de “minha mãe”. E assim enalteço o privilégio ao me assumir privilegiado.

Inserida por andre_villasboas