Biografia de Millôr Fernandes

Millôr Fernandes

Millôr Fernandes nasce no Rio de Janeiro, no dia 16 de agosto de 1923. Filho do engenheiro Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, por erro de caligrafia do tabelião, seu nome que deveria ser Milton, foi registrado Millôr. Ficou órfão de pai aos dois anos e de mãe aos 12 sendo criado pelos tios.

Com 15 anos começa a trabalhar na revista O Cruzeiro, como repaginador e contínuo. Com 16 anos, teve a primeira oportunidade de exibir seu talento, foi convocado a preencher uma lacuna de publicidade em quatro páginas da revista A Cigarra. Ao conjunto do trabalho ele deu o nome de Poste-Escrito. Assinava com o pseudônimo de “Vão Gôgo”. Em 1943 volta para a revista O Cruzeiro.

Em 1946, faz sua estreia literária com o livro Eva sem Costela - um livro em defesa do homem, e sete anos depois é montada sua primeira peça de teatro, Uma Mulher em Três Atos. Sua coluna “O Pif-Paf”, que depois vira revista, foi considerada uma das pioneiras da imprensa alternativa. Quatro anos depois participa da fundação do jornal O Pasquim, o tabloide incendiário que fustigava a ditadura militar.

Millôr tem mais de 40 títulos publicados, Como dramaturgo, alcançou sucessos como Liberdade, Liberdade (em parceria com Flávio Rangel). Como artista gráfico teve trabalhos expostos em várias galerias de arte do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Fez roteiros de filmes, programas de televisão, shows e musicais e foi um dos mais solicitados tradutores de teatro do país. Irônico, polêmico, com seus textos (aforismos, epigramas, ironia, duplos sentidos e trocadilhos) e seus desenhos, foi um gênio de sua arte. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de março de 2012.

Acervo: 294 frases e pensamentos de Millôr Fernandes.

Frases e Pensamentos de Millôr Fernandes

A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.

Millôr Fernandes

Nota: Autoria não confirmada.

As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.

Millôr Fernandes
Revista Veja 334 (29 de janeiro de 1975)

Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

Millôr Fernandes
Revista Veja 2077 (10 de setembro de 2008)

Viver é desenhar sem borracha.

Millôr Fernandes
Revista Veja 280 (16 de janeiro de 1974)

Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.