Humberto Gessinger

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Pra ser sincero eu não espero de você mais do que educação,
Beijos sem paixão,
crimes sem castigo,
aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Pra ser sincero eu não espero que você minta
Não se sinta capaz de enganar
Quem não engana a si mesmo

Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito,
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos

Pra ser sincero eu não espero de você mais do que educação
Beijos sem paixão,
crimes sem castigo,
Aperto de mãos,
apenas bons amigos...

Pra ser sincero não espero que você me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma ao diabo

Um dia desses, num desses encontros casuais
Talvez a gente se encontre,
Talvez a gente encontre explicação
Um dia desses num desses encontros casuais
Talvez eu diga, minha amiga,
Pra ser sincero... prazer em vê-la
Até mais...

Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.

A vida e uma longa espera do nada

Nada é facil cara, euforia e depressão... muitas pedras no caminho e uma flor em cada mão...

Pra ser sincero eu não espero de você, mais do que educação, beijo sem paixão, crime sem castigo, aperto de mãos... apenas bons amigos

Se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal na minha pele o teu desenho
Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz sombra..

não peça perdão, a culpa não é sua

estamos no mesmo barco e ele ainda flutua
não perca a razão, ela já não é sua
onda após onda, o barco ainda flutua
ao sabor do acaso
apesar dos pesares
ao sabor do acaso... flutua

então, preste atenção: o mar não ensina, insinua
estamos no mesmo barco, sob a mesma lua
no mar, em marte, em qualquer parte
estaremos sempre sob a mesma lua
ao sabor da corrente
tão fortes quanto o elo mais fraco
ao sabor da corrente... sob a mesma lua

âncora, vela
?qual me leva?
?qual me prende?
mapas e bússola
sorte e acaso
?quem sabe (?) do que depende?

Você, que tem idéias tão modernas
é o mesmo homem que vivia nas cavernas...

Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia

Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido

Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez

Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?

Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear

(solidez)

Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder

Na verdade "nada" é uma palavra esperando tradução...

Humberto Gessinger

Nota: Trecho da música "Piano Bar" da banda "Engenheiros do Hawaii".

Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos húmidos
Eu posso estar completamente enganado
Posso estar correndo pro lado errado
Mas a dúvida é o preço da pureza
e é inútil ter certeza

Já não vejo diferença entre os
dedos e os anéis
Já não vejo diferença entre a
crença e os fiéis
Tudo é igual quando se pensa em
como tudo poderia ser
Há tão pouca diferença e há tanta
coisa a fazer
Esquerda e direita, direitos e deveres,
os 3 patetas, os 3 poderes
Ascenção e queda, são os dois
lados da mesma moeda
Tudo é igual quando se pensa em
Como tudo poderia ser
Há tão pouca diferença
há tanta coisa a escolher
é tanta coisa a fazer
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Pensei que houvesse um muro
entre o lado claro e o lado escuro
Pensei que houvesse diferença entre
gritos e sussurros
Mas foi engano, foi tudo em vão
Já não há mais diferença entre a raiva e a razão
Esquerda e direita, direitos e deveres,
os 3 patetas, os 3 poderes
Ascenção e queda, são os dois lados da mesma moeda
Tudo é igual quando se pensa em
como tudo poderia ser
Há tão pouca diferença,tanta coisa a fazer
Tanta coisa a fazer
E os nossos sonhos são os mesmos,a tanto tempo
mas não há mas tanto tempo pra sonhar..
Nossos sonhos são os mesmos,a tanto tempo
mas não há mas tanto tempo pra sonhar..
Tempo pra sonhar
Nossos sonhos são os mesmos,amuito tempo
mas não há mas tanto tempo pra sonhar..
Nossos sonhos são os mesmos,a muito tempo
mas não há mas tanto tempo pra sonhar..
Tempo pra sonhar
Tempo pra sonhar
Tempo pra sonhar
Tempo pra sonhar
Vamos possuir retrato no real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez
Entre o fim do mundo e o fim do mês
Entre a verdade e o Rock inglês

A dúvida é o preço da pureza.

somos quem podemos ser
sonhos que podemos ter

Se você quiser remar contra a mare, tem que remar muito mais forte.

Pra entender, basta uma noite de insônia, um sonho que não tem fim, um filme sem muita graça, uma praça sem muito sol, seis cordas pra guitarra, seiscentos anos de estudo ou seis segundos de atenção.

Humberto Gessinger

Nota: Trecho da música "Pra Entender" de Engenheiros do Hawaii.

Tenho muito mais dúvidas do que certezas, hoje com certeza eu só tenho você

é preciso fé cega e pé atrás, olho vivo, faro fino e tanto faz...

Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia

Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido

Vamos voltar pra aquele lugar
Vamos voltar
Ao tempo em que nada nos dividia
Havia motivo pra tudo e tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades iguais

Quantas vezes eu estive
cara a cara com a pior metade?
A lembrança no espelho,
a esperança na outra margem

Quantas vezes a gente sobrevive
à hora da verdade?
Na falta de algo melhor
nunca me faltou coragem

Se eu soubesse antes o que sei agora
erraria tudo exatamente igual...

Tenho vivido um dia por semana
acaba a grana, mês ainda tem
Sem passado nem futuro,
eu vivo um dia de cada vez

Quantas vezes eu estive
cara a cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive
à hora da verdade?

Se eu soubesse antes o que sei agora
iria embora antes do final...

Surfando karmas e DNA
eu não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errar!

Surfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar...

Surfando karmas e DNA...
na falta do que fazer, inventei a minha liberdade!!
(Engenheiros do Hawaii)

"A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerante"

E tudo ficou tão claro
o que era raro, ficou comum
como um dia depois do outro
como um dia, um dia comum...

Senti saudade, vontade de voltar. Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar. Mas sabe como é difícil encontrar a palavra certa, a hora certa de voltar. A porta aberta, a hora certa de chegar. Eu que não fumo, queria um cigarro. Eu que não amo você, envelheci dez anos ou mais nesse último mês. Eu que não bebo pedi um conhaque, pra enfrentar o inverno que entra pela porta que você deixou aberta ao sair.

Tudo queimava, mas nada aquecia.

Não quero ser o que eu não sou, eu não sou maior que o mar.