Biografia de Júlio Dantas

Júlio Dantas

Júlio Dantas nasceu em Lagos, em 1876. Formou-se em Medicina, mas também se dedicou à literatura, diplomacia e ao jornalismo.

Dentre suas peças, pode-se destacar “A Ceia dos Cardeais”, que foi traduzida para mais de 20 línguas, “A Severa”, “Um Serão nas Laranjeiras”, “Santa Inquisição”, “Frei António das Chagas” e “Os Crucificados”, conhecida por abordar pela primeira vez no teatro português um caso de homossexualidade.

Além das obras para o teatro, Júlio também escreveu livros, como ”Pátria Portuguesa”, “O Amor em Portugal no Século XVIII” e “Marcha Triunfal”. Escritas em um estilo rebuscado, pomposo, que rendeu ao autor algumas críticas, sendo chamado, inclusive, de retrógrado. Porém, se consolidou como um dos escritores portugueses que melhor manejou a língua portuguesa.

Júlio foi Embaixador no Brasil, em 1949. No mesmo ano, lhe foi atribuído o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade do Brasil. O mesmo título lhe foi atribuído também pela Universidade de Coimbra, em 1954.

Como jornalista, Júlio Dantas colaborou no Correio da Manhã, do Brasil e La Nación, da Argentina. Além disso, foi Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, de 1922 até a sua morte, em 1962.

Acervo: 28 frases e pensamentos de Júlio Dantas.

Frases e Pensamentos de Júlio Dantas

Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.

A mulher só ama quando admira; para amar um homem precisa de se sentir inferior a ele.

Quem encontrar na vida o verdadeiro amor, deve escondê-lo, longe do mundo, como um tesouro.

O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.

O amor, para ser belo, não precisa de ser eterno.