Erich Fromm

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A maior parte das pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar.

O perigo do passado era que os homens se tornassem escravos. O perigo do futuro é que os homens se tornem autómatos.

A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza.

A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.

A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que ele é potencialmente.

A ânsia pelo poder não se origina da força, e sim da fraqueza.

Ter esperanças é uma condição essencial de ser humano.

A principal tarefa do ser humano nesta vida é dar a luz a si mesmo.

Inserida por Galathea

Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.

Saber significa ver a realidade em sua nudez.

Valioso e bom é tudo aquilo que contribui para o maior desdobramento das faculadades específicas do homem e que favorece a vida.Negativo ou mau é tudo que estrangula a vida e paralisa a atividade do homem (...)Vencer sua propia cobiça,amar seu próximo,o conhecimento da verdade(diferente do conhecimento não crítico dos fatos)São as metas comuns a todos os sistemas humanistas filosóficos.

Na medida em que aumentam seus poderes, o homem se torna cada vez mais pobre.

O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza... é propriamente dar, e não receber.

O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti.
O amor maturo diz: eu preciso de ti porque te amo.

Erich Fromm
A arte de amar (1956).

O amor é a última e real necessidade do ser humano.

Você tem que parar para mudar de direção.

"A grande escolha de um homem e aquela em que ele se transcende é criar ou destruir, amar ou odiar."

O passo mais importante para chegar a concentrar-se é aprender a estar sozinho consigo mesmo.

A felicidade é a aceitação corajosa da vida.

Morrer é dolorosamente amargo, mas a ideia de ter de morrer sem ter vivido é insuportável.

O amor é uma decisão, é um julgamento, é uma promessa. Se o amor fosse só um sentimento, não haveria base para a promessa de amar um ao outro para sempre. Um sentimento vem e pode ir. Como posso julgar se ele vai ficar para sempre, quando meu ato não envolve julgamento e decisão.

O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias.

Interferir na vida dos outros nos alivia das nossas próprias dúvidas.

O que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha 'vontade' (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de 'esvaziar-se' - o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, 'anular-se e aceitar a vontade de Deus' (...) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso 'medo à liberdade' que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador.
Erich Fromm, "Psicanálise e Zen-Budismo"

O amor maduro diz: Preciso de ti porque te amo. O amor imaturo diz: Te amo porque preciso de ti.

Erich Fromm
A arte de amar (1956).