Condessa Diane

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Nosso verdadeiro amigo é aquele que não nos desculpa nada e nos perdoa tudo.

Toda a paixão tem o seu caminho de calvário.

A coragem vai-se buscar tanto à desesperação como à esperança; não se tem nada a perder ou tem-se tudo a ganhar.

Vai tanta distância da compaixão à caridade como da intenção à justiça.

Tornar público o benefício que se recebeu é tomar o mundo como testemunha da intenção que se tem de ficar reconhecido.

O amor faz-nos viver no futuro quando se é novo, no passado quando se é velho; e no céu durante um dia.

O ciúme é o germe do ódio no amor; mata-o às vezes, fere-o sempre.

A felicidade não se dá, troca-se.

O ciumento é um mártir que martiriza.

A grandeza da afeição pode medir-se pela grandeza das ilusões: tão natural é achar perfeitos aqueles que amamos.

Aquele que nada espera da vida goza como uma surpresa o que ela lhe pode dar.

A ausência só mata o amor quando ele já está doente na data da partida.

O carácter é o que mais difícil se torna de conhecer no homem, porque depende de acasos que no-lo revelem.

A bondade é uma reserva de felicidade, porque deixa gozar a ventura dos outros depois de havermos perdido a própria.

Há pessoas a quem se tem afeição porque agradam, e outras que só agradam porque se lhes tem afeição. Gosta-se mais das primeiras quando estão presentes e das outras na sua ausência.

O que temos de gastar em coragem diariamente para aceitar a vida, dá ideia de quanta coragem todos nós possuímos.

A confiança é a virtude daqueles a quem a ausência separou.

O que torna comovedora a dedicação do cão é que ele a manifesta apenas com provas.

Quando se persiste em seguir o caminho que a nada conduz, é que se estima esse caminho pelo que vale.

A consciência não é nada nas almas onde não é tudo.

Diz-se facilmente mal dos ausentes; deixa-se, ainda mais facilmente, os outros dizê-lo, para não parecermos disso responsáveis.